Beleza Americana

Porque a candidatura de Barack Obama despencou ruidosamente nas preferências do eleitorado democrata, e parece não haver guindaste que possa levantá-la. - Por Olavo de Carvalho – Dois pontos do Jornal do Comércio

Já fazia um ano que a revista Newsmax havia descoberto a ligação perigosa de Barack Obama com o pastor racista e pró-comunista Jeremiah A. Wright, Jr., quando a mídia chique por fim resolveu, timidamente, perguntar algo a respeito ao queridinho e intocável pré-candidato democrata. Daí por diante foi vexame atrás de vexame.

Obama primeiro negou que conhecia as idéias do pastor, mas logo veio a prova de que sabia de tudo. Depois tentou embelezar a imagem do sujeito, mas os vídeos da pregação histericamente esquerdista e antiamericana começaram a circular pelo país inteiro. Por fim, todo mundo se deu conta de que a apresentadora Oprah Winfrey, a mais popular aliada de Obama, já havia prudentemente se afastado do pastor desde 2007, prevendo encrenca. É uma mancha de batom na cueca, como diria o falecido dr. Ulysses

O que todos se perguntam agora, o que se discute acaloradamente na TV e no rádio, é o papel feio a que tantos órgãos de mídia se prestaram, ocultando por meses a fio a história comprometedora para não manchar a reputação de seu candidato preferido. Mais do que com Obama, o público está furioso com o New York Times , a CNN , a CBS e, em geral, todo o presunçoso establishment jornalístico.

Ninguém ignora que, se o eleitorado americano costumeiramente se divide meio a meio entre democratas e republicanos, a proporção destes últimos na classe jornalística é de quinze por cento para menos – um abismo de diferença entre o público e a elite supostamente “formadora de opinião”.

O episódio Obama-Wright teve o mérito de fazer com que a consciência desse desequilíbrio ameaçador extravasasse em protestos gerais, mostrando que, com a credibilidade de Barack Obama, caiu também a da “grande mídia”, mais até do que já vinha caindo fazia mais de uma década.

Agora comparem isso com o que acontece no Brasil.
1) Conservadores em sentido estrito inexistem nas redações. Na melhor das hipóteses, há meia dúzia de social-democratas, que representam o máximo de direitismo permitido nesse ambiente seletíssimo, e são vistos por seus colegas como tipos anormais, tolerados apenas por formalismo jurídico.

2) O que se ocultou na mídia brasileira não foi uma amizade espúria de um pré-candidato, mas a colaboração explícita e constante de um partido inteiro e de um presidente da República com dezenas de organizações comunistas, algumas delas envolvidas diretamente em atividades criminosas, especialmente narcotráfico e seqüestros.

3) Esse escândalo dos escândalos não foi encoberto durante alguns meses, mas ao longo de pelo menos dezesseis anos.

4) A grande mídia não se limitou a esconder os fatos, mas com freqüência se empenhou em negá-los explicitamente, até que o assunto se tornou objeto de atenção internacional e o muro de silêncio ruiu por si, de podre, de velho, de insustentável.

5) O público até agora, não deu o menor sinal de indignação ou revolta por ter sido enganado ao longo de tanto tempo. Chefes de redação, colunistas, repórteres soi disant investigativos, analistas políticos que, nos EUA, estariam totalmente desmoralizados – isto se não perdessem seus empregos nem sofressem processos judiciais –, continuam firmes nos seus postos, respeitadíssimos, bem remunerados, falando com a mesma voz de autoridade com que ludibriaram o povo durante mais de uma década e meia.

Evidentemente, esse povo já não tem mais a noção do que é imprensa livre, já nem faz mais idéia do que é o direito à informação, já se acostumou a pagar para que o enganem, já perdeu totalmente o senso da própria honra, já acha normal e justo que o façam de palhaço.


COLÔMBIA SAIU DA LISTA NEGRA

Os feitos em matéria de segurança impulsionam a economia do país andino que cresce acima da média na América Latina.

Na Colômbia existe uma vida além da guerrilha e do narcotráfico. Em seis anos, o país saiu de uma crise econômica e da violência desenfreada, para estrear um clima de otimismo.

O país que já esteve alinhado com o Afeganistão e Nigéria nas listas negras dos EUA, agora passou a encabeçar as estatísticas de crescimento da América Latina, e hoje é o destino de muitos investimentos estrangeiros. As conquistas, segundo os analistas, estão na matéria de segurança.

