O esperado informe da Interpol confirmou que os documentos encontrados pelo exército colombiano no PC de Raúl Reys das FARC são autênticos. Não ouve manipulação, nenhum tipo de alteração dos dados.
No PC continham 37.872 documentos de texto, 452 folhas de cálculo, 210.888 imagens, 10.537 arquivos multimídia, que pesavam 610 gigabytes de informação. Tinha também 7.989 endereços de correio eletrônico e 22.481 páginas de internet, de acordo com a Interpol.
Se uma pessoa fosse ler todo conteúdo do PC, ela levaria 1.000 anos lendo 100 páginas por dia, para conhecer todas as informações das 39,5 milhões de páginas de arquivos em formato Word, que foram entregues a Interpol, disse o Secretario Geral, Ronald Kenneth Noble, que destacou a independência e a integridade na avaliação da evidência.
"A Interpol conclui que não ouve nenhum tipo de alteração, repito, nenhuma alteração dos dados computador", pontualizou Noble ao apresentar para a imprensa os resultados do trabalho de "informática forense" que seu organismo fez por petição do Governo do presidente Uribe.
A Colômbia recorreu a Interpol para desfazer qualquer dúvida sobre a autenticidade dos documentos contidos nos 3 computadores portáteis dos discos rígidos externos e das três memórias portáteis USB. O exame forense se limitou a verificar se a Colômbia havia alterado os arquivos e manejado as provas corretamente. Não foi solicitado a Interpol que analisasse o conteúdo dos documentos eletrônicos propriamente ditos. EL Tiempo.Com – Leia matéria completa aqui
Foto: Canal Institucional - Ronald Kenneth – ele assegurou que não houve manipulação dos arquivos por parte da Colômbia, segundo estudo realizado por 64 pessoas durante 5.000 horas.
No PC continham 37.872 documentos de texto, 452 folhas de cálculo, 210.888 imagens, 10.537 arquivos multimídia, que pesavam 610 gigabytes de informação. Tinha também 7.989 endereços de correio eletrônico e 22.481 páginas de internet, de acordo com a Interpol.
Se uma pessoa fosse ler todo conteúdo do PC, ela levaria 1.000 anos lendo 100 páginas por dia, para conhecer todas as informações das 39,5 milhões de páginas de arquivos em formato Word, que foram entregues a Interpol, disse o Secretario Geral, Ronald Kenneth Noble, que destacou a independência e a integridade na avaliação da evidência.
"A Interpol conclui que não ouve nenhum tipo de alteração, repito, nenhuma alteração dos dados computador", pontualizou Noble ao apresentar para a imprensa os resultados do trabalho de "informática forense" que seu organismo fez por petição do Governo do presidente Uribe.
A Colômbia recorreu a Interpol para desfazer qualquer dúvida sobre a autenticidade dos documentos contidos nos 3 computadores portáteis dos discos rígidos externos e das três memórias portáteis USB. O exame forense se limitou a verificar se a Colômbia havia alterado os arquivos e manejado as provas corretamente. Não foi solicitado a Interpol que analisasse o conteúdo dos documentos eletrônicos propriamente ditos. EL Tiempo.Com – Leia matéria completa aqui
Foto: Canal Institucional - Ronald Kenneth – ele assegurou que não houve manipulação dos arquivos por parte da Colômbia, segundo estudo realizado por 64 pessoas durante 5.000 horas.
O dado aparece em um dos correios extraídos do computador de Raúl Reyes. Mostra também a estreita relação entre o ministro equatoriano Gustavo Larrea com o grupo terrorista. Uma cópia da agenda de Marulanda, cita: 'Vamos com Correa até que se mantenha' El Mundo espanhol teve acesso a vários correios eletrônicos que comprometem o Presidente Rafael Correa, o seu ministro Coordenador de Segurança Interna e externa, Gustavo Larrea, e um militar reconhecido como herói nacional, o coronel Jorge Brito. O mandatário insistiu na segunda-feira em Madri, que as presumidas conexões das FARC com seu governo são falsas, resultado de uma campanha de desprestigio orquestrada por Bogotá. Pois, aí está a prova cabal de que Rafael Correa é outro grande mentiroso.
VENEZUELA OFERECEU AJUDA PARA FARC COMPRAR MÍSSEIS
Washington Post - (Notimex)- Altos funcionários da Venezuela haviam oferecido ajuda as FARC para conseguir mísseis - terra-ar - para reforçar sua luta contra o governo da Colômbia, segundo reportagem do diário The Washington Post.
