Presidente da Câmara usou avião de plano de saúde para ir a reunião do PT

Marco Maia disse que vai pagar voo com o próprio salário porque ‘ganha bem’; em junho, deputado havia usado outro avião particular para assistir a jogo da seleção brasileira em Goiânia e depois ir a Porto Alegre, serviço que custaria até R$ 45 mil

Leandro Colon e Beto Barata, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), usou aviões particulares para viajar nos fins de semana pelo País. No sábado passado, ele embarcou em um avião e um helicóptero da Uniair, empresa de transporte aéreo da Unimed do Rio Grande do Sul - seu reduto eleitoral -, para participar de eventos partidários do PT nas cidades gaúchas de Erechim e Gramado.

Procurado pelo Estado nesta quinta-feira, 25, cinco dias após a viagem, Marco Maia admitiu que o voo não foi pago. Questionado sobre a origem do dinheiro que vai cobrir o gasto, afirmou que bancaria a viagem com o próprio salário. “Eu ganho bem”, disse.

Na entrevista gravada, Maia garantiu que o voo do fim de semana no avião da Unimed foi o primeiro fretado por ele no ano. “Foi a primeira vez que utilizei um voo particular”, disse.

Horas depois, o presidente da Câmara foi obrigado a mudar a versão após a reportagem confirmar que ele também viajara num avião particular, no dia 4 de junho, de Brasília para Goiânia para assistir ao jogo da seleção brasileira de futebol contra o time da Holanda. De lá, seguiu na mesma aeronave para Porto Alegre. “Foi um voo privado dele como cidadão”, respondeu a assessoria de imprensa do presidente.

Num primeiro momento, Maia afirmou “não se lembrar” do nome da empresa contratada nem o valor pago pelo voo do jogo da seleção. Diante da insistência da reportagem, informou que o serviço fora prestado pela Ícaro Táxi Aéreo.

Segundo a empresa, o trecho Brasília-Goiânia-Porto Alegre voado por Maia custa entre R$ 30 mil e R$ 45 mil, a depender do avião. Na declaração de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2010, Maia disse ter um patrimônio de R$ 342 mil. Ou seja, o pagamento do frete do avião corresponderia a aproximadamente 13% de seu patrimônio.

5 comentários:

Airton Leitão disse...

“Foi um voo privado dele como cidadão”.
Tudo bem, Mas tinha que ser em avião de alguém com interesses junto ao Governo? A carona até que pode ser considerada legal, mas totalmente IMORAL.

Anônimo disse...

não um que se salve.


cusp... cusp... cusp...

Anônimo disse...

DENUNCISTA CORRUPTO. NÃO PEGARAM ESSE PORQUE?

Corrupto não tem moral para acusar corrupto
Mário Couto se torna réu por corrupção no Pará


Cala o boca, bandido!
O senador paraense Mário Couto (PSDB), o mesmo que na semana passada fez ataques públicos ao diretor geral do Departamento nacional de Infra Estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, é um dos personagens centrais de uma denúncia de desvio de recursos na Assembléia Legislativa do Estado do Pará.


Segundo reportagem da Revista Carta Capital desta semana, Mário Couto é apontado como um dos principais beneficiados, ao lado do ex-deputado Domingos Juvenil (PMDB) em um esquema de manipulação de contra-cheques que movimentava cerca de R$ 1 milhão por mês. Ambos foram presidentes da poder legislativo estadual neste período.

O caso foi denunciado ao Ministério Público pela ex-chefe dos recursos humanos da assembléia paraense, Mônica Alexandra da Costa Pinto. Linda, morena e aos 44 anos, ela participou de todas as fraudes e decidiu fazer a denúncia após ser substituída do cargo por um aliado de Juvenil.


Mônica também resolveu entregar tudo que sabia para prejudicar o ex-deputado José Robson do Nascimento, também conhecido como Robgol, ex-jogador do clube de futebol Paisandu e que teria participado do esquema.


Ainda segundo a reportagem, a quadrilha se especializou em alterar contra-cheques, fazer compras superfaturadas, fraudas licitações e assombrar o legislativo estadual paraense com funcionários fantasmas e servidores laranjas.


A reportagem afirma que Mônica foi convidada para o cargo pela filha de Mário Couto, o que reforça a tese de participação maior ainda do senador tucano. O senador poderá, a partir disso, sofrer ação de improbidade administrativa por parte dos promotores paraense. Porém, por ter foro privilegiado, o poderá se processado criminalmente se a Procuradoria geral da República se interessar pelo caso.Fonte:Olhar Direto
Postado por O TERROR DO NORDESTE

Anônimo disse...

Por isso é que estes planos de saúde estão tão caros. Não é Marquinho?

- E eu que achava que era por causa da propaganda excessiva. Que tolinho...

Anônimo disse...

no pt só tem bandido.e quem defende bandido também é bandido.

ciusp... cusp... cusp...