"Era o meu dever como ministro da defesa deter os foguetes do Hamas"
Esta semana Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas produziu um relatório de 600 páginas, alegando que Israel cometeu crimes de guerra na Faixa de Gaza. O Relatório Goldstone – chamado assim, por seu investigador chefe, Richard Goldstone, afirma que os motivos de Israel em sua operação contra o Hamas, há nove meses, foram puramente políticos. Estou indignado com essas acusações. Deixe-me explicar o por quê.
É dever de toda nação defender-se. Esta é uma obrigação básica que todos os governos responsáveis devem aos seus cidadãos. Israel não é diferente.
Depois de sofrer durante oito anos com lançamentos de foguetes, ainda em curso, onde 12.000 mísseis foram lançados contra nossas cidades, e depois de todos os esforços diplomáticos para deter esta avalanche - era meu dever como ministro da Defesa fazer algo a respeito. É tão simples e evidente como o direito à autodefesa. Por EHUD BARAK
Apesar de tal lógica aludida pelo Sr. Goldstone e sua equipe, nossas ações foram absolutamente claras para milhares de crianças israelenses que vivem no sul de Israel que tinham de estudar, brincar, comer e dormir ao mesmo tempo em que ficavam preocupadas acerca da distância mais próxima para refugiarem-se das bombas. Quando o então candidato presidencial Barack Obama me acompanhou em uma visita à cidade de Sderot, ele disse: "Se alguém estivesse enviando foguetes em minha casa onde minhas duas filhas dormem à noite, eu faria tudo que estivesse ao meu alcance para deter isso. E eu espero que os israelenses façam a mesma coisa”. Pena que o Conselho de Direitos Humanos não estava ouvindo.
Sempre que somos obrigados a defender nossa própria vida, é nossa obrigação fazê-lo de forma que se possa assegurar a proteção das vidas de civis inocentes do outro lado. Este dever torna-se extremamente difícil quando temos de enfrentar um inimigo que intencionalmente planta suas forças em áreas densamente povoadas, armazena seus explosivos em casas particulares, e lançam seus foguetes de dentro dos pátios de escolas lotados e de mesquitas. Em Gaza, chegamos avisando a população civil através de milhões de folhetos, telefonemas e mensagens de texto exortando-os a deixarem a área antes de agirmos.
Assim, quando a missão Goldstone reúne depoimentos de moradores locais em Gaza, governada pelo Hamas, ela se esquece de perguntar-lhes se eles notaram palestinos armados durante a operação israelense, ou será que não percebem que suas testemunhas eleitas de maneira imparcial são conhecidas dos agentes do Hamas, segundo a inteligência de Israel, que começa a questionar a metodologia do trabalho.
Ainda que esteja indignado com o relatório de Goldstone, devo admitir que não fiquei surpreso. É, antes de qualquer coisa, uma declaração política, e não uma análise jurídica.
Este documento vergonhoso foi produzido pelo Conselho de Direitos Humanos, um organismo cuja obsessão com Israel o levou a produzir mais resoluções nos condenando, que todos os outros países juntos. Por suas luzes, os males de Israel superam os dos países como a Birmânia, Sudão e Coréia do Norte.
No seu zelo cego para demonizar Israel, o Conselho produziu um documento que soca a democracia de todos os outros que lutam para defender-se contra o terrorismo. A mensagem transmitida por este relatório é da nova ordem mundial? O terrorismo paga.
No entanto, uma acusação como esta, absurda, ainda continua sendo uma acusação, e não deve permanecer sem resposta.
Se a ONU ou qualquer outra pessoa tem queixas, devem levá-la ao governo israelense. Eu tenho conhecimento profundo sobre a extensão da Força de Defesa de Israel "(IDF) e dos esforços para reduzir as mortes de civis, e estou convencido de que nosso governo tomou as precauções, iguais ou até superiores, às adotadas pelas forças armadas de qualquer outra nação democrática. Os ataques contra os alvos de grande valor do Hamas foram abortados em operação devido à presença inesperada de civis.
Centenas de milhares de advertências das atividades iminentes da IDF foram levadas à população por meio de rádio, telefone e mensagens de texto. Os suprimentos humanitários foram autorizados a fluírem em Gaza, apesar de o Hamas ter bombardeado os comboios e confiscado o auxílio que carregavam.
Israel não é perfeito. Como qualquer outra sociedade, nós tentamos manter o código de ética das nossas IDF, mas os erros e desvios de procedimentos às vezes acontecem. Quer queiramos ou não, Israel é um dos países mais controlados em todo o mundo. E quando nos dizem que as coisas podem não ser corretas nós verificamos e, quando necessário, processamos os envolvidos. Agora mesmo estamos realizando duas dezenas de investigações criminais sobre eventos que ocorreram em Gaza. Nós não precisamos que o Conselho de Direitos Humanos, Richard Goldstone ou qualquer outra pessoa nos ensine como manter os princípios democráticos que são a nossa força vital.
Certamente os terroristas ficarão satisfeitos com a conclusão deste relatório; que tornou o trabalho deles muito mais fácil, e bem mais difícil para suas potenciais vítimas.
Creio que chegou o momento de colocarmos um fim nessa erosão calculada do senso comum. As nações que partilham valores democráticos não devem permitir serem algemadas pela aplicação abusiva de ideais elevados. As Democracias devem se concentrar em defender-se do extremismo, e não nas acusações de tribunais ilegais. Mr. Barak é o ministro da Defesa de Israel. WSJ
Tradução de Arthur para o MOVCC
Esta semana Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas produziu um relatório de 600 páginas, alegando que Israel cometeu crimes de guerra na Faixa de Gaza. O Relatório Goldstone – chamado assim, por seu investigador chefe, Richard Goldstone, afirma que os motivos de Israel em sua operação contra o Hamas, há nove meses, foram puramente políticos. Estou indignado com essas acusações. Deixe-me explicar o por quê.