O jornal que teve acesso aos documentos encontrados nos computadores de Raúl Reyes informou que funcionários venezuelanos buscavam comprar os mísseis de comerciantes de armas australianos. Também haviam acordado de os guerrilheiros colombianos receberem treinamento no Médio Oriente, segundo os documentos mostrados ao diário pelo governo colombiano. AOL LATINA
Os Estados Unidos disse nesta quinta-feira que os informes da imprensa que descrevem os prováveis vínculos de Venezuela com a as FARC são "muito preocupantes", reforçando que não há razão para duvidar da legitimidade dos documentos. - "A imagem descrita por alguns dos informes preliminares que eu vi nos últimos dias é preocupante, muito preocupante", disse numa roda á imprensa o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack. El Washington Post informou na quarta-feira que altos funcionários do governo da Venezuela propuseram ajudar os rebeldes a obter mísseis terra-ar para continuar sua guerra com a Colômbia. O jornal informou que teve acesso aos arquivos de discos rígidos do computador. Globovisión
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou nesta quinta-feira a Montevidéu para apresentar a proposta de um Conselho Sul-americano de Defesa, informaram fontes diplomáticas à AFP. Ele viaja acompanhado pelo comandante do Exército, general Enzo Martins Peri, e pelo comandante militar do Sul, general José Elito Carvalho.
O ministro brasileiro procura explicar que o Conselho não seria somente uma aliança militar convencional, mas também uma "aliança de diálogo entre os ministérios de Defesa dos governos" O Brasil propõe uma articulação de políticas regionais de defesa, a organização de exercícios conjuntos e forças de paz, assim como a análise conjunta da conjectura internacional e das situações regionais. Jobim já abordou o tema com seus pares da Venezuela, Guiana, Suriname, Colômbia, Equador, Peru e Paraguai, e semana que vem deverá falar com a Bolívia.
Essa iniciativa deverá ser abordada na reunião da União das Nações Sul-americanas (Unasur) em 23 de maio, em Brasília, ocasião em que se aprovará sua constitutiva. Esse projeto do Conselho de Defesa toma pulso justamente num momento em que os Estados Unidos decidiu restabelecer, depois de quase 60 anos, la IV Frota, que funcionou entre 1943 e 1950 na América Latina e no Caribe. Continue lendo a matéria da Globovisión/AFP aqui
QUEREM RIR UM POUCO?
Chavistas protestaram contra Interpol
Então vejam a multidão de partidários de Hugo Chávez protestando ao meio-dia, em frente a Assembléia Nacional, contra as manifestações da Interpol sobre o PC de Raúl Reyes. Material do Portal 24 Horas.
4 comentários:
Essa é uma das melhores notícias dos últimos tempos!
Embora não tivéssemos nenhuma dúvida quanto a veracidade desses documentos, serve para calar a boca dos bocorrotos esquerdopatas latinos americanos que 'estão' presidentes.
Que venga la IV Frota!!!! Chega de incompetência!
Se vcs são mesmos contra a corrupção, faço este desafio, publiquem essas duas matérias:
Procuradoria aponta tucano ligado à Yeda como operador de esquema no Detran-RS
GRACILIANO ROCHA
da Agência Folha, em Porto Alegre
O Ministério Público Federal apontou os empresários Lair Ferst --que é filiado ao PSDB e atuou na campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) em 2006-- e José Antônio Fernandes como principais operadores de uma "superestrutura criminosa" que desviou R$ 44 milhões do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) do Rio Grande do Sul.
Os dois são suspeitos dos crimes de peculato (desvio de dinheiro público), corrupção ativa, falsidade ideológica, locupletamento em dispensa de licitação e formação de quadrilha.
Na denúncia apresentada ontem à Justiça Federal de Santa Maria (286 km de Porto Alegre), constam ainda os nomes de diretores do Detran, servidores da Universidade Federal de Santa Maria e donos de empresas que teriam participado do esquema.
Segundo a Procuradoria, a fraude ocorreu entre julho de 2003 e novembro do ano passado, por meio de duas fundações vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria, a Fatec (Fundação de Apoio à Ciência e Tecnologia) e a Fundae (Fundação para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura) contratadas sem licitação e a preços superfaturados pelo Detran.
As fundações faziam pagamentos a empresas prestadoras de serviço, as chamadas "sistemistas", dos operadores do esquema.
