Segundo
procurador de Justiça e professor da FGV, candidatos evitaram ataques pesados
no 1º turno por medo de rejeição
O
Estado de S. Paulo
O procurador de Justiça do Ministério
Público do Estado de São Paulo e professor de Direito da Fundação Getúlio
Vargas (FGV), Ronaldo Porto Macedo, afirmou que o escândalo e votação do
mensalão tendem a ser protagonistas na disputa do segundo turno pela prefeitura
de São Paulo.
“No primeiro turno, houve uma cautela de
evitar o confronto direto entre os candidatos. Havia uma preocupação de José
Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) de não usar a munição pesada, pois poderiam
aumentar a rejeição”, avaliou o proessor em entrevista à TV Estadão.
“Acho que o assunto mensalão foi
utilizado, mas de uma maneira suave, pelo menos em São Paulo. As imagens mais
fortes dos depoimentos no julgamento virão à tona no segundo turno. A
temperatura vai subir”, disse.
Macedo acredita que foi uma eleição com
um bom nível de campanha, sem grandes incidentes, prova do amadurecimento do
processo eleitoral e da democracia, segundo ele. “Não há bandeiras, aquela
emoção do voto. De certa forma o processo eleitoral virou rotina”, afirmou.
Para o professor, o candidato Gabriel
Chalita (PMDB) se firma como um nome importante dentro do PMDB, apesar de ter
ficado na quarta posição. Ele avalia que não foi um voto de protesto. “Chalita
teve uma curva ascendente de votos”, disse. AQUI
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