O Ministério do Trabalho estima que R$ 60 milhões de imposto sindical serão divididos entre as centrais que comprovarem representatividade neste ano. As centrais já falam em R$ 100 milhões. Esse valor corresponde a 10% do imposto sindical, que foi da ordem de R$ 1,3 bilhão no ano passado.
O imposto descontado de forma compulsória equivale a um dia de salário do trabalhador. Do total arrecadado, 60% vão para os sindicatos; 15%, para as federações; 5%, para as confederações, e 10%, para o Ministério do Trabalho. Do imposto sindical arrecadado em 2007, de R$ 1,3 bilhão, a maior parte, R$ 754 milhões, saiu do desconto de um dia dos empregados; R$ 504 milhões foram pagos pelas empresas (o imposto é proporcional ao capital social); e o restante (R$ 42 mil), pelos autônomos. Folha Online – Leia mais aqui
A NOVA MAMATA QUE ELES QUEREM: DE 44 PARA 40 HORAS
As centrais sindicais vão "endurecer" nas negociações para conseguir levar ao Congresso um projeto de lei que prevê a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução salarial. A reivindicação foi comum durante as comemorações do 1º de Maio da CUT, da Força Sindical e da UGT (União Geral dos Trabalhadores).
A SOLUÇÃO PARA INCENTIVAR EMPRESAS A CONTRATAR
O governo tira 50% dos impostos da folha de pagamento, e os sindicatos abrem mão do imposto sindical.
SINDICALISMO EM XEQUE: MP PEDE PUNIÇÃO A MORDOMIA DE SINDICATO
Procuradora quer inelegibilidade dos dirigentes da entidade, no cargo há uma década. Diretores da CNTTT usavam recursos de imposto sindical para pagar viagens de luxo, inclusive à Europa - Por Maria Lima – O Globo
Não foi só o deputado Paulo Pereira (PDT-SP), presidente da Força Sindical, que passou o 1º de Maio em apuros por causa de denúncias de corrupção, acusado de envolvimento no esquema de desvio de recursos do BNDES. A mordomia dos dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Terrestre (CNTTT), no cargo há 10 anos, está com os dias contados.
Denunciados pelo GLOBO em março, os gastos foram alvo de um inquérito que investigou desvio e má gestão dos R$3 milhões anuais do imposto sindical destinados à entidade. O Ministério Público do Trabalho encaminhou ao Tribunal Regional do Trabalho ação civil pública contra o presidente da CNTTT, Omar Gomes, e outros 16 diretores.
Na ação, a procuradora Adriana Machado pede antecipação de tutela para o afastamento do comando da entidade, a inelegibilidade do colegiado e o fim do pagamento de ajuda de custo ilegal, que chegava a R$15 mil por mês, aos dirigentes. No inquérito civil, ela se mostra perplexa com o depoimento de Gomes. Como já fizera em entrevista ao GLOBO, ele admite que era praxe da CNTTT pagar viagens às principais capitais européias e resorts no Nordeste para a diretoria, com esposas e filhos, em hotéis de primeira categoria, voando em classe executiva.
"Admitiu ter a Confederação custeado as viagens a Portugal e a Tóquio, inclusive informou que, no final de 2000, o propósito da viagem a Portugal foi pagar uma promessa feita à Virgem de Fátima, por sua esposa, em razão de recuperação de problemas de saúde", diz o despacho da procuradora, acrescentando: "O próprio presidente da CNTTT declarou que tais privilégios não são de exclusividade sua, mas estendidos a todos os membros da diretoria".
Ao pedir o afastamento imediato da cúpula da confederação, o MP argumentou que o processo judicial pode demorar, e até o seu final a diretoria causaria "prejuízos irrecuperáveis ao patrimônio dos trabalhadores". Por isso, pede a nomeação de administrador judicial até a eleição. Omar e seu grupo pretendiam se reeleger para um terceiro mandato de cinco anos, mas o pleito de 17 de abril foi suspenso pela Justiça.