Duas empresas controladas pelas irmãs e o cunhado de Ferst, a Newmark Tecnologia e a Rio Del Sur, foram contratadas pela Fatec e receberam repasses mensais do Detran entre julho de 2003 e maio do ano passado. Ferst também foi denunciado por extorsão.
Outra empresa contratada pela Fatec e tida como uma das cabeças do esquema é a Pensant Consultoria, operada pela família de José Antônio Fernandes. A Pensant integrou o esquema de subcontratações do Detran desde julho de 2003, segundo a Procuradoria. Mesmo quando a Fatec foi substituída pela Fundae, em maio de 2007, a Pensant continuou como um dos principais destinos do dinheiro do Detran.
Entre os denunciados estão Carlos Ubiratan dos Santos, que presidiu o Detran durante o governo do peemedebista Germano Rigotto (2003-2006), e Flávio Vaz Neto, que ocupou o cargo no governo de Yeda Crusius. Ambos são ligados ao PP, partido que integra a base da governadora, e teriam recebido propina. O irmão do deputado federal Luiz Otávio Germano (PP), que foi secretário de Rigotto, o advogado Luiz Paulo Germano, também foi denunciado ontem. O deputado, que tem foro privilegiado, não foi investigado.
Malas de dinheiro
O procurador Alexandre Schneider disse que os funcionários públicos e os donos de empresas denunciados fazem parte de organizações criminosas que atuaram em duas fases distintas. A primeira foi a "das empresas de fachada", até a substituição da Fatec pela Fundae em maio do ano passado. Neste período, o dinheiro circulava através de transferências bancárias.
"A fase seguinte, de maio a novembro, foi a da mala preta, quando o mecanismo para a entrega da propina não era mais através de empresas fantasmas, mas de malas", afirmou.
Outro lado
A reportagem não conseguiu localizar ontem Lair Ferst, José Antônio Fernandes, Carlos Ubiratan dos Santos e Flávio Vaz Neto. Na segunda-feira, o deputado federal José Otávio Germano (PP), secretário de Segurança Pública durante a gestão do peemedebista Germano Rigotto (2003-2006), a quem o Detran estava vinculado, negou ter conhecimento da fraude no órgão durante depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instalada na Assembléia Legislativa para apurar o caso.
Seu irmão, o advogado Luiz Paulo Germano, denunciado ontem por crimes de peculato e corrupção, também não foi encontrado pela reportagem.
O porta-voz do governo gaúcho, Paulo Fona, disse ontem à Folha que o governo abriu sindicâncias para apurar o desvio no Detran.
Ele disse que o governo tomou providências após o caso se tornar conhecido publicamente, em novembro do ano passado: a exoneração de Flávio Vaz Neto da presidência do Detran e o rompimento do contrato com a Fundae em março.
Segundo ele, uma licitação para os serviços de avaliação de candidatos a motoristas está sendo elaborada.
Fona também disse que Lair Ferst atuou "apenas como militante" na campanha da governadora Yeda Crusius.
Metrô fechou R$ 556 milhões em contratos irregulares, diz TCE
da Folha Online
Contratos do Metrô de São Paulo no valor de R$ 556 milhões com a fornecedora de trens Alstom são considerados irregulares pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), informam os repórteres José Ernesto Credendio e Mario Cesar Carvalho em matéria da Folha.
Em um negócio no qual o Metrô retomou um contrato feito com a fabricante, em 1992, 11 trens foram adquiridos por R$ 500 milhões. Segundo o TCE, esse contrato gerou um prejuízo ao Metrô estimado em R$ 70 milhões.
Pelo contrato de 1992, cabia à fornecedora o pagamento dos impostos. No entanto, em uma licitação feita no ano passado, se o governo importasse os trens diretamente pagaria 14% a menos de impostos. Bastava ter incluído a compra dos trens nessa licitação. Estranhamente, o Metrô preferiu a prorrogação do contrato antigo.
A francesa Alstom tem sido alvo de investigações na Europa, na Ásia e na América do Sul, acusada de pagar propina para fechar contratos --incluindo o contrato com o Metrô de São Paulo, no qual a empresa francesa é acusada de pagar US$ 6,8 milhões em propina para receber um contrato de US$ 45 milhões.
O presidente da Alstom, Patrick Kron, afirmou não saber nada sobre as suspeitas de corrupção que afetam a empresa.
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