Podemos esperar mais ônibus incendiados, mais sabotagens nos trens do metrô, mais atos de violência extremada... isso é o que acontece em São Paulo em ano pré-eleitoral.




O ATAQUE TERRORISTA E A DIGITAL PETRALHA
Dá para entender o porquê do ataque do ministro da Justiça contra Alckmin pelos jornais neste final de semana, tentando jogar a culpa da falta de segurança no Estado de São Paulo ao governador? É que o Instituto Datafolha concluiu uma pesquisa onde demonstra que Alckmin teria plena maioria de votos alcançando 52% dos mesmos... e venceria até Lula numa disputa pela governança de São Paulo, ficando com 42% das intenções de voto, contra 26% de Lula. Podemos esperar mais ônibus incendiados, mais sabotagens nos trens do metrô, mais atos de violência extremada... isso é o que acontece em São Paulo em ano pré-eleitoral.
*Mara Montesuma Assad

2 comentários:

Gerson disse...

A tática dos comunistas já está muito manjada toda vez que antecedem eleições para vencerem e dominarem o pedaço montam episódios de violência para acusar os opositores; isso é velho, tática furada.
Só que dessa vez, ainda bem que o prefeito é do PT, e kumekifika nesse caso...
Acusar só o governador?
É o prefeito do PT, em cima do muro?

Anônimo disse...

..."Só que dessa vez, ainda bem que o prefeito é do PT, e kumekifika nesse caso"... (hum! será que um dia a gente aprende?)

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Por Ricardo Setti

Os protestos, formalmente, são contra o aumento de 20 centavos nas passagens e foram adequadamente condenados para quem autorizou a medida, o prefeito Fernando Haddad (PT).

Mas alguém por aí acha que esse pessoal — que abarca de estudantes de classe média a (muitos) militantes de partidos de extrema esquerda — está realmente preocupado com os 20 centavos a mais nas passagens?

Aposto que boa parte deles NÃO ANDA DE ÔNIBUS!

Alguém aí imagina que os protestos se dirigem contra o prefeito petista Fernando Haddad — que, repito, muito corretamente condenou mais de uma vez a baderna?

Não, meus amigos.

Nada disso.

Quem é que precisa reprimir a bagunça? Quem é que precisa garantir o direito constitucional de os cidadãos irem e virem livremente, desobstruindo, inclusive com o uso legítimo da força — como ocorre em qualquer país civilizado –, o bloqueio ilegal e violento de vias públicas e a depredação do patrimônio público?

É a Polícia Militar do Estado de São Paulo.

É a Polícia Militar que, desde 1995, está sob o comando de governadores tucanos.

É a Polícia Militar que, no cumprimento do dever, fica na linha de frente do enfrentamento aos agitadores e baderneiros.

E é o governo estadual, e em última instância o governador Geraldo Alckmin, que acaba entrando na zona de tiro política dos acontecimentos.

Tudo isso, toda essa bagunça, toda essa sucessão de “manifestações” que estão infernizando os paulistanos, faz parte de uma campanha — em que parte considerável da mídia embarca, consciente ou inconscientemente — para “desconstruir” a imagem de um governador que, segundo a última pesquisa de opinião pública do Instituto Datafolha, fosse hoje derrotaria ATÉ LULA numa eleição para o Palácio dos Bandeirantes.

Então, não tenhamos dúvida: o que se assiste em São Paulo é parte de uma campanha orquestrada, que vai procurar continuar, para atingir o candidato favorito para o governo do mais importante, mais populoso e mais rico Estado do país — cargo que é o sonho declarado e conhecido do lulopetismo.