Reunião de Copenhague contra a sociedade aberta

Na verdade, o escândalo do climategate não diz nada sobre se o planeta está se aquecendo ou não. O que foi revelado é o escândalo das elites científicas que cometeram três gravíssimos pecados científicos: primeiro, ocultar, inventar e manipular dados empíricos para ajustar a realidade às suas preferências teóricas. Segundo, ajustar a teoria a âmbitos fora da ciência: à propaganda, à política e ao financiamento dos seus projetos. Terceiro, perseguir e tentar eliminar da comunidade científica os colegas que não estivessem de acordo com alguns dados que eles mesmos estavam manipulando. É interessante comprovar como os cientistas defensores da existência do aquecimento global se comportaram e como eles acusam àqueles que não pensam como eles: manipulando, recebendo dinheiro em troca, e trabalhando por interesses espúrios. por GEES.Org

Em termos popperianos, não só a comunidade livre de cientistas foi corroída por alguns dos responsáveis do IPCC da ONU: a ideologia do aquecimento global é um perigo também para a sociedade aberta. O mesmo comportamento dos cientistas se repete entre os defensores do aquecimento global. Em primeiro lugar, os partidários desta ideologia na política e na mídia selecionam as notícias para ajustar o modelo de uma catástrofe. A mesma mídia que durante anos seguiu tudo sobre mudança climática, e que publicou tudo sobre o tema, ocultou, escondeu o escândalo, o acobertou por dias e alguns jornais como o El Mundo e o El Pais, tiveram que admitir mais tarde, mal e sem dar a devida importância: neste caso, um grau mais elevado em Madagascar lhes parece mais interessante do que o fato de que aqueles que o mediram inventaram os dados.

Em segundo lugar, ainda está por fazer-se a soma dos milhões de dólares que circulam nas organizações nacionais e internacionais de grupos especialistas, organizações ecologistas e algumas universidades. O aquecimento global é um negócio, e muitos estão ficando ricos com isso. Se ele se revela falso, não haverá mais dinheiro dos governos e instituições internacionais, não só para os cientistas, mas também para os ativistas e funcionários. Não é de se admirar que alguns cientistas combinem seus dados ao que seus benfeitores esperam deles, nem que as organizações ecologistas criminalizem os céticos ambientais. O caso de Al Gore é o mais claro motivo da manipulação científica, pouco confessável.

Em terceiro lugar, no tema do aquecimento global existe hoje um triplo grampo que censura as opiniões e corrói o pluralismo sobre esta questão, não só entre os cientistas, mas entre todos da sociedade, órgãos públicos, organizações ambientalistas e grandes mídias. Os três se retroalimentam mutuamente, remetendo-se uns aos outros. Inclusive, inventaram o de negacionistas que, alías, banalizam o Holocausto. Dos três, não deixa de ser relevante o fato de que sejam os jornalistas os mais censores. A qualidade do jornalismo atual é evidenciada pela observação de como a imprensa goza de uma credulidade, falta de crítica e de uma ferocidade contra aqueles que questionam a verdade oficial que assusta. Sua desculpa pelas mentiras, manipulações e má-fé dos cientistas da Universidade de East Anglia, mostra o quanto eles próprios participam dela. O
editorialazo dos 56 jornais é bastante claro

A Reunião de Copenhague vai representar uma nova reviravolta na liberdade de expressão. Ao invés de um verdadeiro fórum de discussão e debate, a Reunião do Clima dará um impulso para a verdade única, à denuncia dos cientistas mais céticos e à criminalização de quem não aderir aos dogmas da calentología. Em nosso país, o esquerdista jornal El Mundo já avisou que o que está em jogo são "as esperanças da humanidade", o que significa que quem não aderir à procissão, será um inimigo dela. Os mais pessimistas espreitam no futuro um corte à liberdade de expressão, incluindo leis que incluam a negação da calentología. Uso da força, em suma. Primeiro contra a ciência, e em seguida, contra qualquer um que se coloque à frente. Entre defender seus modelos científicos e defender a liberdade, eles ficam com o primeiro. O problema é que eles têm o poder. E vão usá-lo.
Libertad Digital - Tradução de Arthur para o MOVCC

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