ENTIDADE COBRA EXPLICAÇÕES SOBRE ATAQUES A ISRAELITAS
Entidades ligadas a movimentos civis e religiosos vão protestar hoje e amanhã, no Rio e em Brasília, contra a visita do presidente Mahmoud Ahmadinejad e as violações dos direitos humanos no Irã. Os manifestantes, organizados na recém-criada Frente pela Liberdade no Irã (FLI), pedirão que o governo cobre explicações do presidente iraniano, que será recebido amanhã pelo Lula da Silva.
"Nós nos manifestamos contra o presidente que nega deliberadamente o Holocausto e prega o fim de Israel. Alguém que nega a história e que não fala de futuro não agrega nada ao Brasil", disse Boris Ber, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo. – Por Ricardo Brandt
O ato de hoje acontece às 11 horas, em Ipanema, nas esquinas da Avenida Viera Souto com a Rua Maria Quitéria, no Rio. Em Brasília, o ato está marcado para as 12 horas, em frente ao Itamaraty. No domingo passado, aconteceu a primeira rodada de manifestações, com protestos em 15 Estados. Além de grupos israelitas, judeus, minorias iranianas, integram o movimento grupos de homossexuais, de negros e outras organizações sociais.
Em manifesto redigido pela entidade, eles acusam Ahmadinejad de impor restrições sobre a liberdade de expressão, de associação e de reunião, de perseguir e torturar ativistas dos direitos humanos, de executar crianças, de negar o Holocausto, de tentar acabar com Israel e contrariar acordos internacionais ao desenvolver estudos de armas nucleares.
"O manifesto resume os motivos que levaram grupos distintos a se reunir para protestar contra a possibilidade de o governo brasileiro buscar acordos com o Irã, sem que sejam expostas as reprimendas pelas políticas extremistas do visitante. O Brasil tem o compromisso de explicitar ao governo do Irã que não apoiamos sua ações internas", diz o documento.
"A visita do presidente Ahmadinejad deve acontecer, porque isso nos ajuda a denunciar os problemas que existem no Irã. Claro que há os que defendam que não haja qualquer aproximação", afirmou Flávio Rassekh, representante da Comunidade Bahai no Brasil.
O presidente da Confederação Israelita do Brasil, Cláudio Lottenberg, repudiou a presença do iraniano no País e disse, em carta da entidade, que sua visita ao Brasil não responde aos interesses da construção da democracia no País. O Globo
Entidades ligadas a movimentos civis e religiosos vão protestar hoje e amanhã, no Rio e em Brasília, contra a visita do presidente Mahmoud Ahmadinejad e as violações dos direitos humanos no Irã. Os manifestantes, organizados na recém-criada Frente pela Liberdade no Irã (FLI), pedirão que o governo cobre explicações do presidente iraniano, que será recebido amanhã pelo Lula da Silva.
"Nós nos manifestamos contra o presidente que nega deliberadamente o Holocausto e prega o fim de Israel. Alguém que nega a história e que não fala de futuro não agrega nada ao Brasil", disse Boris Ber, presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo. – Por Ricardo Brandt
O ato de hoje acontece às 11 horas, em Ipanema, nas esquinas da Avenida Viera Souto com a Rua Maria Quitéria, no Rio. Em Brasília, o ato está marcado para as 12 horas, em frente ao Itamaraty. No domingo passado, aconteceu a primeira rodada de manifestações, com protestos em 15 Estados. Além de grupos israelitas, judeus, minorias iranianas, integram o movimento grupos de homossexuais, de negros e outras organizações sociais.
Em manifesto redigido pela entidade, eles acusam Ahmadinejad de impor restrições sobre a liberdade de expressão, de associação e de reunião, de perseguir e torturar ativistas dos direitos humanos, de executar crianças, de negar o Holocausto, de tentar acabar com Israel e contrariar acordos internacionais ao desenvolver estudos de armas nucleares.
"O manifesto resume os motivos que levaram grupos distintos a se reunir para protestar contra a possibilidade de o governo brasileiro buscar acordos com o Irã, sem que sejam expostas as reprimendas pelas políticas extremistas do visitante. O Brasil tem o compromisso de explicitar ao governo do Irã que não apoiamos sua ações internas", diz o documento.
"A visita do presidente Ahmadinejad deve acontecer, porque isso nos ajuda a denunciar os problemas que existem no Irã. Claro que há os que defendam que não haja qualquer aproximação", afirmou Flávio Rassekh, representante da Comunidade Bahai no Brasil.
O presidente da Confederação Israelita do Brasil, Cláudio Lottenberg, repudiou a presença do iraniano no País e disse, em carta da entidade, que sua visita ao Brasil não responde aos interesses da construção da democracia no País. O Globo
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