O MST sofreu um revés na manhã de ontem. – Reportagem Especial do Jornal Zero Hora – Por Humberto Trezzi – Coqueiros do Sul
Numa ação inusitada, a Justiça determinou o cerco e a remoção de dois acampamentos de sem-terra em Coqueiros do Sul, norte do Estado. A medida visa a impedir que o MST prossiga na onda de invasões que pratica há quatro anos contra a Fazenda Coqueiros, uma das maiores em território gaúcho - e o maior alvo do movimento no Estado.
Os sem-terra foram removidos, sem incidentes. Diferentemente de outras ocasiões, a retirada dos barracos não aconteceu em decorrência de invasão recente cometida pelos militantes do MST. A Justiça resolveu se antecipar a futuros delitos. Baseou-se, para isso, nos antecedentes: uma investigação do Ministério Público Estadual que começou há quase um ano relaciona cerca de 135 crimes que teriam sido praticados por integrantes dos acampamentos.
Os acampados foram responsabilizados pelos promotores públicos como autores de 12 invasões da Fazenda Coqueiros, contígua aos dois acampamentos. A propriedade, de 7,1 mil hectares, vem sendo sistematicamente invadida por militantes do MST desde 2004. Eles exigem a desapropriação da área. Para contrariedade dos sem-terra, o governo federal informou que a área não será desapropriada, porque foi analisada e considerada produtiva, se levados em conta os atuais índices exigidos por lei.
Nas 144 páginas da denúncia do Ministério Público que resultou na ação de ontem, os acampados são responsabilizados por uma onda de furtos de gado e saques em fazendas da região. A eles também são atribuídos incêndios nas plantações e desmatamento de vegetação nativa, além da destruição de três tratores e três caminhões - todos da família Guerra, dona da Coqueiros.
- Não se trata de remover acampamentos, e sim de desmontar bases que o MST usa para cometer reiterados atos criminosos - justifica o promotor Luis Felipe Tesheiner, da Promotoria Especializada Criminal. Ele é um dos autores, com o promotor Benhur Biancon Junior, da ação que resultou na retirada dos sem-terra do entorno da fazenda.
O Ministério Público optou por um processo cível, em vez de criminal, porque o objetivo não é apenas identificar possíveis autores crimes. Os promotores querem impedir que os acampamentos sejam remontados pelo MST. Para isso, propõem penalização dos donos das áreas, caso elas voltem a abrigar sem-terra.
BM gastou R$ 22 mil por mês com vigilância de grupos
Como justificativa para a ação, os promotores dizem que algumas ações do MST em Coqueiros do Sul oferecem risco "ao Estado Democrático e de Direito" e seus acampamentos têm "importância estratégica do ponto de vista militar" para o movimento. - O MST utiliza os acampamentos em Coqueiros do Sul de forma perniciosa e anti-social, como base de operações para amedrontar proprietários e empregados da fazenda Coqueiros, até torná-la improdutiva - afirma a peça entregue pelos promotores ao juiz.
Os promotores ressaltam que, para proteger a fazenda, a BM foi obrigada a manter um pelotão de forma permanente na Coqueiros, a um custo mensal de R$ 22.962. O juiz Orlando Faccini Neto, de Carazinho, acatou todos os pedidos do Ministério Público. Determinou ainda que, caso sejam descumpridas as ordens, os proprietários das chácaras onde ficavam os acampamentos serão multados em R$ 10 mil por dia.
LEIA TAMBÉM: Acampados foram surpreendidos e Novas ações devem ocorrer – Material do Jornal Zero Hora
ÍNDIOS ENTRAM EM CONFRONTO COM POLICIAIS
Cerca de 60 índios terenas e um grupamento da PM entraram em confronto ontem durante o cumprimento de um mandado de reintegração de posse no sítio Boa Sorte, em Miranda (212 km de Campo Grande). Quatro líderes indígenas foram presos, acusados de desacato e desobediência.
