Ministro Luiz Fux, do STF, que ajuda higienizar o Brasil, contra os corruptos que roubam o dinheiro do POVO
Eis-me aqui, leitores, a fazer algumas
considerações, conforme disse que poderia acontecer. Depois retomo o meu
descanso. O ministro Luiz Fux, do STF, continua na mira dos petistas. E eles
não o deixarão tão cedo, a menos que este membro da corte máxima do país pague
a fatura na qual figura, segundo os petistas, como devedor. O mensalão já é
jogo jogado. Ainda que o tribunal venha a admitir os embargos infringentes, de
divergência, é difícil supor que Fux dê um voto oposto àquele que proferiu
durante o julgamento. Mas sabem como é: o governo tem muitas demandas no
Supremo. A coisa está feia: para o tribunal, para Fux, para as instituições. E
o ministro pode se preparar porque vem mais bomba por aí.
O mais recente ataque a Fux partiu de
Gilberto Carvalho, ninguém menos: ele é, por excelência, o braço de Lula no
governo Dilma, mas é também homem de confiança da presidente. Quando fala, ele
o faz em nome da chefe, a menos que seja desautorizado. E ele não foi. O que
fez Carvalho?
Afirmou num programa de TV que manteve um
encontro com Fux antes de este ser nomeado para o Supremo e que o então
candidato a ministro lhe havia assegurado que lera o processo do mensalão e não
encontrara provas contra os réus. Mais uma vez, os petistas estão afirmando,
por palavras nem tão oblíquas, que Fux lhes prometera uma coisa — “matar a bola
no peito” — e não entregou o prometido.
É espantoso! Mais do que sugestão, o
conjunto das declarações — de Carvalho, de Dirceu e do próprio Fux, em
entrevista — nos autoriza, por indução, a concluir que um dos critérios para a
indicação do agora ministro foi a sua opinião de então sobre o mensalão.
Depois, tudo indica, ele mudou. Fux já confirmou ter estado com José Dirceu
antes de ser indicado por Dilma. Reuniu-se também com João Paulo Cunha. O que
um pretendente ao cargo máximo do Judiciário tem a conversar com dois réus
daquele calibre? Ninguém sabe. E isso Fux também não conseguiu explicar na
entrevista que concedeu.
Ao anunciar a suposta mudança de opinião
de Fux, Carvalho está confessando o que eles lá, ao menos, tinham entendido
como uma conspirata a favor dos mensaleiros. Pior: como foi Dilma que indicou o
ministro, Carvalho e todos os que insistem nessa linha de argumentação
comprometem a presidente com uma óbvia agressão ao Supremo e à independência
entre os Poderes: Fux teria sido escolhido para cumprir uma missão — que não
seria, por óbvio, fazer justiça.
Os antecedentes e o que se viu
O leitor tem o direito de saber que petistas viviam falando pelos cantos, para repórteres, algo mais ou menos assim: “Fux tá no papo; é nosso!”. Os mais boquirrotos davam o acordo como celebrado. A metáfora do “matar a bola no peito” já era muito conhecida. Os votos do ministro pegaram, sim, os petistas de surpresa e, em larga medida, os jornalistas. E petistas não o perdoam por isso. Se acham Joaquim Barbosa — o “negro que nós [Eles!!!] nomeamos”, como disse João Paulo — ingrato, eles têm Fux na cota de um traidor.
O leitor tem o direito de saber que petistas viviam falando pelos cantos, para repórteres, algo mais ou menos assim: “Fux tá no papo; é nosso!”. Os mais boquirrotos davam o acordo como celebrado. A metáfora do “matar a bola no peito” já era muito conhecida. Os votos do ministro pegaram, sim, os petistas de surpresa e, em larga medida, os jornalistas. E petistas não o perdoam por isso. Se acham Joaquim Barbosa — o “negro que nós [Eles!!!] nomeamos”, como disse João Paulo — ingrato, eles têm Fux na cota de um traidor.
E não pensem que já esvaziaram todo o saco
de maldades. Pelo cheiro da brilhantina, como se dizia antigamente, vem mais
coisa contra o ministro em 2013. Os mais exaltados chegam a prometer que ele
terá de deixar o tribunal porque acabaria ficando provado que não tem condições
de exercer a função. Até onde pode ir o ódio punitivo? É o que veremos.
O QUE NÃO ESTÁ CLARO NO TRIBUNAL INFORMAL
DO PETISMO É SE HÁ OU NÃO CONDIÇÕES DE FUX SER REABILITADO PELA COMPANHEIRADA —
vale dizer: ainda não se decidiu se vão lhe apresentar uma fatura, exigindo, em
troca, o bom comportamento ou se a condenação já pode ser considerada
transitada em julgado — nessa hipótese, só restaria mesmo o paredão.
A tropa não brinca em serviço. Nesse
momento — e Fux não deve ignorá-lo —, a sua carreira de juiz no Rio está sendo
escarafunchada. Não é que os petistas não gostem de uma coisa ou de outra e
tenham sido tomados por um surto de moralidade ou de moralismo. Não! Vigora a
palavra de ordem de sempre: “Quem está conosco é gente boa; quem não está vai
para a boca do sapo”.
Fux pode se preparar que vem chumbo grosso
por aí. Ou, então, se anula como membro da nossa Corte Suprema e se torna mero
esbirro de um projeto partidário — nesse caso, tem até modelo a ser seguido. A
“máquina” está lhe dizendo algo assim: “Ou se entrega, ou nós acabamos com a
sua reputação”. A chantagem é asquerosa, e só resta ao país torcer para
que as ameaças sejam inócuas porque brandidas no vazio.
Nunca antes na história destepaiz um
ministro de estado confessou que um candidato a ministro do Supremo lhe havia
feito juízo de mérito sobre um processo em tramitação na Corte para a qual este
pretendia ser nomeado.
Se você acharam 2012 animado, esperem só
para ver 2013…
Por Reinaldo Azevedo
Um comentário:
O ministro Luiz Fux sabe o caminho das pedras e tem meios para la chegar.Eu acho que o tiro no escuro disparado pelo PT. acabou acertando o próprio traseiro. Além do que os ptstas são tão mentirosos que ninguém mais acredita em nada do que eles latem por aí.
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