O presidente Lula está vendo lá fora como a vida é mais difícil na convivência com países e sociedades acostumados a levar a sério o que dizem governantes e a cobrá-los por suas posições.
A submissa reverência ao poder e a cínica condescendência aos tidos como oprimidos é um comportamento considerado adequado apenas em países de vigor democrático ainda incipiente.
Lula está acumulando um passivo de cobranças ao qual não poderá dar o tratamento que reserva internamente às críticas que recebe no Brasil.
Se resolver brigar com o mundo como briga com quem o contraria por aqui, arrisca-se a trocar a admiração conquistada por explícita decepção generalizada.
Ou pior, pela estrita irrelevância. Por Dora Kramer
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