Proibida de negociar com os Correios, MTA deveria cobrar a propina paga ao grupo de Erenice

Se uma mãe pobre roubar uma bolacha no supermercado para alimentar seu filho, com toda agressividade será presa. Essa búfala fica na pauta política da imprensa até o esquecimento. É caso de polícia, não é mesmo? Movcc/Gabriela

ucho.info
Insatisfação garantida – A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) publicou na edição de segunda-feira (24) do Diário Oficial da União aviso de penalidade à Master Top Linhas Aéreas S/A (MTA), empresa que contratou está no centro do escândalo que ejetou a ex-ministra Erenice Guerra da Casa Civil, ainda no governo do messiânico Luiz Inácio da Silva, sob a acusação de tráfico de influência. De acordo com a publicação, a MTA está impedida de celebrar qualquer negócio com os Correios durante cinco anos.

Para ter os negócios facilitados na esfera do governo federal a MTA pagou caro pelo suposto lobby exercido pela empresa Capital Assessoria e Consultoria, empresa de propriedade de Israel Guerra, um dos filhos de Erenice.

Pessoa de confiança da agora presidente Dilma Rousseff, a ex-ministra Erenice Guerra nega as acusações, mas os que pagaram propina ao grupo continuam confirmando as declarações dadas por ocasião das primeiras notícias sobre o caso.

A decisão de penalizar a MTA era o mínimo que poderia acontecer, mas os que cobraram propina da MTA deveriam devolver o valor recebido de forma nada ortodoxa. Um dos incautos que acreditaram nas promessas dos donos da Capital Assessoria garante que o dinheiro da propina serviria, segundo declaração dos envolvidos, para quitar despesas de campanha de Dilma Rousseff e do ainda senador Hélio Costa, do PMDB, candidato derrotado ao governo de Minas Gerais.

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