O sítio foi invadido pela etnia na última quinta. No dia seguinte, a juíza Wânia Arantes determinou a desocupação da área. Em nota, a PM disse que policiais e oficiais de Justiça foram recebidos por índios armados com arcos e flechas, pedras e facões. Houve resistência, e os policiais usaram granadas químicas e balas de borracha.
Os índios negam ter começado o confronto e acusam a polícia de truculência. "Não atacamos nem reagimos ao ataque. A polícia é que chegou atropelando todo mundo", disse um dos líderes da etnia. "Estamos com mais de 40 feridos aqui na aldeia."
O sítio Boa Sorte faz parte de uma área que é reivindicada pelos índios. A possibilidade de outro confronto não estava descartada. Na tarde de ontem, os terenas retomaram suas posições no sítio. Da Agência Folha em Campo Grande
FUNCIONÁRIO DO IBAMA, O MAIS NOVO MILIONÁRIO DO PARÁ
Rebanho de 3.000 "bois piratas" é apreendido no PA
Um rebanho de 3.000 "bois piratas" foi apreendido na semana passada em Altamira (PA), na região da Terra do Meio, na Amazônia, e está sob a guarda do Ibama, segundo a Polícia Federal. O ministro Carlos Minc (Meio Ambiente) anunciou, no início do mês, a estratégia de apreensão de bois criados em áreas desmatadas como forma de combater o desmatamento. Minc batizou a operação de "Boi Pirata".
"[O gado] foi apreendido na estação ecológica Terra do Meio, estava lá de forma ilegal. A área tinha sido autuada e embargada. O dono descumpria o embargo", disse Walber Feijó, um gestor das unidades de conversão. "Um servidor do Ibama é o depositário fiel das cabeças de gado. Em tese, é o mais novo milionário com 3.000 cabeças de gado. É brincadeira nossa com ele", disse o delegado Jorge Eduardo.
"O Ibama deve fazer a retirada do gado. Depois deve pôr a leilão, e o dinheiro será doado ao Fome Zero, como quer o Minc, ou destinado a um fundo de meio ambiente", acrescentou o delegado. A reportagem não conseguiu localizar o dono dos bois.
A apreensão dos animais ocorreu na operação de desocupação de áreas na região da Terra do Meio. Foram cumpridos 16 mandados. Na região existe a disputa judicial por 6,2 milhões de hectares compreendidos em duas áreas, reivindicadas por duas empresas que pertenciam ao empresário Cecílio do Rego Almeida, 78, que morreu em março deste ano.
Para o Ministério Público Federal, trata-se da maior área de terras públicas griladas no Brasil. O advogado Eduardo Toledo, do grupo CR Almeida, disse que as áreas não são griladas. Segundo ele, a disputa pela posse das terras está só no começo de uma batalha judicial. Por Hudson Correa e Fernanda Odilla – Folha de São Paulo
ELETROBRÁS: BELO MONTE NÃO INDUNDARÁ TERRA INDÍGENA
"Não será inundada nenhuma terra indígena". É o que assegura o engenheiro Sérgio Almeida, chefe do departamento de Meio Ambiente da Eletrobrás, que estuda a instalação da usina hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu, estado do Pará. No entanto, o próprio Sérgio pondera:
- Uma coisa é não inundar terra indígena, mas que a obra vai incidir sobre o modo de vida dessas populações, vai.
Paulo Fernando Rezende, coordenador de estudos de Belo Monte, é categórico: - Os índios não serão deslocados em hipótese alguma. A diminuição da vazão não deverá prejudicar a navegação do rio para os índios. Em entrevista a Terra Magazine, os engenheiros da Eletrobrás detalharam dados do projeto daquela que será a maior hidrelétrica 100% brasileira. Por Daniel Milazzo - Leia mais aqui, no Terra Magazine
PALÁCIO DO PLANALTO TENTA SE SAFAR DO CRIME
Enquanto que ministros da coordenação política avaliaram ontem, que a crise gerada pela venda da Varig à VarigLog é uma crise artificial, O Estado de São Paulo trás hoje uma matéria sobre um terceiro parecer sobre a venda, assinado pelo então procurador-geral da própria agência, João Ilídio de Lima Filho, que diz o seguinte: “A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou a transferência da VarigLog para a empresa Volo do Brasil S.A. "com evidente violação das regras estabelecidas na lei 9.784/99".
