BRASIL CRIA "BOLSA HAITI" PARA SOBREVIVENTES
Camelai, brasileiros! A farra não tem fim! Nossa situação é pior que a do "tonel das Danaides" - MOVCC
Na visita que fará ao Haiti no próximo dia 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar um pacote de ajuda ao país, devastado por um forte terremoto no último dia 12. O projeto prevê medidas para construção de casas populares, qualificação rápida de mão-de-obra, incentivos à criação de peixes e produção agrícola, além do pagamento de um auxílio para cerca de 150 mil haitianos, que atuariam em frentes de trabalho para a coleta de lixo nas ruas da capital, Porto Príncipe. O valor do “Bolsa Haiti” não foi informado.
Segundo o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, as propostas são elaboradas a partir de sugestões de autoridades haitianas. Por Jailton de Carvalho e Isabel Braga
As obras e os programas deverão ser financiados com recursos brasileiros e de outros países do Fundo de Emergência para o Haiti, formado por contribuições internacionais recolhidas pelas Nações Unidas.
— O momento mais crucial já passou. Estamos ainda na fase de emergência, mas tendendo para a fase de agir na recuperação das estruturas para o funcionamento normal de Porto Príncipe e outras cidades abaladas — afirmou Félix.
O foco do plano será a contratação de haitianos para a coleta do lixo na capital. Depois de recolhido, o resíduo deve ser prensado e transformado em fonte de energia. Tudo indica que o auxílio terá valor baixo, mas suficiente para garantir a sobrevivência de milhares de desempregados.
Oficiais estariam cobrando propina por alimentos Jorge Félix anunciou ainda que termina amanhã a substituição dos militares que ainda estão no Haiti. Depois da troca, o governo enviará um reforço de outros 900 homens ao país.
Enquanto em Porto Príncipe haitianos e voluntários ainda se queixam de que a ajuda humanitária demora a chegar devido à insegurança, a problemas de transporte e à corrupção, no Ceará 160 toneladas de remédios, água e alimentos correm o risco de perder a validade no depósito da Cruz Vermelha local devido à burocracia. Em vez de ser transportado diretamente ao Haiti, o material tem de ser enviado primeiro ao Rio, onde estão concentrados os esforços humanitários. Em nota, a Cruz Vermelha do Brasil disse que os alimentos que estejam prestes a perder a validade serão doados a comunidades do Ceará.
Ontem, centenas de haitianos famintos fecharam uma avenida de Porto Príncipe em protesto contra a distribuição deficiente. Eles acusam oficiais locais de montar uma máfia para cobrar pelas doações.
— Eles roubaram o arroz! — gritava a multidão, agitando galhos de árvores.
Em várias ruas já há pequenas, mas barulhentas manifestações contra o governo do presidente haitiano, René Préval — a quem muitos acusam de indiferença às necessidades do povo.
Num dos pontos de distribuição do Programa Mundial de Alimentos (PAM) da ONU, em Petionville, a jovem Danka Tanzil, de 17 anos, denunciou que, para conseguir um cupom dando direito a um saco de arroz, oficiais estariam exigindo 50 dólares haitianos (cerca de US$ 7).
Há ainda denúncias sobre falta de comunicação do governo do Haiti com organizações estrangeiras.
Apesar de os Estados Unidos terem agendado o pouso de 2.250 voos no aeroporto de Porto Príncipe até o dia 1ode março, pelo menos 25 aeronaves por dia não conseguem pegar seus slots (horários determinados de pouso e decolagem).
A proximidade da estação das chuvas deve agravar ainda mais a situação de 700 mil haitianos refugiados em tendas improvisadas.
