Paraguai rejeita médicos cubanos: “formação medíocre” impede exercício de profissão no país


30/05/2013 — Celso Galli Coimbra
Enquanto o Brasil se esforça para fazer o reconhecimento automático dos diplomas dos médicos cubanos em território brasileiro, o nosso vizinho Paraguay rejeitou os médicos cubanos em seu país.
Segundo o reitor da Faculdade de Medicina Nacional do Paraguay, “médicos cubanos tem têm habilidades e conhecimentos de uma licenciatura em Enfermagem”.
As autoridades médicas paraguaias consideram que os médicos formados em Cuba não têm formação suficiente para exercer a medicina em seu país, disse segunda-feira o reitor da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional do Paraguai, Aníbal Filartiga.
Um estudo comparativo entre os currículos dos cursos de medicina em Cuba e no Paraguay mostrou que o currículo da ELAM – Escola Cubana de Medicina – é medíocre.
Anualmente, Cuba disponibiliza cerca de 500 vagas para estudantes estrageiros estudarem medicina em Cuba, de forma gratuita, tendo em vista que o governo cubano gasta entre US$ 60.000 a US$ 70.000 dólares anuais com jovens paraguaios para estudar medicina em Cuba.
As autoridades médicas do Paraguay rejeitaram a equiparação automática dos currículos dos médicos paraguaios com os médicos cubanos.
Médicos cubanos também tem dificuldades de exercer sua profissão nos EUA
Além do Paraguai, outro país que apresenta restrições aos currículos dos médicos cubanos é os Estados Unidos da América. O governo americano tem um programa especial de vistos – que facilita a imigração de médicos e enfermeiros.
Sendo assim, muitos médicos cubanos em missões no exterior, fogem das delegações e vão a embaixadas americanas solicitar o visto de imigração, no que são atendidos na maior parte das vezes. Ocorre que, quando chegam aos Estados Unidos, os médicos cubanos sofrem com imensas dificuldades para poder exercer a profissão.
O governo cubano trata os médicos cubanos que fogem como “traidores da pátria”, e, assim, colocam todo tipo de dificuldade, proibindo-os inclusive de visitar Cuba novamente. Além disso, para poderem exercer sua profissão nos EUA, os médicos precisam de um reconhecimento oficial, que envolve comunicação entre os governos dos EUA e de Cuba.
Em procedimentos que revelam o grau de mesquinhez do governo de Cuba, as informações que são solicitadas pelo governo americano sobre currículos e demais dados técnicos, necessários para a validação do currículo em território americano, são negadas pelo governo cubano.
É evidente que esse tipo de procedimento do governo de Cuba é mais um exemplo de violação dos Direitos Humanos em Cuba, tendo em vista que o governo de Cuba se acha proprietário dos médicos cubanos, proibindo-os de sair da ilha ou emigrar para qualquer outro país. Ou seja, são tratados como escravos do regime.
Fonte: EFE via Terra

2 comentários:

SGodinho disse...

Sou totalmente anticomunismo, mas tenho que desconfiar. Pq estudantes Paraguaios vão pra Cuba estudar medicina, se o nivel é tão baixo? Vcs acham possivel mesmo que exista médicos mais mal formados que aqui no Brasil? Só sabem repassar procedimentos e seguir protocolos.

Anônimo disse...

Estudantes paraguaios vão para Cuba estudar Medicina, pelos mesmos motivos que brasileiros também vão!!! Qualquer um entra na Faculdade. Ninguém os obriga. Agora... voltar com o canudo e arrumar emprego é que são elas. Com certeza, os médicos formados aqui no Brasil, têm uma boa formação. Pode não ser a melhor mas alguns, inclusive, vão trabalhar num Sírio Libanês ou num Albert Einstein e, resolvem muito bem os problemas dos políticos com câncer ou infartados.
Parabenizo o presidente do Paraguay, por levar a sério, a saúde de sua população.