COISAS DO DNA
Os parlamentares e ativistas de esquerda que apóiam Cesare Battisti apostam que Lula vai tomar uma decisão diferente da sentença proferida pelo STF, que mandou extraditar o italiano. Eles acham que o presidente será fiel ao compromisso com a esquerda internacional e pode repetir o gesto de 1998, quando se empenhou na campanha pela expulsão dos ativistas estrangeiros envolvidos no sequestro do empresário Abílio Diniz, ocorrido dez anos antes e à custa de prejuízos eleitorais ao então candidato.
Diniz foi sequestrado em São Paulo no dia 11 de novembro de 1989. Seis dias depois, à véspera da primeira eleição para presidente depois da ditadura militar, a polícia cercava seu cativeiro, na Zona Sul da capital paulista e dava início a um espetáculo que arranharia a imagem de Lula na disputa com o hoje senador Fernando Collor de Mello.
Os nomes de vários petistas em agendas dos criminosos – todos eles integrantes de organizações de esquerda que haviam optado pela luta armada na América Latina – levou a polícia a vincular o caso ao candidato do PT. Para complicar, os sequestradores foram apresentados à imprensa com camisetas da campanha de Lula, encontradas nas casas que haviam alugado.
Prejudicado, Lula chegou a afirmar à época que por ele, os sequestradores que apodrecessem na cadeia. Mas dez anos depois voltou atrás e, convencido pelo advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, visitou os presos em greve de fome e passou a defender a expulsão, única forma de evitar que morressem nos presídios paulistas. Na época, Lula chegou a pedir a interferência do então presidente Fernando Henrique Cardoso. No início de 1999, os nove estrangeiros foram expulsos e o único brasileiro do grupo, Raimundo Rosélio da Costa Freire, indultado. Jornal do Brasil
Os parlamentares e ativistas de esquerda que apóiam Cesare Battisti apostam que Lula vai tomar uma decisão diferente da sentença proferida pelo STF, que mandou extraditar o italiano. Eles acham que o presidente será fiel ao compromisso com a esquerda internacional e pode repetir o gesto de 1998, quando se empenhou na campanha pela expulsão dos ativistas estrangeiros envolvidos no sequestro do empresário Abílio Diniz, ocorrido dez anos antes e à custa de prejuízos eleitorais ao então candidato.
Diniz foi sequestrado em São Paulo no dia 11 de novembro de 1989. Seis dias depois, à véspera da primeira eleição para presidente depois da ditadura militar, a polícia cercava seu cativeiro, na Zona Sul da capital paulista e dava início a um espetáculo que arranharia a imagem de Lula na disputa com o hoje senador Fernando Collor de Mello.
Os nomes de vários petistas em agendas dos criminosos – todos eles integrantes de organizações de esquerda que haviam optado pela luta armada na América Latina – levou a polícia a vincular o caso ao candidato do PT. Para complicar, os sequestradores foram apresentados à imprensa com camisetas da campanha de Lula, encontradas nas casas que haviam alugado.
Prejudicado, Lula chegou a afirmar à época que por ele, os sequestradores que apodrecessem na cadeia. Mas dez anos depois voltou atrás e, convencido pelo advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, visitou os presos em greve de fome e passou a defender a expulsão, única forma de evitar que morressem nos presídios paulistas. Na época, Lula chegou a pedir a interferência do então presidente Fernando Henrique Cardoso. No início de 1999, os nove estrangeiros foram expulsos e o único brasileiro do grupo, Raimundo Rosélio da Costa Freire, indultado. Jornal do Brasil
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