Os escândalos recorrentes no governo Luiz Inácio Lula da Silva chocam a nação desde 1º de janeiro de 2003. Nunca se desconheceu que havia no país um quadro de corrupção preocupante. Mas, com a subida da rampa do Palácio do Planalto por Lula e sua turma os desmandos superaram o inimaginável.
Desde o mensalão - alguns dos principais auxiliares do presidente da República foram apontados pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, como corruptos e denunciados por corrupção e formação de quadrilha -, passando pelo episódio das sanguessugas, dos cartões corporativos, pelo enriquecimento espetacular de Lulinha, até chegar à quebra de sigilo bancário de "um simples caseiro" e da produção de dossiês para chantagear adversários, como FHC e dona Ruth, aconteceram falcatruas no governo do PT capazes de ruborizar qualquer patife.
O que não impressionou Lula, que a cada escândalo vai à praça pública defender a inocência da companheirada. De resto, Lula chegou ao cúmulo de defender até José Roberto Arruda, sob o argumento de que as imagens de recebimentos de propina pelo governador e seus assessores não falavam por si...do Site do Aleluia
LEIA MATÉRIA DE O GLOBO
Escândalos de corrupção: de cada dez ações contra autoridades públicas no STJ, 4 sequer são concluídas
De escândalo em escândalo, o Brasil se acostumou a ver dinheiro em malas, meias e cuecas - como nos recentes mensalões do PT e do DEM. Mas a marca dos escândalos brasileiros é a impunidade. Segundo reportagem de Evandro Éboli, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, levantamento da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) revela que, das ações contra autoridades no Superior Tribunal de Justiça (STJ), 40% prescrevem ou caem no limbo do Judiciário.
No Supremo Tribunal Federal (STF), o percentual é de 45%. As condenações de autoridades são apenas 1% no STJ - muitas convertidas em penas pecuniárias irrisórias - e inexistem no STF. Desde que foi criada, há 17 anos, a Lei de Improbidade Administrativa condenou 1.605 pessoas.
Para juízes, cientistas políticos, psicólogos e procuradores ouvidos pelo GLOBO, punir corruptos é o caminho para concluir a democratização brasileira, que trouxe o aumento da fiscalização da gestão pública.
"Mas não conseguimos consumar a punição, ponta final do processo. O percurso precisa ser fechado urgentemente", alerta a cientista política Rita Biason.
Com partidos minados por denúncias de corrupção, falta porta-voz para a bandeira da ética
"É grave, porque pode dar condições para candidatos identificados com o 'rouba, mas faz' ganharem espaço", avalia o cientista político Leonardo Barreto.
Por que corrupção não dá cadeia no Brasil?
Cerca de 40% das ações contra autoridades no STJ prescrevem ou caem no limbo; condenações são só 1%
De escândalo em escândalo, o Brasil se acostumou a ver dinheiro em malas, meias e cuecas - como nos recentes mensalões do PT e do DEM.
Mas a marca dos escândalos brasileiros é a impunidade: levantamento da Associação dos Magistrados Brasileiros revela que, das ações contra autoridades no Superior Tribunal de Justiça (STJ), 40% prescrevem ou caem no limbo do Judiciário. No STF, o percentual é de 45%. As condenações de autoridades são apenas 1% no STJ - muitas convertidas em penas pecuniárias irrisórias - e inexistem no STF. Desde que foi criada, há 17 anos, a Lei de Improbidade Administrativa condenou 1.605 pessoas.
Para juízes, cientistas políticos, psicólogos e procuradores ouvidos pelo GLOBO, punir corruptos é o caminho para concluir a democratização brasileira, que trouxe o aumento da fiscalização da gestão pública. "Mas não conseguimos consumar a punição, ponta final do processo. O percurso precisa ser fechado urgentemente", alerta a cientista política Rita Biason.
"É grave, porque pode dar condições para candidatos identificados com o "rouba, mas faz" ganharem espaço", avalia o cientista político Leonardo Barreto. Novo vídeo do escândalo do Distrito Federal mostra que Marcos Valério, operador do mensalão do PT e do PSDB-MG, teria se beneficiado em contrato, e outro compromete o vice Paulo Octávio.