Procuradora considera absurdos desvios na entidade
No despacho, a procuradora considera absurdos os desvios, confessados por Gomes, inclusive a concessão de empréstimos milionários, com recursos do imposto sindical, a federações e sindicatos filiados, que, depois, eram perdoados. - "Temos o seguinte quadro: valores tributados sobre os salários dos trabalhadores da categoria de transportes terrestres, simples motoristas, cobradores, ferroviários, custeiam, a cada ano, passagens e hospedagens em hotéis cinco estrelas de capitais do Nordeste de, no mínimo 48 pessoas, das quais apenas 12 terão efetiva participação em prol da Confederação", constata a procuradora.
Antes da complicação na Justiça, em entrevista ao GLOBO, Gomes confiava que a investigação daria em nada e que seria reconduzido ao comando da CNTTT, como se o cargo fosse vitalício. O despacho do MP destaca trechos da entrevista, em que ele diz: "Vou continuar, se isso não pegar". Mas nos últimos dias Gomes estava nervoso e chocado com a possibilidade de ser punido com o afastamento, a perda do salário de R$15 mil e o fim das mordomias de viagens: - Se acontecer isso, é natural que eu fique triste. Quem não ficaria? Mas agora não quero falar mais nada. Depois que você me falou tudo isso, eu não tenho mais paciência nem calma - disse ao GLOBO, anteontem.
AÇÃO NO STF CONTESTA REPASSE SINDICAL A CENTRAIS
O repasse de verbas do imposto sindical para as centrais sindicais é questionado em ação direta de inconstitucionalidade encaminhada ao STF pelo partido DEM.
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A SOLUÇÃO PARA INCENTIVAR EMPRESAS A CONTRATAR
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SINDICALISMO EM XEQUE: MP PEDE PUNIÇÃO A MORDOMIA DE SINDICATO
Procuradora quer inelegibilidade dos dirigentes da entidade, no cargo há uma década. Diretores da CNTTT usavam recursos de imposto sindical para pagar viagens de luxo, inclusive à Europa - Por Maria Lima – O Globo
Não foi só o deputado Paulo Pereira (PDT-SP), presidente da Força Sindical, que passou o 1º de Maio em apuros por causa de denúncias de corrupção, acusado de envolvimento no esquema de desvio de recursos do BNDES. A mordomia dos dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Terrestre (CNTTT), no cargo há 10 anos, está com os dias contados.
Denunciados pelo GLOBO em março, os gastos foram alvo de um inquérito que investigou desvio e má gestão dos R$3 milhões anuais do imposto sindical destinados à entidade. O Ministério Público do Trabalho encaminhou ao Tribunal Regional do Trabalho ação civil pública contra o presidente da CNTTT, Omar Gomes, e outros 16 diretores.
Na ação, a procuradora Adriana Machado pede antecipação de tutela para o afastamento do comando da entidade, a inelegibilidade do colegiado e o fim do pagamento de ajuda de custo ilegal, que chegava a R$15 mil por mês, aos dirigentes. No inquérito civil, ela se mostra perplexa com o depoimento de Gomes. Como já fizera em entrevista ao GLOBO, ele admite que era praxe da CNTTT pagar viagens às principais capitais européias e resorts no Nordeste para a diretoria, com esposas e filhos, em hotéis de primeira categoria, voando em classe executiva.
"Admitiu ter a Confederação custeado as viagens a Portugal e a Tóquio, inclusive informou que, no final de 2000, o propósito da viagem a Portugal foi pagar uma promessa feita à Virgem de Fátima, por sua esposa, em razão de recuperação de problemas de saúde", diz o despacho da procuradora, acrescentando: "O próprio presidente da CNTTT declarou que tais privilégios não são de exclusividade sua, mas estendidos a todos os membros da diretoria".
Ao pedir o afastamento imediato da cúpula da confederação, o MP argumentou que o processo judicial pode demorar, e até o seu final a diretoria causaria "prejuízos irrecuperáveis ao patrimônio dos trabalhadores". Por isso, pede a nomeação de administrador judicial até a eleição. Omar e seu grupo pretendiam se reeleger para um terceiro mandato de cinco anos, mas o pleito de 17 de abril foi suspenso pela Justiça.