É dever de toda nação defender-se. Esta é uma obrigação básica que todos os governos responsáveis devem aos seus cidadãos. Israel não é diferente.
Depois de sofrer durante oito anos com lançamentos de foguetes, ainda em curso, onde 12.000 mísseis foram lançados contra nossas cidades, e depois de todos os esforços diplomáticos para deter esta avalanche - era meu dever como ministro da Defesa fazer algo a respeito. É tão simples e evidente como o direito à autodefesa. Por EHUD BARAK
Apesar de tal lógica aludida pelo Sr. Goldstone e sua equipe, nossas ações foram absolutamente claras para milhares de crianças israelenses que vivem no sul de Israel que tinham de estudar, brincar, comer e dormir ao mesmo tempo em que ficavam preocupadas acerca da distância mais próxima para refugiarem-se das bombas. Quando o então candidato presidencial Barack Obama me acompanhou em uma visita à cidade de Sderot, ele disse: "Se alguém estivesse enviando foguetes em minha casa onde minhas duas filhas dormem à noite, eu faria tudo que estivesse ao meu alcance para deter isso. E eu espero que os israelenses façam a mesma coisa”. Pena que o Conselho de Direitos Humanos não estava ouvindo.
Sempre que somos obrigados a defender nossa própria vida, é nossa obrigação fazê-lo de forma que se possa assegurar a proteção das vidas de civis inocentes do outro lado. Este dever torna-se extremamente difícil quando temos de enfrentar um inimigo que intencionalmente planta suas forças em áreas densamente povoadas, armazena seus explosivos em casas particulares, e lançam seus foguetes de dentro dos pátios de escolas lotados e de mesquitas. Em Gaza, chegamos avisando a população civil através de milhões de folhetos, telefonemas e mensagens de texto exortando-os a deixarem a área antes de agirmos.
Assim, quando a missão Goldstone reúne depoimentos de moradores locais em Gaza, governada pelo Hamas, ela se esquece de perguntar-lhes se eles notaram palestinos armados durante a operação israelense, ou será que não percebem que suas testemunhas eleitas de maneira imparcial são conhecidas dos agentes do Hamas, segundo a inteligência de Israel, que começa a questionar a metodologia do trabalho.
Ainda que esteja indignado com o relatório de Goldstone, devo admitir que não fiquei surpreso. É, antes de qualquer coisa, uma declaração política, e não uma análise jurídica.
Este documento vergonhoso foi produzido pelo Conselho de Direitos Humanos, um organismo cuja obsessão com Israel o levou a produzir mais resoluções nos condenando, que todos os outros países juntos. Por suas luzes, os males de Israel superam os dos países como a Birmânia, Sudão e Coréia do Norte.
No seu zelo cego para demonizar Israel, o Conselho produziu um documento que soca a democracia de todos os outros que lutam para defender-se contra o terrorismo. A mensagem transmitida por este relatório é da nova ordem mundial? O terrorismo paga.
No entanto, uma acusação como esta, absurda, ainda continua sendo uma acusação, e não deve permanecer sem resposta.
Se a ONU ou qualquer outra pessoa tem queixas, devem levá-la ao governo israelense. Eu tenho conhecimento profundo sobre a extensão da Força de Defesa de Israel "(IDF) e dos esforços para reduzir as mortes de civis, e estou convencido de que nosso governo tomou as precauções, iguais ou até superiores, às adotadas pelas forças armadas de qualquer outra nação democrática. Os ataques contra os alvos de grande valor do Hamas foram abortados em operação devido à presença inesperada de civis.
Centenas de milhares de advertências das atividades iminentes da IDF foram levadas à população por meio de rádio, telefone e mensagens de texto. Os suprimentos humanitários foram autorizados a fluírem em Gaza, apesar de o Hamas ter bombardeado os comboios e confiscado o auxílio que carregavam.
Israel não é perfeito. Como qualquer outra sociedade, nós tentamos manter o código de ética das nossas IDF, mas os erros e desvios de procedimentos às vezes acontecem. Quer queiramos ou não, Israel é um dos países mais controlados em todo o mundo. E quando nos dizem que as coisas podem não ser corretas nós verificamos e, quando necessário, processamos os envolvidos. Agora mesmo estamos realizando duas dezenas de investigações criminais sobre eventos que ocorreram em Gaza. Nós não precisamos que o Conselho de Direitos Humanos, Richard Goldstone ou qualquer outra pessoa nos ensine como manter os princípios democráticos que são a nossa força vital.
Certamente os terroristas ficarão satisfeitos com a conclusão deste relatório; que tornou o trabalho deles muito mais fácil, e bem mais difícil para suas potenciais vítimas.
Creio que chegou o momento de colocarmos um fim nessa erosão calculada do senso comum. As nações que partilham valores democráticos não devem permitir serem algemadas pela aplicação abusiva de ideais elevados. As Democracias devem se concentrar em defender-se do extremismo, e não nas acusações de tribunais ilegais. Mr. Barak é o ministro da Defesa de Israel. WSJ
Tradução de Arthur para o MOVCC
Um comentário:
Tudo foi articulado com ajuda de comunista da ONU- dos esquerdistas e terroristas da ONU.Por que esse ódio a Israel? Que gente doente!
Mas Deus está vendo isso.Deus está contigo Israel.
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