Uma nova Frente democrata contra o “eixo castro-chavista”

Opositores de Cuba e da Venezuela criam uma Frente contra o "eixo castro-chavista"

Opositores de Cuba e da Venezuela anunciaram hoje que vão criar uma Frente Cubano-Venezuelana pela Democracia (FCVD) para apoiar os esforços realizados pela dissidência interna de ambos países, na "recuperação" de seu sistema democrático e na defesa dos direitos humanos.

O Diretório Democrático Cubano (DDC), um grupo de exilados cubanos em Miami, informou que os líderes da oposição da "resistência democrática ao eixo castro-chavista" de ambos os países, acordaram nesta semana em "algum lugar na América Latina" para formar uma frente comum de democratas e oferecer um maior respaldo às iniciativas dos dissidentes.

"O fato histórico reflete a convicção dos dirigentes e das forças que eles representam, de que as ditaduras chavista e castrista são de fato um mesmo regime que subordinou os interesses nacionais de cada país aos objetivos da ideologia comunista", disse Orlando Gutierrez, secretário-geral da DDC.

No FCVD participaram Gutierrez e Sylvia Iriondo, a presidenta de Madres y Mujeres Anti-Represión por Cuba (MAR), ambos representantes da Assembléia da Resistência Cubana, de acordo com um comunicado da DDC.

Pela chamada “Resistência Venezuelana”, estão Carlos Ortega, ex-presidente da Central de Trabalhadores da Venezuela (CTV); Oscar Pérez, do Comando Nacional da Resistência; Nixon Moreno, do Movimento 13, e Rodolfo Barraez, da Alianza Bravo Pueblo.

Os venezuelanos estão no Peru, a maioria com status de exilado político.

Os opositores cubanos e venezuelanos exigiram a liberdade imediata dos homens e mulheres "encarcerados em Cuba e na Venezuela para defenderem os direitos do povo" e denunciaram "a expansão do eixo totalitário castro-chavista, que contra a paz, a segurança e a estabilidade” do hemisfério ocidental

Eles exortaram a Organização dos Estados Americanos (OEA) a fazer valer o mandato da Carta Democrática em "defesa das liberdades públicas" em toda a região e "não prestar-se aos desígnios antidemocráticos do eixo totalitário”.

Iriondo salientou que a OEA e a comunidade internacional democrática devem condenar energicamente “os assassinatos e a violência contra os jovens venezuelanos, e a violação dos direitos humanos em Cuba, pelos regimes afrontosos que desgovernam Cuba e Venezuela”.

De sua parte, Ortega afirmou que "o único caminho para a liberdade de Cuba e da Venezuela é a resistência dos cidadãos e o levante cívico nacional”.

Perez, por sua vez, disse que "é necessária a união dos povos, a fim de deter o avanço do projeto expansionista totalitário que ameaça a paz e a estabilidade na região". MIAMI / E.U.A. / EFE –
La.Prensa.niTradução de Arthur para o MOVCC


COMENTÁRIO
Aí está uma excelente causa à qual a UNOAMÉRICA deve se aliar imediatamente
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Aliás, todos nós, homens e mulheres de consciência, livres, devemos engrossar esse coro anticomunista na região; ser solidários, unir forças e apoiar as ações dos que enfrentam no lombo a brutalidade dos déspotas.

Ontem foi Cuba, hoje a Venezuela, Bolívia, Nicarágua... e, amanhã seremos nós. O Lula já nem esconde mais sua feição desmedida pelos demônios que, assim como ele, usaram da via democrática para se tornar seu maior inimigo.

Precisamos de uma frente unificada em todos os níveis - juntar as dissidências nas esferas política, econômica, social e militar de cada país - para combater essa praga maldita que também já está por aqui, atrás da porta, à nossa espreita. O comunismo deixou de ser um problema cubano.

Ou, nós, opositores latinos, nos apoiamos para enfrentar esta guerra, unidos e munidos de fervor e de uma ofensiva ideológica, ou seremos esmagados exatamente como foram os cubanos.

Nós, cidadãos brasileiros não militantes do MST, PT, CUT e UNE, sequer sabemos ocupar as ruas; sequer temos as armas que têm os demais vizinhos [estudantes e cidadãos dispostos a resistir e a encarar os ‘donos’ das ruas].

É hora de buscarmos aliados mais experientes; apoiá-los e, principalmente, aprender com eles. Pois vamos precisar. Por Arthur/Gabriela

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