Procuradora considera absurdos desvios na entidade
No despacho, a procuradora considera absurdos os desvios, confessados por Gomes, inclusive a concessão de empréstimos milionários, com recursos do imposto sindical, a federações e sindicatos filiados, que, depois, eram perdoados. - "Temos o seguinte quadro: valores tributados sobre os salários dos trabalhadores da categoria de transportes terrestres, simples motoristas, cobradores, ferroviários, custeiam, a cada ano, passagens e hospedagens em hotéis cinco estrelas de capitais do Nordeste de, no mínimo 48 pessoas, das quais apenas 12 terão efetiva participação em prol da Confederação", constata a procuradora.
Antes da complicação na Justiça, em entrevista ao GLOBO, Gomes confiava que a investigação daria em nada e que seria reconduzido ao comando da CNTTT, como se o cargo fosse vitalício. O despacho do MP destaca trechos da entrevista, em que ele diz: "Vou continuar, se isso não pegar". Mas nos últimos dias Gomes estava nervoso e chocado com a possibilidade de ser punido com o afastamento, a perda do salário de R$15 mil e o fim das mordomias de viagens: - Se acontecer isso, é natural que eu fique triste. Quem não ficaria? Mas agora não quero falar mais nada. Depois que você me falou tudo isso, eu não tenho mais paciência nem calma - disse ao GLOBO, anteontem.
AÇÃO NO STF CONTESTA REPASSE SINDICAL A CENTRAIS
O repasse de verbas do imposto sindical para as centrais sindicais é questionado em ação direta de inconstitucionalidade encaminhada ao STF pelo partido DEM.
Enquanto Jacques Wagner (PT), governador da Bahia, resiste a aceitar a Lei do Autismo, famílias optam por uma solução medieval: prender os doentes a correntes. Matéria de Tânia Nogueira – Revista Época
Da janela do quarto de Alexsandre Borges da Silva, de 18 anos, dá para dentro da casa simples de Sapeaçu, no interior da Bahia. É um vão aberto para o corredor que leva da sala à cozinha. “Quando o dinheiro der, vamos colocar uma grade”, diz o padrasto Cosme Nogueira da Silva, enquanto com as mãos desenha barras de ferro no vazio.
Por todo o Brasil, no século XXI, autistas como Alexsandre ainda recebem tratamento semelhante ao que os deficientes mentais recebiam na Idade Média. Naquela época, era comum eles viverem como animais. Presos em jaulas, não recebiam educação, eram alimentados por entre as grades, faziam as necessidades no chão.
Cerca de 50 famílias estão reunindo a documentação para mover uma ação civil pública para exigir que o governo da Bahia cumpra a lei promulgada em março de 2007 e ofereça (ou pague) tratamento para os autistas. “Faz um ano que a lei foi aprovada, e, até agora, eles não nos deram nada”, afirma Angélica. Leia matéria completa aqui
Sem terras invadiram ontem uma plantação de soja no sul de Assunção, com o pretexto de que a invasão é parte de um plano acordado com o padre eleito presidente, Fernando Lugo, que assumirá a presidência em 15 de agosto.
Segundo Mario Talavera, dirigente dos invasores e militante Movimento Patriótico Socialista (MPS), ele disse a imprensa que a entidade firmou um acordo com Lugo antes das eleições para levar adiante a reforma agrária, através da “restituição da soberania perdida”, recuperando as terras que estão em poder dos estrangeiros.
A fazenda invadida tem plantação de soja, girassol e mandioca, e pertence ao agricultor Silvio Vargas, que afirmou que aluga o terreno do colono brasileiro Neumi Johan Ruhof
A base da campanha eleitoral do ex padre católico como candidato foi a entrega de terras a 300 mil famílias. Para poder cumprir essapromessa, Lugo terá de recorrer à compra direta de terrenos ou a promulgação de leis de desapropriação.
Juan Núñez, novo presidente da Associação Rural do Paraguai, se mostrou alarmado pela invasão, e afirmou que "a reforma agrária não se faz atropelando violentamente a propriedade privada". APress. Active hyperlinks have been inserted by AOL.
Um comentário:
é a república dos sindicatos! criar postos de trabalho, dar garantias para o trabalhador não estão na pauta, eles só querem se locupletar
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