Apesar dos projetos de construção de assentamentos temporários fora da capital, nenhuma das cidades provisórias foi materializada até agora. O Globo
Camelai, brasileiros! A farra não tem fim! Nossa situação é pior que a do "tonel das Danaides" - MOVCC
Na visita que fará ao Haiti no próximo dia 25, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar um pacote de ajuda ao país, devastado por um forte terremoto no último dia 12. O projeto prevê medidas para construção de casas populares, qualificação rápida de mão-de-obra, incentivos à criação de peixes e produção agrícola, além do pagamento de um auxílio para cerca de 150 mil haitianos, que atuariam em frentes de trabalho para a coleta de lixo nas ruas da capital, Porto Príncipe. O valor do “Bolsa Haiti” não foi informado.
Segundo o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, as propostas são elaboradas a partir de sugestões de autoridades haitianas. Por Jailton de Carvalho e Isabel Braga
As obras e os programas deverão ser financiados com recursos brasileiros e de outros países do Fundo de Emergência para o Haiti, formado por contribuições internacionais recolhidas pelas Nações Unidas.
— O momento mais crucial já passou. Estamos ainda na fase de emergência, mas tendendo para a fase de agir na recuperação das estruturas para o funcionamento normal de Porto Príncipe e outras cidades abaladas — afirmou Félix.
O foco do plano será a contratação de haitianos para a coleta do lixo na capital. Depois de recolhido, o resíduo deve ser prensado e transformado em fonte de energia. Tudo indica que o auxílio terá valor baixo, mas suficiente para garantir a sobrevivência de milhares de desempregados.
Oficiais estariam cobrando propina por alimentos Jorge Félix anunciou ainda que termina amanhã a substituição dos militares que ainda estão no Haiti. Depois da troca, o governo enviará um reforço de outros 900 homens ao país.
Enquanto em Porto Príncipe haitianos e voluntários ainda se queixam de que a ajuda humanitária demora a chegar devido à insegurança, a problemas de transporte e à corrupção, no Ceará 160 toneladas de remédios, água e alimentos correm o risco de perder a validade no depósito da Cruz Vermelha local devido à burocracia. Em vez de ser transportado diretamente ao Haiti, o material tem de ser enviado primeiro ao Rio, onde estão concentrados os esforços humanitários. Em nota, a Cruz Vermelha do Brasil disse que os alimentos que estejam prestes a perder a validade serão doados a comunidades do Ceará.
Ontem, centenas de haitianos famintos fecharam uma avenida de Porto Príncipe em protesto contra a distribuição deficiente. Eles acusam oficiais locais de montar uma máfia para cobrar pelas doações.
— Eles roubaram o arroz! — gritava a multidão, agitando galhos de árvores.
Em várias ruas já há pequenas, mas barulhentas manifestações contra o governo do presidente haitiano, René Préval — a quem muitos acusam de indiferença às necessidades do povo.
Num dos pontos de distribuição do Programa Mundial de Alimentos (PAM) da ONU, em Petionville, a jovem Danka Tanzil, de 17 anos, denunciou que, para conseguir um cupom dando direito a um saco de arroz, oficiais estariam exigindo 50 dólares haitianos (cerca de US$ 7).
Há ainda denúncias sobre falta de comunicação do governo do Haiti com organizações estrangeiras.
Apesar de os Estados Unidos terem agendado o pouso de 2.250 voos no aeroporto de Porto Príncipe até o dia 1ode março, pelo menos 25 aeronaves por dia não conseguem pegar seus slots (horários determinados de pouso e decolagem).
A proximidade da estação das chuvas deve agravar ainda mais a situação de 700 mil haitianos refugiados em tendas improvisadas.
Apesar dos projetos de construção de assentamentos temporários fora da capital, nenhuma das cidades provisórias foi materializada até agora. O Globo
2 comentários:
È o projeto em prol do Nobel para Lula. Ele recebe o prêmio e nós pagamos a conta. Afinal de contas povo otário é pra isso mesmo!
...Enquanto isso, no paizinho delle, as cidades estão literalmente debaixo d'agua...Pelo 44° dia São Paulo está alagada e os nazipetistas tirando proveito disso...Estão criando uma CPI das enchentes e também vão usar isso contra a candidatura do Serra...
Por que elle não cria uma bolsa-enchente? afinal, nós pagamos tudo mesmo...
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