Em momento
algum passou pela minha cabeça pedir para ela abortar. Heitor é um presente de
Deus para mim. Ele não pediu para estar nesse mundo. Quero criá-lo da melhor
maneira que puder, com todo carinho, atenção e amor”, explicou o jovem.
“Tem dois meses que não sei o que é uma
noite inteira de sono”, brincou o pai de primeira viagem, César Augusto Dias
Rosa, de 22 anos, morador de Barra Mansa (RJ). Mas apesar da nova rotina, a
última coisa que o novo papai pensa é reclamar. “Vale a pena. É normal dos
bebês trocar a noite pelo dia. É verdade que tem vezes em que você está
cansado, com compromissos para o dia seguinte, e quando ele dorme e eu finalmente
fecho os olhos, ele chora. Mas o desânimo é só por 30 segundos. Logo pego ele,
vejo aquele rostinho, aquele sorriso banguelo, não tem como resistir”, disse.
Aos dois
meses, o pequeno Heitor passará o primeiro Dia dos Pais ao lado de César. O
momento é de grande expectativa para o papai de primeira viagem. “Na verdade, a
ficha ainda não caiu muito bem, mas acho que será especial, como tem sido todos
os momentos ao lado do meu filho. Só espero aproveitar bastante porque sei que
essa fase passa rápido”, contou.
Depois de um
relacionamento curto, César descobriu que seria pai no final de 2012. “A mãe
não tinha condições de ficar com o Heitor por questões particulares, e então eu
teria que ficar com a guarda e a total responsabilidade sobre ele”, contou.
Apoio
familiar
Apesar das dificuldades e do medo, César diz que nunca pensou em não assumir o
filho. “Com a ajuda da minha mãe enfrentei a situação com fé e assumi total responsabilidade.
Em momento algum passou pela minha cabeça pedir para ela
abortar. Heitor é um presente de Deus para mim. Ele não pediu para estar nesse
mundo. Quero criá-lo da melhor maneira que puder, com todo carinho, atenção e
amor”, explicou o jovem.
No último
ano da faculdade de Direito, o jovem está se preparando para o Trabalho de
Conclusão de Curso e para a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para
conseguir conciliar todas as tarefas, César recebe apoio incondicional de sua
mãe. “É um trabalho enorme, se não tivesse o apoio da minha mãe, não seria
possível continuar com meus estudos e cuidar do Heitor. Minha família toda
dorme e acorda por conta dele. Ainda sinto medo, mas tenho procurado fazer tudo
da melhor maneira possível”, disse. Aqui
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