Há muitos Brasis, mas o de hoje, embora na crista da onda mundial e no coração de 70% de brasileiros, que dizem aprovar o governo, não é o Brasil de verdade. As estatísticas teimam em dizer que a miséria, agora, é menor do que antes, pois muitos pobres ficaram menos pobres e somos quase um país maravilhoso. Não somos.
Não há escolas nem hospitais decentes para os pobres e falta segurança para quase todos os brasileiros. Alguma coisa melhorou? Melhorou, mas pouco. A rigor, para os ricos, melhorou muito mais. Editorial do Correio Braziliense
Embora todos os governos digam combatê-la, a corrupção grassa no país, cada vez mais, como nunca se viu antes. Nesse particular, estamos em 75º lugar, em termos de honestidade nacional, entre mais de 180 países. Nossa nota, de zero a 10, em matéria de transparência, é só 3,7.
Adriano Benayon, doutor em economia (Perfil Econômico, 12.11.2009), diz que nosso Estado financia e subsidia multinacionais. Nossa dívida interna cresce sem parar, embora, segundo o economista Marco Antônio Campos Martins, pague, por ano, bilhões de reais em juros (os maiores do mundo). Por isso, a dívida é um grande negócio para os credores. O PSOL criou uma CPI sobre o assunto, na Câmara.
Com tanto lucro, espanta alguém que multinacionais, bancos, empreiteiras e estatais financiem um filme de propaganda do presidente, para o ano das eleições presidenciais?
Maria Lúcia Fatorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, revela, em Caros amigos, que, em julho último, nossa dívida interna chegou a R$ 1,8 trilhão! A externa, em dezembro de 2008, ao que Lúcia diz, era de US$ 267 bilhões.
O país está varrido por escândalos de todos os tipos, que envolvem desvio de dinheiros públicos, nos três níveis de poder. Tais crimes, muitos com compadrio político, estão quase todos impunes, o que esgarça nosso tecido social e pode generalizar o crime. E agora? A incerteza da gente honesta vê o futuro sem saída, à véspera de entrar no último mês do ano, conforme afinal admitiu a ministra do Filho do Brasil, com novos apagões: o ambiente ideal para a bandidagem agir.
Não há escolas nem hospitais decentes para os pobres e falta segurança para quase todos os brasileiros. Alguma coisa melhorou? Melhorou, mas pouco. A rigor, para os ricos, melhorou muito mais. Editorial do Correio Braziliense
Embora todos os governos digam combatê-la, a corrupção grassa no país, cada vez mais, como nunca se viu antes. Nesse particular, estamos em 75º lugar, em termos de honestidade nacional, entre mais de 180 países. Nossa nota, de zero a 10, em matéria de transparência, é só 3,7.
Adriano Benayon, doutor em economia (Perfil Econômico, 12.11.2009), diz que nosso Estado financia e subsidia multinacionais. Nossa dívida interna cresce sem parar, embora, segundo o economista Marco Antônio Campos Martins, pague, por ano, bilhões de reais em juros (os maiores do mundo). Por isso, a dívida é um grande negócio para os credores. O PSOL criou uma CPI sobre o assunto, na Câmara.
Com tanto lucro, espanta alguém que multinacionais, bancos, empreiteiras e estatais financiem um filme de propaganda do presidente, para o ano das eleições presidenciais?
Maria Lúcia Fatorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, revela, em Caros amigos, que, em julho último, nossa dívida interna chegou a R$ 1,8 trilhão! A externa, em dezembro de 2008, ao que Lúcia diz, era de US$ 267 bilhões.
O país está varrido por escândalos de todos os tipos, que envolvem desvio de dinheiros públicos, nos três níveis de poder. Tais crimes, muitos com compadrio político, estão quase todos impunes, o que esgarça nosso tecido social e pode generalizar o crime. E agora? A incerteza da gente honesta vê o futuro sem saída, à véspera de entrar no último mês do ano, conforme afinal admitiu a ministra do Filho do Brasil, com novos apagões: o ambiente ideal para a bandidagem agir.
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