“Sphinter asini, canticum non exis”(*)

Não entendo o motivo. Não bastam novos dentes, alisar o cabelo e um banho de loja...como dizem os americanos: Você pode botar um "smoking" em um porco..mas vai continuar sendo um porco.

Por Giulio Sanmartini - Prosa&Política
Tenho o maior respeito pelos lutadores, pelos que se empenham em duras e leais pelejas para melhorar a própria vida. Não canso de citar dois exemplos, mesmo não concordando de forma alguma com as idéias desses dois políticos, não posso deixar de elogiá-los. O primeiro é Vicente Paulo da Silva (1958), conhecido como Vicentinho, empregou-se como metalúrgico no ABC, entrou no movimento sindical conde ganhou projeção nacional depois de anos se dedicando na área sindical, foi eleito, em 2002, deputado federal e continua sendo sempre reeleito.

Veio do interior do Rio Grande do Norte, onde nasceu, foi vendedor de pães, trabalhador rural, operário de picareta na mão e lavador de carros não deixou que a luta sindical em que se envolveu em São Bernardo do Campo desde os anos 70 o impedisse de estudar, e tampouco a política, em que ingressou posteriormente.

Caminhou aos trancos e barrancos, mas seguiu em frente. O segundo grau, fez por meio do Telecurso 2000. Orgulhosamente, com sempre admite, formou-se em Direito.
A segunda é a guerreira, que recebeu na pia batismal o nome de Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima (1958), mas como Marina da Silva seu nome tornou-se mundial. Nasceu pela mão da própria a avó num seringal perdido do Acre, até os 16 anos era analfabeta, não sabia nem ferrar o nome.
Matriculou-se noMobral, projeto de alfabetização do regime militar, alfabetizando-se aos dezesseis anos. Após concluir sua alfabetização, estava apta para seguir com os estudos e já sonhava em uma graduação, optou por fazer vestibular, decidindo cursar História e formando-se em 1984, aos vinte e seis anos, na Universidade Federal do Acre.

Mais tarde fez especialização em teoria psicanalítica na Universidade de Brasília (UnB), e outra em psicopedagogia na Universidade Católica de Brasília (UCB).
Em 2011 encerrará seu mandato de Senadora.

Mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vive desdenhando daqueles que estudam, dentro de sua medíocre miopia, se sente mais do que satisfeito com o que é. Trocou o macacão por ternos de etiqueta, as sandálias havaianas por sapatos do cromo alemão, a cachaça Tatuzinho por whisky escocês, mas continua e continuará a ser o cafajeste e boçal que sempre foi, não se ilustrou porque não quis, por arrogância e por achar que sua vil esperteza dá conta de tudo.

Mas a fotomontagem com a legenda de Guto Casssiano mostram exatamente o quanto é primitivo o presidente da República.

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