Ucho Hadadd - ucho.info
A certeza de ser uma reencarnação de Messias faz com Luiz Inácio da Silva bambeie entre a ignorância e a mitomania. Até meados da última semana, o presidente-metalúrgico estava decidido a não interceder em favor da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério e condenada à morte por apedrejamento. Repetindo o que fez no caso dos dissidentes cubanos presos durante a Primavera Negra, o presidente-metalúrgico justificou sua omissão com a tese de que interferir nos assuntos do Irã poderia se transformar em “avacalhação”.
No sábado (31), pressionado pelos assessores da campanha da companheira Dilma Rousseff, que enfrenta resistência no eleitorado feminino do Sul do País, Lula da Silva acabou falando do caso da iraniana Sakineh durante comício em Curitiba. Na ocasião, o presidente disparou: “Se essa mulher está causando incômodo, nós a receberíamos no Brasil de bom grado”.
Na terça-feira (3), após o encerramento da 39ª Cúpula do Mercosul, Lula da Silva resolveu comentar as declarações do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, de que o presidente brasileiro é emotivo e pouco conhece sobre o caso da iraniana condenada à morte. Para minimizar o mais novo fracasso como mediador de conflitos, o presidente Luiz Inácio negou que tenha pedido asilo político a Sakineh Ashtiani. “Fiz um pedido mais humanitário do que político. Não sei como os jornalistas receberam a informação, mas eu estava em um comício em Curitiba, ao lado da minha candidata, que e uma mulher, e tinha visto no dia anterior uma fotografia - não sei se uma montagem, ou não - de uma mulher enterrada até perto do pescoço para ser apedrejada”, declarou o petista.
Abusando da bazófia como costumeiramente faz, Lula alegou que na capital paranaense falou como cristão, pois somente Deus tem o direito de dar a vida e de tirá-la. “Eu acho que o apedrejamento é uma morte tão bárbara que eu disse que o Brasil receberia essa mulher de braços abertos”, afirmou.
É preciso destacar que há uma semana, quando ainda se recusava a interceder por Sakineh Ashtiani, a porção cristã de Lula da Silva estava muito bem camuflada. E não se tem notícia de alguém que se converteu ao Cristianismo em questão de horas. Fosse Lula da Silva de fato um cristão fervoroso e repleto de princípios, como ele próprio afirma, o caso de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André, não teria chegado a um fim tão trágico e macabro.
Acostumado a estar na vitrine política do planeta por conta de seguidas mentiras, Lula agora luta para evitar que a verdade venha à tona, algo que em final de mandato pode ser traduzido como a materialização de uma tragédia largamente anunciada. E para que isso não aconteça, o presidente fala em direitos humanos e respeito à legislação e aos usos e costumes de outras nações. Resumindo, um fanfarrão incompetente que tenta se passar por o maior dos gênios da humanidade
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