Agora é tarde demais. Se o governo Lula tivesse tido "VISÃO", teria evitado antes de cometer o desastre. O que Lula fez, foi colocar mais lenha na fogueira, em nome da sua imensurável vaidade. Não valeu a pena para o Brasil, a acintosa amizade entre Lula e o grande assassino Mahmoud Ahmadinejad. MOVCC
DE BRASÍLIA
A preocupação do presidente Lula em evitar sanções ao Irã vai além da negociação nuclear e de seu status na diplomacia internacional.
O temor do Brasil é que, aprovadas pelo conselho de segurança da ONU, essas retaliações também afetem diretamente o comércio entre os dois países.
A componente comercial da defesa do acordo nuclear entre Brasil, Irã e Turquia ficou claro nas conversas de Lula com seus ministros no voo de volta da viagem ao país persa.
Segundo a Folha apurou, Lula comemorou com seus ministros o impacto do acordo nas exportações brasileiras. "Nossas relações comerciais com o Irã vão crescer e muito com esse acordo", disse o presidente à comitiva no retorno ao Brasil.
Chefe da missão empresarial que acompanhou Lula na viagem ao Irã, o ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) admitiu à Folha a importância comercial de evitar sanções contra o Irã.
"Evitar sanções terá um efeito econômico importante para o Brasil", afirmou o ministro, citando que contratos celebrados com os iranianos poderiam ser afetados principalmente pelos riscos de bloqueio de pagamentos de exportações. Folha
Durante a visita de Lula, 64 empresas participaram de contatos com cerca de 250 empresas iranianas. Foram fechados negócios que vão representar exportações de US$ 7,7 milhões. Além disso, há ainda a previsão de US$ 61 milhões de contratos em negociação.
Além disso, empreiteiras brasileiras que participaram da missão, como Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e OAS, têm interesses em obras naquele país. O ministro Márcio Zimmerman (Minas e Energia) disse à Folha que há negociações para parcerias na construção de uma usina de 2 mil megawatts no Irã, de porte médio.
Miguel Jorge disse que hoje boa parte dos pagamentos de exportações brasileiras ao Irã é feita via Dubai por conta dos riscos de sanção. Com isso, o custo das vendas brasileiras fica mais alto.
Segundo ele, se aumentar o risco de novas sanções, ou elas forem aplicadas, isso vai desestimular os exportadores brasileiros pelo receio de bloqueio em pagamentos, que atrasam o recebimento das vendas àquele país.
Nos primeiros quatro meses do ano, as exportações brasileiras para o Irã cresceram 62%. O país persa se tornou o segundo maior importador de carne bovina brasileira. Apesar de ser pequena a participação (0,9%) no comércio externo brasileiro, o governo aposta no seu crescimento e na diversificação de mercados.
Um comentário:
Novamente o bobo da corte conseguiu fazer do Brasil uma piada e, de piada em piada a coisa feia vai se enterrando cada vez mais.
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