Honduras e a guerra de nervos no Congresso americano

UM DOS SENADORES QUE ESTÁ EM HONDURAS É O CONGRESSISTA REPUBLICANO AARON SCHOCK

Quatro senadores republicanos se reunirão em Honduras na Casa Presidencial com o presidente de Honduras, Roberto Micheletti, com o Supremo Tribunal, CSJ, candidatos presidenciais, Supremo Tribunal Eleitoral e Congresso Nacional. A informação foi confirmada pela vice-chanceler Martha Lorena Alvarado, que informou que um dos senadores é o deputado Aaron Schock, aquele que
divulgou um relatório elaborado pela Biblioteca do Congresso, concluindo que a destituição de Manuel Zelaya foi legal e está em plena conformidade com a Constituição. LaPrensa


ALIADO DE OBAMA BARRA VIAGEM DE SENADOR AO PAÍS
Em mais um lance da guerra de nervos que virou a questão hondurenha no Congresso dos EUA, o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, o democrata John Kerry, bloqueou a aprovação da "viagem apuradora de fatos" que o colega republicano Jim DeMint faria hoje para Honduras.

Como presidente da comissão, Kerry tem poder para tanto, já que a viagem seria bancada com dinheiro público. A ação é resposta ao bloqueio que DeMint mantém à aprovação de dois diplomatas indicados pelo presidente Barack Obama para a América Latina.

O republicano vem usando uma manobra regimental para impedir a aprovação dos nomes de Arturo Valenzuela para secretário-assistente para o Hemisfério Ocidental, o posto mais graduado para a região, e o do atual titular desse cargo, Thomas Shannon, para a Embaixada no Brasil.

DeMint justifica seu bloqueio justamente pela resposta do governo Obama ao golpe em Honduras. O republicano apoia Roberto Micheletti e endossa a versão de que não houve golpe. "Essas táticas intimidantes do governo Obama e do senador Kerry têm de parar", disse. Ele pediu ontem um avião ao Pentágono e disse ter recebido sinal verde - o Departamento da Defesa não havia confirmado até o fechamento desta edição. A deputada republicana Ileana Ros-Lehtinen também anunciou viagem investigativa para Honduras. Por Sérgio Dávila da Folha

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