Começou a retaliação de Lula aos arrozeiros

IBAMA VAI FISCALIZAR ÁREAS DESMATADAS POR ARROZEIROS

O IBAMA vai fiscalizar as áreas ocupadas pelos rizicultores na terra indígena Raposa Serra do Sol, com o objetivo de identificar a prática de crimes ambientais, como o desmatamento. O trabalho será realizado com o apoio de seis fiscais do Ibama do Amazonas, que chegaram a Roraima no início desta semana. Para entrar nas fazendas, eles serão acompanhados de policiais federais.

Segundo a superintendente do órgão no Estado, Nilva Baraúna, a fiscalização é um ato rotineiro e não tem ligação com a suspensão da operação de retirada dos arrozeiros da terra indígena.

Para o presidente da Associação dos Rizicultores de Roraima, a fiscalização seria uma retaliação do governo federal pela suspensão da Operação Upatakon. “O que estamos vendo não é uma simples ação do Ibama, mas uma operação de força revestida de questões ambientais ou de segurança pública na região. Estão querendo usar a questão ambiental em clara retaliação, pela suspensão judicial da operação”, afirma.
Folha de Boa Vista


PRESIDENTE DA FUNAI TEME REAÇÃO VIOLENTA
O presidente da FUNAI, Marcio Meira, admitiu ontem que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de suspender a retirada de arrozeiros da Raposa Serra do Sol, em Roraima, pode provocar impaciência nos índios e gerar ações violentas na região. - “Nosso receio é que a população indígena não tenha a paciência necessária para aguardar o devido momento para que isso seja feito pacificamente”, confessou. “Nós estávamos fazendo a ação justamente para que as reações violentas contra os direitos dos índios não continuassem”, lamentou ele. “A notícia que se tem (...) é de que os índios se aparelharam para dar início a uma verdadeira guerra, inclusive com o deslocamento de milhares deles para a regiã.”. Por Felipe Recondo – O Estado de São Paulo


PF VAI INSTALAR BASES DENTRO DE TERRA INDÍGENA
A Polícia Federal vai instalar, a partir de segunda-feira, bases permanentes em pontos estratégicos da reserva Raposa/Serra do Sol (RR), palco de protestos contrários à retirada de não-índios do local.

A operação de retirada foi suspensa na quarta pelo STF. Segundo a Advocacia Geral da União, porém, o Supremo permitiu que a Força Nacional de Segurança e a PF continuem mobilizadas até o julgamento do mérito das ações sobre a ocupação da terra. "Em razão da decisão judicial, a Polícia Federal começa a fazer a segurança interna, para garantir a lei e a ordem", disse o delegado Fernando Segóvia.

Ele coordena a Operação Upatakon 3, que ficará com o mesmo nome, mas com nova configuração, focada na segurança pública -e não mais na retirada dos arrozeiros, pequenos produtores e outros não-índios que estão no local.

As bases, diz o delegado, vão funcionar como delegacias. Sem mencionar o local delas, ele estima que serão mantidos 300 homens na área por pelo menos 60 dias, monitorando os acessos para evitar novos bloqueios e destruição de pontes e estradas. Ontem, os arrozeiros começaram a desfazer as barricadas. Folha de Boa Vista por Andrezza Trajano



PRESSÃO PSICOLÓGICA – Por Joel Maduro – FonteBrasil.com

Montar uma base de apoio da PF em pontos estratégicos na RSS pode ser interpretado como uma forma de intimidação a aparente trégua. Como se não bastasse a forma truculenta que alguns agentes da PF agiram dias atrás agora me vem o Senhor Tarso Genro, que se acha acima da lei, impor através da AGU a permanência intimidatória da força que o Governo Federal impõe ao Estado.

Por sua vez o Conselho Indigenista de Roraima - Cir braço mecânico manipulado por outras forças quando deveria seguir seus preceitos estatutários de dar "Conselhos aos indígenas" assim não o faz, mas insulta e estimula seus pares à guerra até o último sobrevivente. O mais engraçado disso tudo é que eles, CIR e os blá-blá-blás de Lula só falam em "paz" é mole!

Em RR não somos burros nem idiotas e sabemos direitinho tudo que se passa por debaixo dos panos. Pressão psicológica é uma tática antiga, pois até Adolf Hitler havia desistido quando orquestra invadir a Holanda e Sun Tzu " Arte da Guerra" não recomenda desta forma. Somente um povo mediócre e idiota não saberia que PRESSÃO PSICOLÓGICA se trata puramente de uma tática evasiva.


