Só existe uma saída para esse pobre homem, pedir ajuda ao nosso magnânimo amigo e irmão dos Castros. Quantas asneiras devem conversar quando se encontram, né? Não custa ele pedir ajuda a esses "cheira cadáveres", pois esse dissidente político Guilherme Fariñas já pagou preço alto por discordar dos assassinos Castros.
Um pouco de humanidade não custa absolutamente nada, para esses tres irmãos que levam a vida de milionários, enquanto esse pobre homem virou um trapo de gente, e deve ter gritado do sótão de sua casa humilde, lembrando de seu amigo Zapata que foi comparado por Lula da Silva, a um bandido qualquer. Movcc/Gabriela
Cuba volta a deter dissidente político Guillermo Fariñas
DA FRANCE PRESSE, EM HAVANA
No mesmo dia em que a morte do preso político Orlando Zapata Tamayo completou um ano, a polícia cubana prendeu o dissidente Guillermo Fariñas, vencedor do prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento e protagonista de uma greve de fome de 135 dias, informou sua mãe.
"Está preso há três horas. Dois oficiais o prenderam aqui em casa, depois que ele subiu ao sótão e gritou contra o governo, lembrando Zapata", disse a mãe de Fariñas, Alicia Hernández, por telefone, de sua casa em Santa Clara, 280 km ao leste de Havana.
Depois da prisão, cerca de 40 pessoas chegaram em um ônibus em frente à casa e gritaram frases a favor do governo e contra a oposição durante uma hora e meia, detalhou a mulher.
Fariñas, que iniciou sua greve de fome logo após a morte de Zapata, discutiu com os policiais que vigiam a casa, o que precipitou sua detenção, disse Alicia Hernández.
Em Havana, partidários do governo cercaram as "Damas de Branco" na casa da líder deste grupo de mulheres de presos políticos, Laura Pollán, no centro da capital cubana.
"Esta rua é Fidel" --gritavam os manifestantes enquanto a polícia protegia a casa de Pollán, onde as "Damas de Branco" realizavam uma vigília em memória de Zapata.
Segundo o dissidente Elizardo Sánchez, líder da Comissão de Direitos Humanos de Cuba (ilegal), "ocorreram ao menos 46 detenções arbitrárias" nos últimos dias, além de "meia centena de prisões domiciliares em toda a Ilha".
Zapata, um operário negro de 42 anos, morreu em 23 de fevereiro de 2010 em um hospital de Havana, após 85 dias de greve de fome na prisão para exigir melhores condições carcerárias.
Um comentário:
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