Ou os tribunais se encarregam de pôr limites neste senhor, ou as eleições brasileiras têm tudo para ser as mais sujas de nossa história.


CHORA, LULA, CHORA! CHORA QUE ESTÁ CHEGANDO A SUA HORA! OU: ESTATAIS BANCAM CAMPANHA DE “DIL-MÁ, DIL-MÁ”

Poderia começar este texto de várias maneiras, mas começo assim: Paulo Pereira da Silva, o deputado Paulinho da Força (PDT), que se diz trabalhador, sobe no palanque na Força Sindical, organizado com patrocínio das estatais, e puxa o coro:
“Olê, olê, olê, olá, Dil-má, Dil-má… Cantou sozinho. Os presentes não o acompanham. Já havia tentando antes um “Lu-lá/ Lu-lá”, e já tinha dado xabu. Aconteceu na festa do 1º de Maio da Força Sindical, uma das três a que o presidente e sua “criatura eleitoral” compareceram ontem. Esperava-se a presença de mais de um milhão de pessoas. Apareceu menos da metade: 450 mil foram assistir ao show do KLB e participar do sorteio de carros e apartamentos. Os outros 550 mil acharam que tinha coisa melhor para fazer.

Isso não impediu que Paulinho BNDES (quem não lembra do que falo clica aqui) fizesse um discurso bem próprio do Primeiro de Maio, provando que não se tratava de um ato político-eleitoral ilegal, patrocinado por estatais:
Nós vamos fábrica por fábrica falar que esse sujeito (José Serra) não pode ser candidato. Toda vez que nós procuramos o ex-governador para sermos recebidos, ele não recebe… Uma coisa é fazer discurso para a imprensa, outra coisa é vir aqui enfrentar os trabalhadores e dizer por que ele não gosta dos trabalhadores. Por isso eu quero dizer, ministra Dilma, que nós, trabalhadores, vamos andar fábrica por fábrica, empresa por empresa, loja por loja, nós vamos andar o Brasil, e dizer que esse sujeito que tem medo de trabalhador não pode ser candidato para depois tirar os direitos dos trabalhadores. Por Reinaldo Azevedo ( aqui )

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