Pouco mais de duas semanas após ser
libertado, o empresário Carlinhos Cachoeira voltou a ser preso na tarde desta
sexta-feira (7).
Sua prisão decorre da sentença, dada hoje,
do processo criado após as investigações da Operação Monte Carlo, realizada em
fevereiro pela PF.
André Borges
- 23.nov.12/Folhapress
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Carlinhos
Cachoeira e a mulher, Andressa Mendonça
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O empresário foi condenado a 39 anos e 8
meses de prisão por diversos crimes, como corrupção ativa, formação de
quadrilha e peculato. Segundo a acusação, ele controlava um esquema centrado em
jogo ilegal, mas que se expandiu para desvio de recursos públicos por meio de
corrupção de agentes estatais.
Com Cachoeira como pivô, as apurações da
Polícia Federal levaram a uma crise política, com a criação de uma CPI e a
cassação do mandato do ex-senador Demóstenes Torres.
A decisão do juiz da 11ª Vara da Justiça
Federal de Goiânia, que o absolve de outras imputações, ainda pode ser
contestada em recursos. Antes dessa nova prisão, Cachoeira esteve preso 266
dias. No mês passado, havia conseguido um habeas corpus e deixou a prisão no
dia 21 de novembro.
Ele foi preso preventivamente no dia 29 de fevereiro com base nas
investigações da Operação Monte Carlo, que apurou esquema de corrupção e
exploração ilegal de jogos na região Centro-Oeste. Enquanto o processo corria
na Justiça Federal, a defesa do empresário apresentou vários recursos na
Justiça, em Brasília, a maioria para libertá-lo
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