ESTA 'PIADA' É DAS BOAS
Matéria do Jamil Chade do Estadão de hoje, informa que o Brasil quer liderar órgão que se ocupa do combate do crime e das drogas no mundo.
Um país que é incapaz de cuidar de suas próprias fronteiras - que mais parece um queijo suíço – por onde passa de tudo, agora quer se meter a liderar uma organização internacional contra o crime.
O abandono e o descaso do governo com as nossas fronteiras tornaram o Brasil a “Meca das Drogas”, o que explica a violência desenfreada e o número absurdo de homicídios - que ultrapassa até mesmo as mortes de países em guerra declarada. As armas pesadas que alimentam nosso massacre diário entram por 17 buracos das fronteiras, direto para os traficantes do Rio.
Enquanto o Brasil gera seus milhares de cadáveres, Lula lançou o nome de um funcionário do “ministério da justiça” [daquela pasta cujo titular tem um “quê” com criminosos] para concorrer ao cargo de liderança do órgão mundial, contra o crime e as drogas.
A sorte é que o Itamaraty se tornou um fiasco, cujo traseiro cabeludo está cada vez mais em evidência, perante a comunidade internacional. Essa gente perdeu completamente a noção do ridículo. Por Arthur/Gabriela
BRASIL QUER POSTO DA ONU CONTRA AS DROGAS
Secretário do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay é o candidato
O Brasil quer liderar o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que se ocupa do combate contra o crime e drogas no mundo. O governo brasileiro lançou Pedro Abramovay, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, como candidato para ocupar o posto de diretor executivo do Escritório da ONU para o Combate ao Crime e Drogas.
Hoje, o organismo com sede em Viena é liderado pelo italiano Antônio Maria Costa, prestes a concluir seu segundo mandato à frente da entidade. Ele quer permanecer, mas a cúpula da organização já indicou que só ficaria se houvesse consenso internacional sobre seu nome.
O Brasil, que busca desde 2003 ocupar cargos relevantes na ONU, mobilizou suas embaixadas pelo mundo para pedir votos e apoio a Abramovay. Nesta semana, o ministro da Justiça, Tarso Genro, falará com o governo suíço em busca de apoio.
Em declarações ao Estado, o secretário destacou que tem o apoio da América do Sul e de parceiros importantes do Brasil, como Portugal. A Rússia também teria mostrado sua simpatia ao candidato.
"Temos de tirar a ideologia do combate às drogas", disse Abramovay, que defende uma luta prática. "O crime está globalizado e precisamos de novos meios e uma harmonização das práticas para lidar com esse fenômeno", afirmou.
O brasileiro aposta no desenvolvimento e uso de novas tecnologias para garantir a coordenação entre as polícias do mundo no combate às drogas.
Amorim
Desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil já participou de várias eleições para postos relevantes na ONU. O próprio chanceler Celso Amorim e o presidente Lula já deixaram claro ao secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, que gostariam que brasileiros fossem considerados em suas escolhas para postos chaves na entidade. Por Jamil Chade - O Estado de S. Paulo
ITAMARATY ACUMULA DERROTAS EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS
A ofensiva brasileira para nomear dirigentes em órgãos internacionais gerou uma série de derrotas. A última foi em 22 de setembro, quando a búlgara Irina Bokova venceu o egípcio Farouk Hosny - apoiado pelo Itamaraty, em detrimento do brasileiro Márcio Barbosa - para chefiar a Unesco.
Em 25 de maio, a candidatura da ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie para juíza da Organização Mundial do Comércio foi rejeitada. A OMC justificou que ela não conhecia a matéria. A vaga ficou com um mexicano.
Em 2008, por um voto de diferença, o Brasil perdeu o comando da agência máxima de patentes, a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). O País também lançou, sem sucesso, nomes para diretor da OMC (2005) e da União Internacional de Telecomunicações (2006), para presidir o Banco Interamericano de Desenvolvimento (2005) e o conselho executivo da Organização Internacional do Trabalho (2003). Por Guilherme Scarance - O Estado de S. Paulo
Matéria do Jamil Chade do Estadão de hoje, informa que o Brasil quer liderar órgão que se ocupa do combate do crime e das drogas no mundo.
