Romário diz que Câmara não vota nada há 3 semanas

Deputado criticou parlamentares por demora nas votações de propostas, entre elas, a que fixa o piso salarial de policiais militares


Romário, deputado federal, em seu gabinete na Câmara (Alan Marques/Folhapress)

O deputado federal Romário (PSB-RJ) disparou críticas contra os colegas da Câmara dos Deputados na madrugada desta quinta-feira em seu Twitter. O ex-jogador de futebol reclamou da falta sensatez diante da demora de votações, inclusive da PEC 300. A Emenda Constitucional fixa o piso salarial de policiais militares e bombeiros no valor de 3 500 reais e é uma das reivindicações dos PMs na Bahia, que estão de greve há 10 dias .

“Têm três semanas que venho em Brasília para trabalhar e nada acontece. E olha que estamos em ano de eleição”, disse Romário no microblog. “Espero que na minha próxima vinda a Brasília tenha alguma p... pra fazer. Ou será que o ano só vai começar depois do carnaval?”, questionou.

O ex-jogador disse que é preciso resolver os “problemas” dos policias, ainda que acredite que nada deva ser levado para o lado da “baderna”. “Têm greves acontecendo, pessoas morrendo e lojas sendo saqueadas. Nós políticos somos culpados mesmo!”. Ele afirmou que um policial carioca não pode ganhar menos de mil reais e adiantou que votará a favor dos policias em relação à PEC 300.

Desde que assumiu uma cadeira na Câmara, o ex-jogador tem demonstrado não ter papas na língua. Um de seus alvos principais é o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. Em entrevista exclusiva ao site de VEJA, Romário defendeu a demissão do presidente da CBF.

Um comentário:

Anônimo disse...

É Romario, estás sozinho no mar da falta da vergonha na cara de pessoas que fingem acreditar no Brasil !

3 semanas que eles estão por ai, gastando lógico nosso suado dinheirinho, alguns de férias 5 estrelas outros negociando nosso dinheiro com agiotas de todos os setores, é o casamento político/empresário que faz nosso querido empregado faltar tanto ao seu dever Trabalhista.