Serra defende criação de Defesa Civil Nacional

Ele ressaltou ainda avanços da gestão FHC em entrevista para a Rádio Bandeirantes. Ex-governador minimiza influência de Lula nas eleições.
O ex-governador e pré-candidato do PSDB à Presidência José Serra defendeu nesta quinta-feira (15) a criação de uma Defesa Civil Nacional, capaz de promover a formação de demais forças estaduais e atuar em eventos mais graves. Ele concedeu nesta manhã entrevista à Rádio Bandeirantes, em São Paulo.

Além da criação de uma nova força pública, o ex-governador ressaltou a importância de mapear áreas de risco em todo país. Perguntado sobre o prazo necessário para colocar a ideia em prática, Serra disse que em até dois anos é possível criar esse órgão. Para ele, que esteve na quarta-feira em Salvador, cidade que também vem sendo castigada pelas chuvas, e que é preciso encontrar uma nova forma de encarar os temporais. Do G1, em São Paulo


Serra também voltou a defender a gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso e reafirmou seu bordão de que o “Brasil pode mais”. Em eventos recentes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou a expressão. O pré-candidato evitou críticas ao atual presidente, mas buscou minimizar a influência de Lula na campanha de 2010.

"Lula não é candidato. Como não são candidatos os outros ex-presidentes, o Collor, o Sarney, o Itamar Franco e o Fernando Henrique. Então, as pessoas vão pensar em quais são os candidatos, o que fizeram no passado e quais são suas propostas para o futuro. O país vai decidir para adiante", disse o tucano.

Serra ressaltou sua biografia e afirmou que está disposto a colocar isso em debate. Após ressaltar sua atuação como ministro da Saúde, o pré-candidato destacou que é preciso repensar a questão da segurança, que precisa ser encarada como uma "questão federal". "É um assunto grave, o governo tem que entrar."

Aposentadoria
O pré-candidato disse que toda iniciativa para dar melhores condições de vida aos aposentados devem ser avaliadas, mas ele demonstrou cautela ao comentar o aumento que aos congressistas procuram aprovar, que é superior ao valor proposto pelo governo. "Tem sempre que se pensar no dinheiro para se pagar isso. Às vezes a base do governo desafina com o governo nessa matéria", disse.

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