"O cidadão é refratário: o que a autoridade pode fazer, ele também acha que pode" - RITA BIASON, cientista política
"Os tribunais precisam compreender que quem desvia verbas públicas é mais perigoso do que criminosos comuns" - JANICE ASCARI, procuradora da República
"Para detectar um corrupto nas eleições, é preciso analisar com profundidade a consistência de suas promessas e suas atitudes. Quando um político tiver uma solução fácil para tudo, desconfie" - HILDA MORANA, psiquiatra
Desde o mensalão - alguns dos principais auxiliares do presidente da República foram apontados pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, como corruptos e denunciados por corrupção e formação de quadrilha -, passando pelo episódio das sanguessugas, dos cartões corporativos, pelo enriquecimento espetacular de Lulinha, até chegar à quebra de sigilo bancário de "um simples caseiro" e da produção de dossiês para chantagear adversários, como FHC e dona Ruth, aconteceram falcatruas no governo do PT capazes de ruborizar qualquer patife.
O que não impressionou Lula, que a cada escândalo vai à praça pública defender a inocência da companheirada. De resto, Lula chegou ao cúmulo de defender até José Roberto Arruda, sob o argumento de que as imagens de recebimentos de propina pelo governador e seus assessores não falavam por si...do Site do Aleluia
LEIA MATÉRIA DE O GLOBO
Escândalos de corrupção: de cada dez ações contra autoridades públicas no STJ, 4 sequer são concluídas
De escândalo em escândalo, o Brasil se acostumou a ver dinheiro em malas, meias e cuecas - como nos recentes mensalões do PT e do DEM. Mas a marca dos escândalos brasileiros é a impunidade. Segundo reportagem de Evandro Éboli, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, levantamento da Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) revela que, das ações contra autoridades no Superior Tribunal de Justiça (STJ), 40% prescrevem ou caem no limbo do Judiciário.
No Supremo Tribunal Federal (STF), o percentual é de 45%. As condenações de autoridades são apenas 1% no STJ - muitas convertidas em penas pecuniárias irrisórias - e inexistem no STF. Desde que foi criada, há 17 anos, a Lei de Improbidade Administrativa condenou 1.605 pessoas.
Para juízes, cientistas políticos, psicólogos e procuradores ouvidos pelo GLOBO, punir corruptos é o caminho para concluir a democratização brasileira, que trouxe o aumento da fiscalização da gestão pública.
"Mas não conseguimos consumar a punição, ponta final do processo. O percurso precisa ser fechado urgentemente", alerta a cientista política Rita Biason.
Com partidos minados por denúncias de corrupção, falta porta-voz para a bandeira da ética
"É grave, porque pode dar condições para candidatos identificados com o 'rouba, mas faz' ganharem espaço", avalia o cientista político Leonardo Barreto.
Por que corrupção não dá cadeia no Brasil?
Cerca de 40% das ações contra autoridades no STJ prescrevem ou caem no limbo; condenações são só 1%
De escândalo em escândalo, o Brasil se acostumou a ver dinheiro em malas, meias e cuecas - como nos recentes mensalões do PT e do DEM.
Mas a marca dos escândalos brasileiros é a impunidade: levantamento da Associação dos Magistrados Brasileiros revela que, das ações contra autoridades no Superior Tribunal de Justiça (STJ), 40% prescrevem ou caem no limbo do Judiciário. No STF, o percentual é de 45%. As condenações de autoridades são apenas 1% no STJ - muitas convertidas em penas pecuniárias irrisórias - e inexistem no STF. Desde que foi criada, há 17 anos, a Lei de Improbidade Administrativa condenou 1.605 pessoas.
Para juízes, cientistas políticos, psicólogos e procuradores ouvidos pelo GLOBO, punir corruptos é o caminho para concluir a democratização brasileira, que trouxe o aumento da fiscalização da gestão pública. "Mas não conseguimos consumar a punição, ponta final do processo. O percurso precisa ser fechado urgentemente", alerta a cientista política Rita Biason.
"É grave, porque pode dar condições para candidatos identificados com o "rouba, mas faz" ganharem espaço", avalia o cientista político Leonardo Barreto. Novo vídeo do escândalo do Distrito Federal mostra que Marcos Valério, operador do mensalão do PT e do PSDB-MG, teria se beneficiado em contrato, e outro compromete o vice Paulo Octávio.
"O cidadão é refratário: o que a autoridade pode fazer, ele também acha que pode" - RITA BIASON, cientista política
"Os tribunais precisam compreender que quem desvia verbas públicas é mais perigoso do que criminosos comuns" - JANICE ASCARI, procuradora da República
"Para detectar um corrupto nas eleições, é preciso analisar com profundidade a consistência de suas promessas e suas atitudes. Quando um político tiver uma solução fácil para tudo, desconfie" - HILDA MORANA, psiquiatra
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