Num de seus belos poemas engajados, Brecht indaga: “Quem construiu Tebas com sete portas?/ Nos livros se encontram nomes de reis. / Os reis carregaram pedras?” Seguem-se outras questões desse tipo, sobre grandes obras ou fatos fantásticos, que não citam a gente simples, sem a qual nem aquelas nem esses teriam existido.
A que propósito vem esse assunto? A uma informação curiosa do jornalista Jorge Bastos Moreno, em sua resenha semanal de fofocas da política, em O Globo. A respeito do filme Lula, filho do Brasil, ele conta que o ator protagonista fala de coisas que teriam acontecido ao presidente.
Uma dessas falas — segundo Moreno — faz os espectadores chorarem. É a confissão do presidente, na qual ele revela haver posto “as mãos no óleo e sujado, com elas, o macacão, para impressionar a mãe”. Por Rubem Azevedo Lima
Sem ter visto o filme, o repórter ouviu analistas da mente humana e colheu duas possíveis hipóteses dessa fala. Numa, Lula marca-se, como afanoso operário, nunca lembrado, quando das obras e feitos do poema de Brecht. Noutra, a que ele explicitou em sua confissão. Portanto, uma, o orgulho; outra, o sentimento filial, mas ambas sob a simulação de condições incompatíveis com o trabalho que fazia.
No caso — o repórter tem certeza de que o relato de Moreno está correto — duas pessoas foram logradas: o próprio Lula e a mãe. Ele agiu como um aluno que oculta notas ruins das provas, talvez para poupar à mãe maiores dissabores, mas lhe conta uma falsa verdade. Inexperiente em sindicalismo e política, Lula não teria, então, malícia bastante, o que releva sua patranha de boas intenções com a mãe.
Já não se crê, porém, muito nas palavras do presidente. Ele disse que “as denúncias do mensalão eram falsas”; idem, as dos cartões corporativos; desafiou a provarem denúncia contra Dilma Rousseff e a desafiada provou, mas não deu em nada; achou não ser eleitoreiro visitar obras do PAC; nem antidemocrático intrometer-se noutros poderes. Lula, para Lula, não erra. Ele é o Sr. Magoo de nossa política.
Mas pena: sem cortes, o filme não deve ir a festivais, pois — apud Moreno — revela descompromisso de Lula, desde moço, com a verdade. Correio Braziliense
A que propósito vem esse assunto? A uma informação curiosa do jornalista Jorge Bastos Moreno, em sua resenha semanal de fofocas da política, em O Globo. A respeito do filme Lula, filho do Brasil, ele conta que o ator protagonista fala de coisas que teriam acontecido ao presidente.
Uma dessas falas — segundo Moreno — faz os espectadores chorarem. É a confissão do presidente, na qual ele revela haver posto “as mãos no óleo e sujado, com elas, o macacão, para impressionar a mãe”. Por Rubem Azevedo Lima
Sem ter visto o filme, o repórter ouviu analistas da mente humana e colheu duas possíveis hipóteses dessa fala. Numa, Lula marca-se, como afanoso operário, nunca lembrado, quando das obras e feitos do poema de Brecht. Noutra, a que ele explicitou em sua confissão. Portanto, uma, o orgulho; outra, o sentimento filial, mas ambas sob a simulação de condições incompatíveis com o trabalho que fazia.
No caso — o repórter tem certeza de que o relato de Moreno está correto — duas pessoas foram logradas: o próprio Lula e a mãe. Ele agiu como um aluno que oculta notas ruins das provas, talvez para poupar à mãe maiores dissabores, mas lhe conta uma falsa verdade. Inexperiente em sindicalismo e política, Lula não teria, então, malícia bastante, o que releva sua patranha de boas intenções com a mãe.
Já não se crê, porém, muito nas palavras do presidente. Ele disse que “as denúncias do mensalão eram falsas”; idem, as dos cartões corporativos; desafiou a provarem denúncia contra Dilma Rousseff e a desafiada provou, mas não deu em nada; achou não ser eleitoreiro visitar obras do PAC; nem antidemocrático intrometer-se noutros poderes. Lula, para Lula, não erra. Ele é o Sr. Magoo de nossa política.
Mas pena: sem cortes, o filme não deve ir a festivais, pois — apud Moreno — revela descompromisso de Lula, desde moço, com a verdade. Correio Braziliense
Um comentário:
Lula é a própria FRAUDE!!!
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