MCB: o novo movimento político-terrorista continental de Chávez

MOVIMENTO CONTINENTAL BOLIVARIANO

O MOVCC reproduziu uma notícia dos jornais venezuelanos sobre o Congresso cavernoso que teve lugar em Caracas, dias atrás, sob o patrocínio de Hugo Chávez. Vários grupos terroristas, partidos e organizações de esquerda de 26 países se reuniram para criar o tal “Movimento Continental Bolivariano”, sob as benções de Alfonso Cano.

A mídia brasileira, em geral, ignorou tal encontro, ou se limitou a soltar uma notinha de rodapé. Mas a Colômbia
emitiu uma nota de repúdio, ontem, quarta-feira, pedindo que o governo venezuelano esclareça sobre esse recém criado movimento político que já nasceu “afrontando a democracia e os direitos humanos”, ao dar reconhecimento às Farc e a seus chefes. A Colômbia pediu ainda que Chávez se esclareça perante a comunidade internacional, se aprova ou tolera a existência de movimentos ou partidos que apóiam o terrorismo e fazem apologia ao crime organizado.

Na foto: Na terça o comandante das Forças Militares da Colômbia, general Freddy Padilla de León, pediu a esse congresso em Caracas (foto debaixo) para que rejeitasse publicamente a mensagem de saudação e adesão das Farc.

Enquanto isto, apesar das ligações terroristas cada vez mais assumidas por Hugo Chávez, e da promessa solene de Lula da Silva de que o senado brasileiro iria aprovar, ontem, o ingresso desse país no Mercosul, a decisão foi adiada mais uma vez. Ficou para terça-feira próxima. Foi justamente essa declaração de Lula, garantindo sobre a posição do senado, o que provocou o impasse. Por Arthur/Gabriela


Deu no Valor Econômico:
“Senadores da oposição irritaram-se com a declaração do Lula da Silva na terça-feira, na cúpula do Mercosul, em Montevidéu, garantindo que a aprovação do protocolo seria feita na noite de ontem. Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), foi uma afronta ao Congresso. "Não é correto", declarou. "Cabe a nós tomarmos a decisão", disse.

PSDB, DEM e senadores da base destacaram aspectos políticos em suas críticas à adesão da Venezuela ao Mercosul. A falta de garantias sobre o respeito à democracia pelo presidente venezuelano Hugo Chávez foi citada por quase todos os parlamentares que declararam votar contra o protocolo, como o senador Antonio Carlos Magalhães Jr. (DEM-BA). "A Venezuela no Mercosul será o passaporte para que Chávez passe a usar o bloco para exportar suas idéias e práticas antidemocráticas", afirmou. (CA)” –


VENEZUELA HOSTS TERRORIST – CENTRAL DE CARACAS
Ontem, um artigo de Douglas Farah, também chamava a atenção sobre este encontro, pouco notado pelo mundo exterior.
Diz ele:

“o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, realizou um encontro mundial de organizações terroristas, em Caracas, com as FARC da Colômbia, a ETA da Espanha, o Partido Comunista de El Salvador, remanescentes da Brigada Vermelha e outros grupos armados que procuram uma revolução violenta na América Latina e mais além.

A conferência mostra como Chávez está intimamente ligado às Farc e a outros grupos terroristas, apesar da evidência esmagadora do envolvimento das Farc com o tráfico de drogas, milhares de raptos, ataques sem fim contra a população civil e seqüestros de crianças e mulheres para servir como escravas sexuais.

A segunda convenção mundial da Coordenadora Continental Bolivariana (Coordenadora Continental Bolivariana, CCB), fundada pelas FARC na Venezuela em 2004 e recentemente rebatizada de Movimento Continental Bolivariano, tem como principal objetivo declarado apoiar militarmente a revolução venezuelana e contribuir para a luta contra as bases ianques na Colômbia. Sua plataforma também visa derrubar os Estados Unidos e o seu "moribundo sistema capitalista".

O movimento, através uma
multimídia site com suas declarações afirma que o momento mais emocionante da cerimônia de abertura foi a exibição de um vídeo do líder das Farc, com a saudação de Alfonso Cano ao grupo, desejando-lhes sucesso. Discurso de Cano (em espanhol) pode ser encontrado aqui.

O primeiro convênio CCB foi realizado no final de fevereiro de 2008 em Quito, no Equador, e as numerosas visitas dos delegados ao acampamento das FARC, onde Raúl Reyes estava vivendo, foi o detonador do gatilho que levou à decisão da Colômbia de bombardear o acampamento no Equador, matando Reyes e outros. O texto completo pode ser lido
aqui Tradução de Arthur para o MOVCC


EDITORIAL DO IBD
Chama a atenção para a indiferença dos EUA com relação às agressões de Hugo Chávez à Colômbia

“A fanfarronice de Hugo Chávez, no último fim de semana, piscando seus mísseis, insultando e procurando briga com a Colômbia. O grande perigo aqui não é Chávez, mas a crescente indiferença da Casa Branca para com seu aliado, justamente quando o governo americano concordou em instalar suas bases militares na Colômbia para combater o narcotráfico e o terrorismo. Chávez usa esse acordo como um pretexto para a agressão”. Artigo completo (em inglês)-
aqui

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