Dilma aderiu a grupo de 60 países contra a corrupção

Mandel Ngan/FP
Por Josias de Souza - Veja Online
Nas pegadas da queda de quatro ministro pilhados em faltas ético-morais, Dilma Rousseff participou, em Nova York, do lançamento da ‘Parceria Governo Aberto’.

Trata-se de um grupo integrado por 60 países. Dispõem-se a adotar políticas de transparência e a combater a corrupção.

Dilma é copresidente da parceria. Além do Brasil, integram o comitê diretor: EUA, Reino Unido, África do Sul, Filipinas, Indonésia, México e Noruega.

Na declaração inaugural, o grupo compromete-se a “implantar os mais altos padrões de integridade profissional” na administração pública.

Mais: “Comprometemo-nos a implementar políticas, mecanismos e práticas robustas de combate à corrupção…”

“…Assegurando a transparência na gestão das finanças públicas e das compras governamentais, reforçando o Estado de Direito”.

Diz ainda o texto que os governos dos signatários tornarão pública a “informação sobre a remuneração e o patrimônio dos altos funcionários públicos.”

Não é só: “Comprometemo-nos a aumentar nossos esforços para combater o suborno e a outras formas de corrupção nos setores público e privado.”

De resto, o documento fala em “aumentar a disponibilidade de informações sobre as atividades governamentais”.

Explica: “Os governos reúnem e armazenam informações em nome do povo, e os cidadãos têm o direito de acesso a informações sobre as atividades governamentais…”

“…Comprometemo-nos a promover maior acesso à informação e a divulgar as atividades governamentais em todos os níveis de governo.”

Dilma assumiu também esse compromisso num instante em que os aliados Fernando Collor e José Sarney embassam no Senado aprovação do projeto do sigilo eterno.

Ex-presidentes da República, Collor e Sarney opõem-se à aprovação da lei que limita a 50 anos o sigilo de documentos ultrassecretos.

Dilma discursou depois do colega norte-americano Barack Obama. Impedida de anunciar a aprovação do proejto, como gostaria, limitou-se a dizer:

“Encontra-se em discussão no Congresso Nacional um projeto de lei destinado a regulamentar o acesso às informações públicas…”

“…Com regras transparentes e prazos menores para o sigilo de documentos.” Enalteceu o nível de transparência que, segundo acredita, já existe no Brasil.

Num instante em que o PT pega em lanças pela tese da “regulação” da mídia, Dilma injetou em seu discurso a defesa de uma imprensa “vigilante”.

Disse que, além da disposição do governo de abrir-se à fiscalização, “conta-se também com a posição vigilante da imprensa brasileira…”

Uma imprensa “…não submetida a qualquer constrangimento governamental."

A próxima reunião do grupo “Governo Aberto” sera em 2012, no Brasil. Dilma convidou os chefes de Estado para o encontro.

Comentário: Se Eurenice é a melhor amiga do peito de Dilma, impossível acreditar na sua conversa mole. É só propaganda que a imprensa aliada do governo corrupto faz. Aqui nos USA, nenhuma recupercussão sobre a presença dessa senhora. Nada igual de quando Obama visitou o Brasil. Trata-se de um um grupo de 60 países, empenhados no combate contra a corrupção. Portanto, nada de glórias que a imprensa do Brasil tenta colocar nas mãos de Dilma. Para quem foi criada na mente do maior corrupto de todos os tempos, não pode pensar em águas limpas... MOVCC

Um comentário:

bethy vox disse...

Meu Deus!!!! O grupo já nasceu fadado ao fracasso com Dilma e demais conhecidos coniventes com o crime do colarinho branco. Depois de receber relatórios alertando o alto índice de corrupção do governo passado, que nunca saiu de cena, é difícil entender essa parceria do USA com nosso paíiiizzzzz numa área tão escrachada como essa.