SÃO PAULO - O governo de São Paulo pretende contratar 20 mil
professores em janeiro de 2014. Eles serão selecionados em um concurso público
que prevê a criação de outras 39 mil vagas, que serão distribuídas ao longo do
ano. O concurso vai adicionar, ao todo, 59 mil novos professores para a rede
estadual de ensino e foi apresentado, na manhã desta sexta-feira, 5, pelo
governo como o "maior da história".
Além de diminuir o número de professores temporários, a medida tem o
objetivo de tentar acabar com a falta de profissionais na rede pública. A
prova deverá ser realizada no segundo semestre. Serão abertas vagas para
Educação Básica, Ensino Médio e Ciclo 2 do Ensino Fundamental. As disciplinas
com mais falta de professores são Física, Matemática, Filosofia e Sociologia,
de acordo com o governo do Estado.
Alckmin promulgou, ainda, o aumento 8,1% para os professores e anunciou
um pacote para a Educação. Os professores poderão acumular o cargo com a
contratação temporária, na mesma escola, aumentando sua carga horária de 40
horas para 65 horas semanais. Outra mudança é que os educadores passarão pelo
treinamento durante o estágio probatório. Antes, as duas fases ocorriam de
forma separada.
Ainda na manhã desta sexta-feira, 5, o governador sancionou a lei de
estimulo à regularização de dívidas de crédito rural. Por meio do decreto, os
pequenos agricultores tiveram dívidas do Fundo de Expansão do Agronegócio
Paulista (Feap) perdoadas. "Tínhamos grande número de inadimplentes, então
tiramos juros e tiramos multa para regularizar a situação do pequeno agricultor
e de assentamento", afirmou Alckmin. Agora, os agricultores poderão ter
acesso, segundo o governador, a crédito com juros de 3% ao ano, que é menor que
a inflação.
Um comentário:
enquanto essa vaca da noronha ser presidente da apeoesp, nunca os professores(as) serão beneficiados(as).
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