Um país que é incapaz de cuidar de suas próprias fronteiras - que mais parece um queijo suíço – por onde passa de tudo, agora quer se meter a liderar uma organização internacional contra o crime.
O abandono e o descaso do governo com as nossas fronteiras tornaram o Brasil a “Meca das Drogas”, o que explica a violência desenfreada e o número absurdo de homicídios - que ultrapassa até mesmo as mortes de países em guerra declarada. As armas pesadas que alimentam nosso massacre diário entram por 17 buracos das fronteiras, direto para os traficantes do Rio.
Enquanto o Brasil gera seus milhares de cadáveres, Lula lançou o nome de um funcionário do “ministério da justiça” [daquela pasta cujo titular tem um “quê” com criminosos] para concorrer ao cargo de liderança do órgão mundial, contra o crime e as drogas.
A sorte é que o Itamaraty se tornou um fiasco, cujo traseiro cabeludo está cada vez mais em evidência, perante a comunidade internacional. Essa gente perdeu completamente a noção do ridículo. Por Arthur/Gabriela
BRASIL QUER POSTO DA ONU CONTRA AS DROGAS
Secretário do Ministério da Justiça, Pedro Abramovay é o candidato
O Brasil quer liderar o órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) que se ocupa do combate contra o crime e drogas no mundo. O governo brasileiro lançou Pedro Abramovay, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, como candidato para ocupar o posto de diretor executivo do Escritório da ONU para o Combate ao Crime e Drogas.
Hoje, o organismo com sede em Viena é liderado pelo italiano Antônio Maria Costa, prestes a concluir seu segundo mandato à frente da entidade. Ele quer permanecer, mas a cúpula da organização já indicou que só ficaria se houvesse consenso internacional sobre seu nome.
O Brasil, que busca desde 2003 ocupar cargos relevantes na ONU, mobilizou suas embaixadas pelo mundo para pedir votos e apoio a Abramovay. Nesta semana, o ministro da Justiça, Tarso Genro, falará com o governo suíço em busca de apoio.
Em declarações ao Estado, o secretário destacou que tem o apoio da América do Sul e de parceiros importantes do Brasil, como Portugal. A Rússia também teria mostrado sua simpatia ao candidato.
"Temos de tirar a ideologia do combate às drogas", disse Abramovay, que defende uma luta prática. "O crime está globalizado e precisamos de novos meios e uma harmonização das práticas para lidar com esse fenômeno", afirmou.
O brasileiro aposta no desenvolvimento e uso de novas tecnologias para garantir a coordenação entre as polícias do mundo no combate às drogas.
Amorim
Desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil já participou de várias eleições para postos relevantes na ONU. O próprio chanceler Celso Amorim e o presidente Lula já deixaram claro ao secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, que gostariam que brasileiros fossem considerados em suas escolhas para postos chaves na entidade. Por Jamil Chade - O Estado de S. Paulo
ITAMARATY ACUMULA DERROTAS EM ORGANISMOS INTERNACIONAIS
A ofensiva brasileira para nomear dirigentes em órgãos internacionais gerou uma série de derrotas. A última foi em 22 de setembro, quando a búlgara Irina Bokova venceu o egípcio Farouk Hosny - apoiado pelo Itamaraty, em detrimento do brasileiro Márcio Barbosa - para chefiar a Unesco.
Em 25 de maio, a candidatura da ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie para juíza da Organização Mundial do Comércio foi rejeitada. A OMC justificou que ela não conhecia a matéria. A vaga ficou com um mexicano.
Em 2008, por um voto de diferença, o Brasil perdeu o comando da agência máxima de patentes, a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI). O País também lançou, sem sucesso, nomes para diretor da OMC (2005) e da União Internacional de Telecomunicações (2006), para presidir o Banco Interamericano de Desenvolvimento (2005) e o conselho executivo da Organização Internacional do Trabalho (2003). Por Guilherme Scarance - O Estado de S. Paulo
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