Uma matéria distribuída ontem pela agência Reuters, afirmou que apesar de Obama estar com a popularidade baixa, que ele deverá ser ovacionado na 64ª Assembléia Geral da ONU, agora liderada pela Líbia, na próxima quarta-feira em Nova York.
“... ele continua incontestável no pedaço de Manhattan onde fica a sede das Nações Unidas, onde os países-membros da organização se reúnem na semana que vem. Obama, segundo diplomatas, deve ser ovacionado quando discursar para os representantes dos 192 países da Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A recepção calorosa a Obama vai contrastar com as críticas que recebia o seu antecessor George W. Bush”.
Como se isto pudesse servir de consolo. A agenda política externa de Bush foi pesada no combate ao terrorismo, principalmente depois de 11-setembro, enquanto que a de Obama vai tratar principalmente sobre alterações climáticas, assunto ameno que, sem dúvida, não deverá arranhar sua popularidade naquele fórum. Aliás, na linha do “Yes, we can”, Obama promete mudar a ONU "por dentro ao invés de criticá-la do lado de fora".
Quando Bush foi à ONU em 2006 ele desafiou a organização a demonstrar a sua relevância na era das novas ameaças, coisa que a entidade nunca foi capaz de fazê-lo, pelo contrário, o que temos assistido é sempre o mesmo lado obscuro das decisões, regadas pelo petróleo, razão pela qual o ex presidente americano quis distância desse antro.
Mas não deixa de ser hilário saber que Obama vai falar sobre condições climáticas, quando a escalada do terror continua cada vez mais grave e agressiva. Temas sobre terrorismo deverão ser tratados à margem da Assembléia para não comprometer os aplausos.
Mais hilário ainda, para não dizer trágico, vai ser a presença do tirano Kadaffi, 40 anos de poder, que recentemente enfureceu o Ocidente ao receber com honras de herói o líbio condenado por terrorismo no atentado de Lockerbie, libertado pela Escócia por razões humanitárias. Os parentes das vítimas do Pan Am 103 estão prometendo uma manifestação em Nova York no mesmo dia em que Kadaffi vai discursar.
Se para Obama é importante ser ovacionado por uma Assembléia entupida por tiranos, terroristas e microdignitários, como Lula da Silva (que segundo o deputado Aleluia, ele deverá reclamar da queda do Muro de Berlim), Evo Morales, Hugo Chávez, além de outras coisinhas como o golpista hondurenho Zelaya, por outro lado dividir a cena com um Kadaffi, um Ahmadinejad, certamente não vai lhe acrescentar pontos, principalmente porque o iraniano, mais uma vez, deverá usar aquele palco para provocar Israel e o Ocidente.
Obama acredita que pode melhorar a imagem externa dos EUA participando da Assembléia da ONU. Pelo visto, ele não está muito preocupado com o que pensam os americanos, ou então, ele acredita que poderá reabilitar sua popularidade interna, mostrando o quanto é "star" naquele antro; mais ou menos como faz o Lula quando contrata claques para seus palanques, e depois mostra as imagens do povo aplaudindo.
Obama pensa que pode. Todos nós já estamos cientes de que ele não é nenhum Messias. Só está faltando ele se convencer disto. Por Arthur/Gabriela
“... ele continua incontestável no pedaço de Manhattan onde fica a sede das Nações Unidas, onde os países-membros da organização se reúnem na semana que vem. Obama, segundo diplomatas, deve ser ovacionado quando discursar para os representantes dos 192 países da Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A recepção calorosa a Obama vai contrastar com as críticas que recebia o seu antecessor George W. Bush”.
Como se isto pudesse servir de consolo. A agenda política externa de Bush foi pesada no combate ao terrorismo, principalmente depois de 11-setembro, enquanto que a de Obama vai tratar principalmente sobre alterações climáticas, assunto ameno que, sem dúvida, não deverá arranhar sua popularidade naquele fórum. Aliás, na linha do “Yes, we can”, Obama promete mudar a ONU "por dentro ao invés de criticá-la do lado de fora".
Quando Bush foi à ONU em 2006 ele desafiou a organização a demonstrar a sua relevância na era das novas ameaças, coisa que a entidade nunca foi capaz de fazê-lo, pelo contrário, o que temos assistido é sempre o mesmo lado obscuro das decisões, regadas pelo petróleo, razão pela qual o ex presidente americano quis distância desse antro.
Mas não deixa de ser hilário saber que Obama vai falar sobre condições climáticas, quando a escalada do terror continua cada vez mais grave e agressiva. Temas sobre terrorismo deverão ser tratados à margem da Assembléia para não comprometer os aplausos.
Mais hilário ainda, para não dizer trágico, vai ser a presença do tirano Kadaffi, 40 anos de poder, que recentemente enfureceu o Ocidente ao receber com honras de herói o líbio condenado por terrorismo no atentado de Lockerbie, libertado pela Escócia por razões humanitárias. Os parentes das vítimas do Pan Am 103 estão prometendo uma manifestação em Nova York no mesmo dia em que Kadaffi vai discursar.
Se para Obama é importante ser ovacionado por uma Assembléia entupida por tiranos, terroristas e microdignitários, como Lula da Silva (que segundo o deputado Aleluia, ele deverá reclamar da queda do Muro de Berlim), Evo Morales, Hugo Chávez, além de outras coisinhas como o golpista hondurenho Zelaya, por outro lado dividir a cena com um Kadaffi, um Ahmadinejad, certamente não vai lhe acrescentar pontos, principalmente porque o iraniano, mais uma vez, deverá usar aquele palco para provocar Israel e o Ocidente.
Obama acredita que pode melhorar a imagem externa dos EUA participando da Assembléia da ONU. Pelo visto, ele não está muito preocupado com o que pensam os americanos, ou então, ele acredita que poderá reabilitar sua popularidade interna, mostrando o quanto é "star" naquele antro; mais ou menos como faz o Lula quando contrata claques para seus palanques, e depois mostra as imagens do povo aplaudindo.
Obama pensa que pode. Todos nós já estamos cientes de que ele não é nenhum Messias. Só está faltando ele se convencer disto. Por Arthur/Gabriela
Um comentário:
É hora de organizar um “FORUM” pelos DIREITOS DOS POVOS porque os que aí estão, não estão nem aí para os povos.
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