Sorte de Lulla, que tem amigos tão "bonzinhos"! Pode ser até que um deles, repetindo o magnânimo gesto de Paulo Okamoto, disponha-se a pagar as multas que o TSE aplicou ao presidente Lulla.
É por essas e outras que acredito piamente naquele velho dito popular: “Mais vale um amigo na praça que dinheiro no bolso”.
Acredito ser plenamente explicável o desdém do presidente Lulla em relação às multas aplicadas pela Justiça Eleitoral, condenando-o a pagar, por dois episódios em que foi pego fazendo campanha eleitoral fora do prazo, em favor de sua candidata presidencial, a ex-terrorista e ex-guerrilheira, e atual ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff. Possivelmente, o presidente Lulla, ao demonstrar que “não tá nem aí” para as multas recebidas, baseia-se em três aspectos da questão: Por Júlio Ferreira
1) Na verdade, umas multinhas “mequetrefes” dessas, quando avaliadas sob o critério de CUSTO X BENEFÍCIO, não passam de, usando-se a linguagem futebolista, tão a gosto do apedeuta presidente, uma forma de “premiar o infrator”;
2) Seguramente o presidente acredita na possibilidade de que esse dinheiro não saia do seu bolso, pois, conforme ficou evidenciado durante a ridícula e desrespeitosa abordagem do assunto, durante recente evento público, trabalha-se com a possibilidade de que o “povo brasileiro” assuma a despesa, quem sabe fazendo depósitos em alguma conta corrente que possa ser aberta pela petralhada;
3) Finalmente, Lulla sabe que se a alternativa anterior não prosperar, sempre haverá a possibilidade de surgir algum “amigo do peito”, a exemplo do “cumpanhêro” Paulo Okamoto, ex-tesoureiro da campanha presidencial do PT em 1989, e atual presidente do Sebrae, que há alguns anos quitou uma divida pessoal de Lulla, no valor de R$ 29.436,26, que pague não só as multas atuais, como também outras que possam vir a ser aplicadas pela Justiça Eleitoral, no transcorrer da campanha. Deu para entender o espírito da coisa?
Júlio Ferreira / Recife – PE / E-mail: julioferreira.net@gmail.com
Um comentário:
Essa é mole para ele. Se não aparecer um Okamoto bondoso ou se um sindicato puxa-saco que está fazendo "vaquinha" não conseguir levantar o dinheiro, a despesa correrá por conta do "fundo partidário" Bancoop.
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