
A decisão sobre a adesão da Venezuela ao bloco sulamericano ficou nas mãos do Paraguai depois que o Parlamento brasileiro aprovou a petição no último dia 15, em virtude do protocolo de adesão acordado pelos governos dos quatro países em 2006.
"O autoritarismo e as posições extremistas do presidente da Venezuela, representam um risco para a consolidação do Mercosul", disse Carrizosa, do Partido Patria Querida (PPQ), aos jornalistas.
Ele observou ainda que no bloco regional todas as decisões são adotadas por consenso e que Chávez poderia se aproveitar desse mecanismo "para manejar o Mercosul à sua vontade". Ele afirmou que "esse é o perigo deste homem (de Chávez)."
Carrizosa, que atualmente está em recesso parlamentar e que poderia analisar esse pedido em março próximo, quando fossem retomadas as deliberações, também opinou que Chávez fomenta a aproximação com países como o Irã e que mantém o confronto com os EUA que, segundo o senador, poderia enfraquecer o Mercosul.
"Agora temos de nos tornar amigos do Irã e da bomba atômica e detonar bombas nos ônibus", ironizou o parlamentar.
Quanto à aprovação do ingresso do país caribenho por outros membros do bloco sulamericano, o presidente do Congresso disse que a Argentina, Brasil e Uruguai aceitaram a adesão plena sob pressões, por diferentes motivos, mas o Parlamento paraguaio tem a última palavra sobre o assunto.
"O Congresso paraguaio ainda está resistindo e não se vendeu aos petrodólares de Hugo Chávez. Espero que os colegas não se deixem convencer”, disse ele. EFE via Notícias24 – Tradução de Arthur para o MOVCC
Nenhum comentário:
Postar um comentário