O corte da verba de anúncios da FHE não significa, como diz a revista do PT (com erro de português, como de costume), que “a Força Terrestre não mais apoiará financeiramente um panfleto de extrema direita”.
A verba de R$ 2.000,00 mensais fará falta, porque ninguém no Inconfidência é milionário mensaleiro nem mama nos sindicatos “operários”, nem está nas bocas ricas do Governo. Mas será compensada pelos assinantes e colaboradores.
Só que a FHE não representa “a Força Terrestre”. Enquanto houver apoio e interesse de milhares de militares e civis, leitores do Inconfidência, a verdadeira “Força Terrestre”, os patriotas que a integram ou com ela se identificam, estará do nosso lado.
A quadrilha no poder controla cargos, carreiras, privilégios, sinecuras e propinas; tem a mídia e a intelectualha como sócias; e conta com o apoio pressuroso de bajuladores, carreiristas e oportunistas em todos os setores. Mas existe algo que não consegue controlar nem influenciar: a centelha de inteligência que ainda reluz nas mentes de milhões de brasileiros, e o sentimento de vergonha e dignidade de outros tantos milhões, que persiste, apesar da contínua campanha de desmoralização e deboche patrocinada pela nomenklatura.
O Carnaval se aproxima, e dentro de alguns dias o Brasil inteiro estará do jeito de que eles gostam: nas ruas, fantasiado, pulando, repetindo refrões idiotas, enchendo a cara, sujos e suados, xumbregando e chafurdando na feliz estupidez a que foi reduzido.
Mas fora das luzes e do ruído haverá, em todos os rincões do País, sentinelas silenciosas, taciturnas, consternadas, atentas a observar. E esses olhares continuarão a incomodar os sibaritas refestelados nos camarotes dos sambódromos. Embora não tenham consciência moral, temem os que a têm.
Como dizia o saudoso general Moraes Coelho, “sentem que alguém os vigia e por isso não dormem tranquilos”.
Grupo Inconfidência
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