- Uma coisa é não inundar terra indígena, mas que a obra vai incidir sobre o modo de vida dessas populações, vai.
Paulo Fernando Rezende, coordenador de estudos de Belo Monte, é categórico: - Os índios não serão deslocados em hipótese alguma. A diminuição da vazão não deverá prejudicar a navegação do rio para os índios. Em entrevista a Terra Magazine, os engenheiros da Eletrobrás detalharam dados do projeto daquela que será a maior hidrelétrica 100% brasileira. Por Daniel Milazzo - Leia mais aqui, no Terra Magazine
PALÁCIO DO PLANALTO TENTA SE SAFAR DO CRIME
Enquanto que ministros da coordenação política avaliaram ontem, que a crise gerada pela venda da Varig à VarigLog é uma crise artificial, O Estado de São Paulo trás hoje uma matéria sobre um terceiro parecer sobre a venda, assinado pelo então procurador-geral da própria agência, João Ilídio de Lima Filho, que diz o seguinte: “A diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou a transferência da VarigLog para a empresa Volo do Brasil S.A. "com evidente violação das regras estabelecidas na lei 9.784/99".
CHINAGLIA: NÃO QUER QUE TSE DIVULGUE CANDIDATOS COM FICHA SUJA
Ele não quer mais nada, né?! - Cara de pau!
O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou nesta terça-feira a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de divulgar os candidatos que estiverem respondendo a processos na Justiça. "A sociedade talvez também devesse ser informada sobre processos que estão no TSE e demoram para ser julgados. O Tribunal contribuiria ainda mais se cada ministro não ficasse seis meses ou um ano com os processos, mas julgasse em um mês. Isso ajudaria nessa intenção", atacou o petista. Chinaglia justifica que essa divulgação de informações "secas" pode induzir os eleitores a "erros". "Um adversário pode denunciar o outro, isso pode vir a ser uma estratégia rebaixada de disputa eleitoral", explicou o presidente da Câmara. Site do DiegoCasagrande
CHILE QUER QUE BRASIL EXTRADITE SEQUESTRADOR DE W. OLIVETTO
O Governo chileno pedirá formalmente ao Brasil a extradição de Mauricio Hernández Norambuena, condenado a 30 anos de prisão pela Justiça brasileira, pelo seqüestro do publicitário Washington Olivetto em 2002, informaram fontes oficiais.
"Vamos formalizar perante o Governo brasileiro uma solicitação de extradição para que ele cumpra no Chile" o resto de sua pena, afirmou aos jornalistas o ministro da Justiça chileno, Carlos Maldonado.
No Brasil, Hernández Norambuena cumpriu pouco mais de seis dos 30 anos de prisão que foi sentenciado pela Justiça pelo seqüestro de Olivetto.No entanto, no Chile ele enfrenta duas penas de prisão perpétua pelo assassinato do senador conservador Jaime Guzmán, e pelo seqüestro do filho do proprietário do jornal "El Mercurio", Agustín Edwards. Ambas as penas não foram cumpridas porque Norambuena fugiu de uma prisão de segurança máxima em dezembro de 1996. EFE
3 comentários:
CHINAGLIA: NÃO QUER QUE TSE DIVULGUE CANDIDATOS COM FICHA SUJA.
Essa notícia é de embrulhar o estômago. Como consegue fazer uma proposta tão indecente? Já o STE, jamais devia permitir essa canalha toda com ficha suja, sair candidato à cargos eletivos.
finalmente uma autoridade enfrenta essa corja!
Maria Lucia Victor Barbosa concedeu uma excelente entrevista ao blog "direto do Abismo!"
Participe com seu comentário e compartilhe com seus amigos este convite.
Um grande abraço
http://darkabysses.blogspot.com
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