O compromisso de Honduras proporcionou uma saída elegante e diplomática para Hillary Clinton
A grande notícia em Honduras é que os bons parecem ter vencido depois de quatro meses de disputa política sobre o exílio de Manuel Zelaya. O atual presidente Roberto Micheletti concordou ontem em apresentar o pedido de reintegração de Zelaya à Suprema Corte e ao Congresso, e em troca os EUA vão retirar suas sanções e reconhecer as eleições presidenciais do próximo mês.
Manuel Zelaya, cujo mandato expira em janeiro, provavelmente não será reintegrado, dado que o Tribunal de Justiça condenou por duas vezes seu direito de permanecer no cargo. O Congresso hondurenho votou em junho pela sua destituição, então, a Suprema Corte deverá decidir se Zelaya deve ser restabelecido no poder. The Wall Street Journal
Existe o risco de que Hugo Chávez e outros aliados de Zelaya tentem comprar apoio para seu homem e provoquem problemas. Mas os hondurenhos que têm razão – e se levantaram diante da enorme pressão dos EUA para que se restabelecesse Zelaya - provavelmente não se sentirão intimidados agora.
A secretária de Estado Hillary Clinton proclamou o resultado como um trunfo diplomático, mas o mais correto é dizer que ela e a Administração de Obama se livraram do caminho sinuoso no qual se meteram ao invadir para ficar ao lado de Zelaya. Os hondurenhos depuseram o expresidente inteiramente em conformidade com os fundamentos jurídicos da Constituição do país. Os EUA, entretanto, se intrometeram exigindo a reintegração de Zelaya
Mas os hondurenhos se recusaram a curvar-se e o Departamento de Estado decidiu, por fim, que Honduras siga em frente com a eleição, que acontecerá com a concordância ou não dos EUA. O compromisso de Honduras serviu para proporcionar à Clinton uma saída diplomática e elegante.
Washington e a Organização dos Estados Americanos já prometeram o envio de observadores e a reconhecer as eleições, não haverá anistia para os crimes de Zelaya, e seus seguidores vão renunciar de seus planos de convocar uma Assembléia Constituinte para reescrever a Constituição.
Se Hillary Clinton quer chamar isso de vitória, é para Honduras. Opinion The Wall Street Journal
Tradução de Arthur para o MOVCC
A grande notícia em Honduras é que os bons parecem ter vencido depois de quatro meses de disputa política sobre o exílio de Manuel Zelaya. O atual presidente Roberto Micheletti concordou ontem em apresentar o pedido de reintegração de Zelaya à Suprema Corte e ao Congresso, e em troca os EUA vão retirar suas sanções e reconhecer as eleições presidenciais do próximo mês.
Manuel Zelaya, cujo mandato expira em janeiro, provavelmente não será reintegrado, dado que o Tribunal de Justiça condenou por duas vezes seu direito de permanecer no cargo. O Congresso hondurenho votou em junho pela sua destituição, então, a Suprema Corte deverá decidir se Zelaya deve ser restabelecido no poder. The Wall Street Journal
Existe o risco de que Hugo Chávez e outros aliados de Zelaya tentem comprar apoio para seu homem e provoquem problemas. Mas os hondurenhos que têm razão – e se levantaram diante da enorme pressão dos EUA para que se restabelecesse Zelaya - provavelmente não se sentirão intimidados agora.
A secretária de Estado Hillary Clinton proclamou o resultado como um trunfo diplomático, mas o mais correto é dizer que ela e a Administração de Obama se livraram do caminho sinuoso no qual se meteram ao invadir para ficar ao lado de Zelaya. Os hondurenhos depuseram o expresidente inteiramente em conformidade com os fundamentos jurídicos da Constituição do país. Os EUA, entretanto, se intrometeram exigindo a reintegração de Zelaya
Mas os hondurenhos se recusaram a curvar-se e o Departamento de Estado decidiu, por fim, que Honduras siga em frente com a eleição, que acontecerá com a concordância ou não dos EUA. O compromisso de Honduras serviu para proporcionar à Clinton uma saída diplomática e elegante.
Washington e a Organização dos Estados Americanos já prometeram o envio de observadores e a reconhecer as eleições, não haverá anistia para os crimes de Zelaya, e seus seguidores vão renunciar de seus planos de convocar uma Assembléia Constituinte para reescrever a Constituição.
Se Hillary Clinton quer chamar isso de vitória, é para Honduras. Opinion The Wall Street Journal
Tradução de Arthur para o MOVCC
Nenhum comentário:
Postar um comentário