POLÍCIA HAVIA NEGADO MORTES
Manifestação contra o governo continua na capital
Um sobrinho do líder oposicionista iraniano Mirhossein Mousavi foi morto em confrontos entre manifestantes e forças de segurança, em Teerã, neste domingo, informou um assessor de Moussavi.
Mais cedo, o site oposicionista Jaras disse que quatro pessoas foram mortas no segundo dia de violência em Teerã durante um festival xiita. O chefe da polícia da capital negou a informação.
O Jaras afirmou que a polícia matou três manifestantes no centro de Teerã. site disse posteriormente que uma quarta vítima também morrera nos confrontos, mas não deu mais detalhes. "Três pessoas foram mortas e outras duas ficaram feridas quando a polícia abriu fogo contra os manifestantes", afirmou o site.
"Nós mataremos aqueles que mataram nossos irmãos", gritavam os manifestantes, segundo o Jaras.
As mortes deste domingo foram as primeiras em protestos de rua desde as extensas e violentas manifestações logo após as eleições, em junho, nas quais a oposição diz que morreram mais de 70 pessoas.
As autoridades oficiais estimaram o número de mortes em metade, incluindo situacionistas.
A Ashura deste ano, no domingo, coincidiu com o tradicional sétimo dia de luto pela morte do clérigo dissidente aiatolá Hossein Ali Montazeri, aos 87 anos, na cidade xiita de Qom. Patrono espiritual do movimento do líder oposicionista Mir Hossein Moussavi, ele foi um duro crítico das instituições clericais linha dura.
As revoltas ocorridas após as eleições foram as maiores nos 30 anos de história do Estado islâmico. As autoridades negam acusações da oposição de que o pleito foi fraudado.
O site Parlemannews afirmou que Ali Moussavi, de 20 anos, foi morto neste domingo em confrontos e seu corpo foi levado a um hospital.
Segundo o site Jaras, os protestos foram estendidos a outras regiões do Irã, incluindo a cidade sagrada de Qom, mas essa informação não pôde ser independentemente confirmada.
Contexto
Os acontecimentos deste domingo agravam a crescente tensão na República Islâmica, seis meses depois de uma polêmica eleição presidencial ter gerado protestos e exposto as amplas divisões dentro dos poderes políticos e clericais. Da Reuters Via G1
Assista ao vídeo dos enfrentamentos de hoje, aqui
Manifestação contra o governo continua na capital
Um sobrinho do líder oposicionista iraniano Mirhossein Mousavi foi morto em confrontos entre manifestantes e forças de segurança, em Teerã, neste domingo, informou um assessor de Moussavi.
Mais cedo, o site oposicionista Jaras disse que quatro pessoas foram mortas no segundo dia de violência em Teerã durante um festival xiita. O chefe da polícia da capital negou a informação.
O Jaras afirmou que a polícia matou três manifestantes no centro de Teerã. site disse posteriormente que uma quarta vítima também morrera nos confrontos, mas não deu mais detalhes. "Três pessoas foram mortas e outras duas ficaram feridas quando a polícia abriu fogo contra os manifestantes", afirmou o site.
"Nós mataremos aqueles que mataram nossos irmãos", gritavam os manifestantes, segundo o Jaras.
As mortes deste domingo foram as primeiras em protestos de rua desde as extensas e violentas manifestações logo após as eleições, em junho, nas quais a oposição diz que morreram mais de 70 pessoas.
As autoridades oficiais estimaram o número de mortes em metade, incluindo situacionistas.
A Ashura deste ano, no domingo, coincidiu com o tradicional sétimo dia de luto pela morte do clérigo dissidente aiatolá Hossein Ali Montazeri, aos 87 anos, na cidade xiita de Qom. Patrono espiritual do movimento do líder oposicionista Mir Hossein Moussavi, ele foi um duro crítico das instituições clericais linha dura.
As revoltas ocorridas após as eleições foram as maiores nos 30 anos de história do Estado islâmico. As autoridades negam acusações da oposição de que o pleito foi fraudado.
O site Parlemannews afirmou que Ali Moussavi, de 20 anos, foi morto neste domingo em confrontos e seu corpo foi levado a um hospital.
Segundo o site Jaras, os protestos foram estendidos a outras regiões do Irã, incluindo a cidade sagrada de Qom, mas essa informação não pôde ser independentemente confirmada.
Contexto
Os acontecimentos deste domingo agravam a crescente tensão na República Islâmica, seis meses depois de uma polêmica eleição presidencial ter gerado protestos e exposto as amplas divisões dentro dos poderes políticos e clericais. Da Reuters Via G1
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