Por Augusto Nunes - Veja online
O juiz
federal Paulo Augusto Moreira Lima, que autorizou a Polícia Federal a gravar
clandestinamente as conversas entre Carlinhos Cachoeira e seus subordinados, e
depois decretou a prisão do bando, afastou-se do caso depois de sofrer ameaças
de morte.
A procuradora Léia
Batista, representante do Ministério Público de Goiás na apuração do caso,
também foi ameaçada de morte. Pediu proteção ao Conselho Nacional de Justiça.
Citado
em várias conversas gravadas pela Operação Monte Carlo, o delegado Hylo Marques
Pereira, da Polícia Civil de Goiás, está desaparecido há seis dias.
Nesta
terça-feira, o agente da Polícia Federal Wilson Tapajós Macedo, um dos
participantes da Operação Monte Carlo, foi morto com dois tiros em Brasília, ao
lado do túmulo do pai. Sobre o episódio, o jornalista Carlos Brickmann
escreveu, sob o título “Coisa estranha”, a nota transcrita em itálico:
Um
especialista em Polícia Federal, daqueles que já viram urubu ficar branco e
passarinho comer onça, estranha muito o assassínio do agente federal num
cemitério de Brasília. Considera pouco habitual um agente visitar o túmulo dos
pais num dia normal, no horário de serviço. Talvez houvesse ali um encontro
marcado. Continue lendo aqui
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