SUPREMO PODE REDUZIR EXTENSÃO DA RESERVA RAPOSA DO SOL
Tribunal terá de decidir entre manter demarcação contínua ou dividir área em 'ilhas', o que diminuiria a área. Mais do que a retirada dos arrozeiros das terras demarcadas da reserva Raposa Serra do Sol, o Supremo Tribunal Federal (STF) dará a palavra final sobre o próprio tamanho da área indígena. Na discussão sobre a permanência ou retirada de moradores não-índios, o que tem gerado graves conflitos em Roraima, os ministros também decidirão sobre outra controvérsia do processo de demarcação: o tamanho e o formato da reserva, atualmente uma faixa contínua de 1,7 milhão de hectares. O Estado de São Paulo – Leia mais aqui


O BUFÃO DA AMÉRICA
"Se Lula tivesse sido presidente na República Velha, o Acre seria dos bolivianos e Santa Catarina, dos argentinos" - Historiador Marco Antonio Villa.

Veja – A diplomacia brasileira não era assim no passado?

Villa – Não. No fim do século XIX, a Argentina reivindicou o oeste do Paraná e de Santa Catarina. Não fazia o menor sentido. O presidente Prudente de Moraes, com a ajuda do barão do Rio Branco, resolveu a questão e evitou a doação da área. Não perdemos um hectare de terra. O barão sabia quais eram os interesses nacionais e os defendia. Além disso, profissionalizou o Itamaraty, que passou a coordenar uma política em nome do país, e não de um governo ou partido. Hoje, precisamos urgentemente que o barão do Rio Branco se incorpore no ministro das Relações Exteriores. Leia matéria completa de Duda Teixeira da Revista Veja
aqui – aberta no Site do Aleluia



OPINIÃO DO GENERAL TEM APOIO NAS FORÇAS ARMADAS

Numa entrevista ao GLOBO na quinta-feira, o general Augusto Heleno se manifestou contra homologação da Raposa Serra do Sol em terras contínuas. Para o general, a entrega de um vasto território aos índios numa região rica e alvo de freqüentes disputas enfraquece a segurança nacional. Augusto Heleno disse que estava manifestando uma opinião pessoal. Mas as declarações dele expressam o pensamento predominante não só no Exército, mas em todas as Forças Armadas.


FORÇAS ARMADAS
Para importantes militares, as reservas indígenas na fronteira podem servir de pretexto para que, no futuro, potências estrangeiras insuflem a criação de nações indígenas independentes do Brasil. Essa seria uma forma de minar o poder do país sobre as riquezas minerais e sobre a biodiversidade da região. A queixa é antiga, mas cresceu desde o ano passado, quando o governo brasileiro endossou a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, elaborada pela ONU. Os militares afirmam que a Declaração concede autonomia política aos índios. Dizem ainda que alguns grupos indígenas já estão sendo tratados como nações indígenas. A combinação de amplos direitos políticos com a difusão de conceitos também relacionados à autonomia administrativa seria o arcabouço ideológico para justificar uma eventual declaração de independência de determinados povos indígenas.


PASSARINHO: NA FRONTEIRA IANOMAMI NÃO HAVIA ATIVIDADE
Os militares entendem ainda que vastas áreas despovoadas poderiam facilitar a invasão por moradores de outros países.

- O Heleno está absolutamente certo. É completamente diferente da reserva Ianomami, cuja demarcação eu ajudei a fazer porque era fronteira morta. Não havia atividade econômica. Serra do Sol não. Existem fazendas lá de 200 anos. E ela está numa fronteira viva com a Guiana Inglesa - afirmou o ex-ministro da Justiça Jarbas Passarinho.

O vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Roberto Liebgott, disse que a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas não se sobrepõe à legislação nacional. O Cimi é uma das organizações mais ativas na campanha pela demarcação da Raposa Serra do Sol em terras contínuas.
- Os povos indígenas têm direito de viver conforme sua própria cultura, falar sua própria língua, ter sua própria organização, mas dentro de um território que é o território brasileiro - disse.

Procurado pelo GLOBO, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, não quis falar sobre o assunto. Segundo um assessor dele, esta é uma questão do Ministério da Justiça. Procurado pelo GLOBO, o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, não retornou as ligações do jornal. O Centro de Comunicação Social do Exército informou que só poderia responder a perguntas do jornal sobre a questão na próxima semana.
O Globo


DEMARCAÇÕES DAS TI E O LEGISLATIVO
Comentário postado em nosso Blog pelo Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva: ONG’s: - “Há que se ter uma postura mais vigilante em relação às ONGs que atuam na área, sobretudo em relação àquelas que se identificam como religiosas, mas que na verdade são ‘lobos em pele de cordeiro’ acobertados sob o manto da fé e da evangelização”. Você pode ler mais
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