A bandeira da segurança levou o conservador Álvaro Uribe à presidência em 2002. Uribe prometeu que Estado recuperaria o controle territorial com combate sem tréguas aos grupos armados e ao narcotráfico. “E ele cumpriu. Sua estratégia de Segurança Democrática tem respaldo generalizado" reconhece Alfonso Cuéllar, editor-chefe de Semana, a revista política mais influente. "Hoje o país é outro. Com dificuldades ainda, porém é outro”. As FARC estão encurraladas. A metade de seus efetivos (uns 10.000 guerrilheiros) acorreu aos programas de reintegração, junto a 30.000 paramilitares.

Os seqüestros e atentados estão deixando de ocupar as páginas dos jornais. Os analistas concordam entre si: a segurança gerou um "círculo virtuoso" de confiança, inversões, consumo e crescimento, que explicam a bonança colombiana, que se tornou um dos principais destinos dos imigrantes latinos. El País – Leia mais
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ONTEM, QUEIMARAM O “JUDAS DA VENEZUELA”
Como não bastasse o descrédito da população, desaprovação e queda vertiginosa nas pesquisas de opinião, um boneco de seis metros de altura, representando Hugo Chávez, foi queimado ontem, durante a “Festa do Judas”, em Malaguenã de El Burgo, que reuniu 5 mil pessoas, o maior número de toda história.


PERU AFIRMA QUE CHÁVEZ FINANCIA ATOS SUBVERSIVOS
Para Alan García, centros sociais são focos de agitação
O presidente do Peru, Alan García, acusou o Hugo Chávez, de financiar movimentos subversivos no país. Nas últimas semanas, a polícia prendeu nove pessoas que seriam militantes custeados com recursos da Venezuela.

Segundo García, Chávez usaria centros sociais no Peru para fomentar a revolução. O presidente peruano defende a investigação pelo Parlamento dessas instituições, criadas em urbanizações pobres. - Não deve haver qualquer tipo de intervenção territorial, ideológica, política e econômica - disse García. - Esses centros servem de ponto de encontro de todos que estão contra o sistema democrático e as instituições nacionais.

Julio Galindo, o principal promotor anti-terrorismo, disse que há união de vários países contra o Peru, e inclui nessa lista Venezuela, Cuba, Equador, Bolívia e Guatemala. - O Peru tem democracia indiscutível e nossos vizinhos não admitem isso. Querem de alguma forma, nos desestabilizar e fazer com que nosso país se converta ao mesmo tipo de pensamento deles - disse. - Torcem pelo fracasso do nosso desenvolvimento.

Os militantes peruanos detidos formariam parte da Coordenação Continental Bolivariana, um movimento esquerdista com base na Venezuela. O Globo



COMENTÁRIO
POR QUE A IDEOLOGIA DA ESQUERDA NÃO PRESTA?

Vejam que a Colômbia com seu governo conservador de direita, apesar da dura realidade do terrorismo e do narcotráfico, o país está conseguindo reagir e enfrentar seus problemas, graças ao compromisso do presidente Uribe para com seu povo, o que está gerando um clima de segurança, otimismo e crescimento econômico para o país. A maior prova que o povo poderia dar de reconhecimento ao seu governo é o apoio total e irrestrito à política do seu presidente.

Ao contrário do que acontece na Venezuela, onde a população vive o drama do desabastecimento de alimentos, da violência, das drogas e do descaso. As pesquisas de opinião são unânimes em seus resultados: a maioria dos venezuelanos atribui esta catástrofe ao seu incompetente presidente.

Não ficam fora deste cenário desolador os países como a Bolívia e outros, que vivem num eterno clima de sujeira, violência, pobreza, muita incompetência e hostilidade para com os vizinhos que se propõem, através da democracia, a mudarem o destino de sua gente.

O mesmo acontece no Brasil. A violência desenfreada nos centros urbanos, a droga assolando o país (sem que nenhuma política de segurança seja implementada nas fronteiras), a violência no campo (invadindo e destruindo propriedades privadas), tudo isto gera desconfiança e instabilidade nos brasileiros.

Tirando alguns setores que se beneficiam fortemente com a política do Lula (bancos e construtoras), o resto do país se deteriora num aguaceiro insalubre, crivado de mosquitos da dengue e de corrupção sem fim. Por Gaúcho/Gabriela

A maior prova de que este país está desacreditado pelos seus cidadãos, segue abaixo:
1 - Brasil é segundo país com maior aumento de ilegais nos EUA - Estatísticas indicam que total de clandestinos mais que dobrou em sete anos. Leia aqui

2 - Total de brasileiros na Espanha mais que dobrou em três anos - Número de brasileiros subiu 166%, segundo estimativa de ONG espanhola. Leia
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