Uribe pede ajuda dos países ricos para combater as Farc


Renata Giraldi
Enviada especial da Agência Brasil
Em Toronto (Canadá)


Uol Notícias
Os mais de 5.000 mil policiais nas ruas de Toronto não conseguiram impedir os protestos
A menos de dois meses de concluir o mandato, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, apelou ao países do G8 (os mais industrializados do mundo) para que colaborem com o combate às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Uribe fez o pedido durante as reuniões do G8, em Huntsville, Canadá, distante 215 quilômetros da capital Toronto. As informações foram confirmadas pelo governo colombiano.

“Eu disse ao Canadá, à União Europeia e aos Estados Unidos que é muito importante para a Colômbia manter a declaração conjunta de apoio ao combate desses grupos terroristas. Estes grupos são declarados [terroristas] no Canadá, nos Estados Unidos e na União Europeia”, disse ele.
Uribe reiterou a necessidade de cooperação internacional para combater o terrorismo em todos os países. O presidente lembrou que a Colômbia trabalha nessa luta com outras nações. "Insistimos na necessidade de assistência internacional, de cooperação entre todos. Nós não ganhamos nada para reduzir o terrorismo em um país e aumentar em outro”, afirmou.

O presidente colombiano disse ainda que as forças de segurança se empenham no combate ao narcoterrorismo com o objetivo de dar mais garantias de segurança aos cidadãos.
"A confiança permite que a comunidade participe mais. Encorajamos todos os dias, em nome da solidariedade, o esforço das forças de segurança colombianas nessa luta contra o terrorismo e a insegurança”, disse.
Uribe deixa o governo no dia 7 de agosto. No lugar dele assumirá a Presidência da Colômbia Juan Manuel Santos, que foi ministro da Defesa do atual governo e é aliado político de Uribe. Santos venceu as eleições, concluídas em maio, com ampla margem de votos sobre o candidato oposicionista Antanas Mockus, do Partido Verde.

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