João Naves de Oliveira - O Estado de São Paulo
O pré-candidato do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) à Presidência da República, José Serra afirmou ontem em Campo Grande (MS), que "o Brasil jamais poderia entrar na questão do enriquecimento de urânio pelo Irã. O Irã não é confiável, um governo violento que manda para a forca, sem piedade, todos os seus opositores". Ele voltou a condenar a Bolívia pela grande quantidade de cocaína que produzida naquele país, e distribuída para o mundo, principalmente para o Brasil.
"É um governo que mantém corpo mole e faz vistas grossas a tudo o que está acontecendo de ruim, em consequência desta droga que é produzida em larga escala na Bolívia", disse.
Depois ressaltou que não está condenando a Bolívia, onde permaneceu durante o período que foi obrigado a deixar o País. "Estou me referindo única e exclusivamente sobre o presidente da Bolívia (Evo Morales), o país é muito bom e foi bom para mim", afirmou o ex-governador de São Paulo.
Ato público. Serra fez as declarações enquanto participava de um ato público promovido pelo PMDB do Mato Grosso do Sul, em apoio a candidatura de reeleição do governador André Puccinelli.
Serra não quis responder a nenhuma pergunta nada sobre a capitalização da Petrobrás para o pré-sal, aprovada pelo Senado, também se recusou a falar sobre a distribuição de royalties.
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