Filme é "uma baita mentira"

Personagem no filme Lula, o Filho do Brasil, o sindicalista aposentado Paulo Vidal criticou o longa de Fábio Barreto, ao afirmar que o retrato histórico é "mentiroso" e tenta "mitificar" o presidente Lula. Após assistir à pré-estreia sábado, em São Bernardo do Campo, Vidal, que presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos antes de Lula, disse que o filme depõe contra a realidade. "O retrato da inserção de Lula no universo sindical é uma baita de uma mentira que não tem cabimento", afirmou.

Presidente do sindicato entre 1969 e 1975, Vidal no filme é Cláudio Feitosa, um sindicalista pelego que não representa a categoria e flerta com a ditadura. Por Julia Dualibi e Ricardo Brandt

Feitosa é posto contra a parede por um Lula, ainda diretor, que exigia ser o sucessor. O ator que interpreta Lula chega a dar um soco na mesa. "Foi totalmente diferente", afirmou. "Entrar na minha sala e ditar regra? Mentira. Eu fiz o Lula presidente do sindicato. E não ele foi lá e ditou regra", completou.

Segundo Vidal, "qualquer um pode prestar a homenagem que quiser, mas na parte sindical o Lula não era aquele que foi retratado". O Estado de São Paulo


COMENTÁRIO
Apesar da mentirada toda, Lula chorou copiosamente, por várias vezes, durante a apresentação de sua peça política, na noite de sábado, em São Bernardo do Campo. Talvez alguns incautos repitam a cena de Lula, e usem o lenço diante da fantasia, afinal, brasileiros são emocionais. Mas o que importa é que muita gente já tem conhecimento daquilo que muito provavelmente não é nenhuma ficção. Por Arthur/Gabriela

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