Serra também opinou sobre a relação entre Brasil e Irã e deu o seguinte conselho ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Sugiro a Lula que dê uma declaração à imprensa internacional pedindo ao (presidente iraniano, Mahmoud) Ahmadinejad que modere na repressão àqueles que se opõem a ele."
O tucano afirmou que, se fosse presidente, não receberia Ahmadinejad no Brasil. CAROLINA FREITAS - Agência Estado
O presidenciável do PSDB, José Serra, ironizou hoje a declaração de apoio do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, à pré-candidata do PT, Dilma Rousseff. Em entrevista ao Grupo RBS, em Porto Alegre, o tucano criticou a interferência de Chávez nos meios de comunicação daquele país e disse que a entrada da Venezuela no Mercosul enfraqueceria o grupo. "Chávez começou na vida pública encabeçando um golpe", disse Serra. "Só depois foi eleito."
Lembrado pelos entrevistadores que o venezuelano declarou torcer por Dilma nestas eleições, Serra respondeu: "Quero te dizer uma coisa, até acho muito bom, no meu caso." O tucano disse ver necessidade de mudanças no Mercosul. "Não reformar o Mercosul compromete sua existência. Você admitir parceiro por razão política é inacreditável." O Estadão
Serra também opinou sobre a relação entre Brasil e Irã e deu o seguinte conselho ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Sugiro a Lula que dê uma declaração à imprensa internacional pedindo ao (presidente iraniano, Mahmoud) Ahmadinejad que modere na repressão àqueles que se opõem a ele."
O tucano afirmou que, se fosse presidente, não receberia Ahmadinejad no Brasil. "Manteria as relações comerciais. Agora outra coisa é ter uma relação de carinho, afeto", disse. "Ele nega o massacre de judeus na Europa, manda quem se manifesta contra ele para a forca." Segundo Serra é preciso respeitar a "autodeterminação dos povos", mas "sempre que puder, ajudar nos direitos humanos".
O presidenciável disse ainda ser contra a proliferação de armas nucleares. "Devemos sempre ser contra a bomba", afirmou. "Você não pode raciocinar que, se eu, a Rússia e os Estados Unidos têm, todos tem de ter. Se você ajudar a proliferar, você dificulta o controle."
Gordura
Dentro dos temas nacionais, Serra voltou a criticar os cargos comissionados dentro da máquina pública. Disse que, se eleito, vai promover um corte das indicações na estrutura do governo federal. "Tenho certeza que tem uma gordura bovina europeia a cortar", afirmou.
O tucano mostrou desconforto ao falar sobre os escândalos de corrupção envolvendo o PSDB e o partido aliado DEM. "Que mensalão de Minas Gerais? O que é isso?", disse ao ser questionado sobre o suposto esquema de desvio de recursos públicos durante a campanha ao governo do Estado do tucano Eduardo Azeredo. "Erro é erro, mas não teve mensalão. Quando Azeredo foi governador de Minas Gerais, nunca fez mensalão para deputados. Nunca."
Indagado sobre o mensalão do DEM, supostamente chefiado pelo governador do Distrito federal, José Arruda, Serra disse: "Teve uma diferença (em relação ao do PT). O responsável foi posto fora do DEM." Ao ser questionado se sentia vergonha pelo deslize de Arruda, devolveu a pergunta: "Quem agiu mais corretamente (PT ou DEM)?" Diante da insistência da repórter, retrucou: "Você não está respondendo à minha pergunta, está se comportando meio partidariamente
Um comentário:
Essas reportes petistas só fazem perguntinhas idiotas.Mal intencionadas.
Duvido se ela pergunta pra Dilma sobre o mensalão do PT,etc....
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