Além de ouvir o hino americano com as mãos sobre a bolsa escrotal e não sobre o coração, Barack Hussein Obama adulterou o emblema das armas nacionais para fazer dele um logotipo de sua propaganda eleitoral, declarou que a bandeira americana “é um símbolo de violência” e, para completar, tirou as cores do país do leme do seu avião de campanha, substituindo-as pelo “O” que representa... ele próprio.
Mais que simples desprezo, essas atitudes denotam um esforço consciente de destruição dos símbolos nacionais. Esse esforço, por sua vez, não precisa de interpretação simbólica: seu sentido é auto-evidente. Ele dá expressão eleitoral à guerra cultural travada contra os EUA, de dentro e de fora do país, desde os anos 60: trata-se de erigir, sobre os escombros do patriotismo e da soberania, um novo sistema de lealdades, baseado na aliança de todos os ódios anti-americanos, anti-ocidentais e anticristãos com os interesses bilionários empenhados na implantação do governo mundial. O sinal mais claro dessa aliança são as fontes de apoio financeiro do candidato: de um lado, grupos radicais e pró-terroristas, de outro as megafortunas globalistas e a grande mídia em peso. Daí o vigor da sua campanha, que tem quatro vezes mais dinheiro que a do oponente e – sem exagero – vinte ou trinta vezes mais cobertura jornalística.
Com esse respaldo, ele se permite desafiar não só todas as conveniências, mas passar por cima das exigências legais mais elementares: depois de sonegar durante meses sua certidão de nascimento, apresentou uma certidão manifestamente falsa – veja aqui
O documento original, que continua sumido, é necessário para tirar a limpo uma questão essencial: Obama é cidadão americano ou é um estrangeiro, inelegível, portanto? A ocultação e a fraude subseqüente falam em favor da última hipótese, mas o entusiasmo inalterado dos obamistas, contrastando com o seu absoluto desinteresse em esclarecer essa questão, mostra que preferem antes demolir de um só golpe o sistema eleitoral americano do que permitir que os republicanos continuem no poder: o novo sistema de lealdades já está em vigor, sobrepondo à integridade nacional as ambições partidárias da esquerda.
Com a mesma insolência autoconfiante, os planos de governo de Obama contrariam flagrantemente a vontade da maioria, sem precisar temer que isso tire um voto sequer do candidato. A nação quer baixar o preço da gasolina; Obama promete aumentá-lo, mantendo o veto à abertura de novos poços de petróleo. A América quer ver os imigrantes ilegais pelas costas; Obama promete não somente anistiá-los, mas dar-lhes assistência médica com o dinheiro dos contribuintes. A nação quer menos impostos; Obama promete criar mais alguns. Se milhões de cidadãos americanos que pensam e querem o contrário de Obama juram votar nele para presidente, não é por causa do que ele promete, mas a despeito de ele lhes prometer até mesmo o inferno. A atração da imagem hipnótica é mais forte do que o cálculo de custo-benefício.
A campanha de Obama é uma obra de engenharia psicológica de precisão, planejada não para conquistar os eleitores pela persuasão racional, mas para debilitá-los, chocá-los e estupidificá-los ao ponto de fazê-los aceitar todo prejuízo, toda humilhação, toda derrota, só para não contrariar a suposta obrigação moral de elegê-lo, pouco importando que ele seja mesmo um inimigo disfarçado. Sacrificar tudo ante um fetiche, e fazê-lo até certo ponto conscientemente, compartilhando portanto as culpas da operação e incapacitando-se previamente para lutar contra ela depois de realizada, eis o que Obama está exigindo – e obtendo – dos eleitores.
Já vimos essa operação ser realizada no Brasil, com base na imagem estereotipada do “presidente operário”, contra cujos crimes e perfídias já ninguém pode levantar uma voz audível, pois, arrastados pela chantagem psicológica, todos se acumpliciaram de algum modo ao ritual de sacrifício ante o altar do ídolo. Jornal do Brasil, 24 de julho de 2008
COMENTÁRIO
O anticristianismo sempre atual - eles chegaram!
O assunto Obama é sempre interessante porque não precisa de grandes esforços para entender o maquiavelismo (na pessoa de Obama, Lula, Chávez e outros que consideram lícito tudo que fazem e utilizam os meios, inclusive, os mais pérfidos, para alcançarem um determinado fim (...)
Muito bem colocadas as definições por Olavo de Carvalho, (lavagem cerebral) que caracterizam esses sujeitos que manipulam o cenário político para confundir o povo diante das desgraças e dos fracassos. – Nem podemos mais falar em vida saudável, pois com esses ESCROTAIS não há mais lugar para lidar com a felicidade do povo, e sim, com tudo ensimesmado neles próprios.
Nada está bom e nada presta. E seguindo esse EIXO do mal - Obama segue nas alturas com os povos do mundo o aceitando como se ele fosse um príncipe Negro querendo resgatar todas as injustiças nos mais variados graus de estado de infelicidade dos humanos.
Ora, que transplante psicológico eles fizeram! Todos nós que lutamos e pagamos a conta, agora somos os culpados pelos desatinos do destino de cada homem infeliz. Mas, o importante mesmo é que o Obama e o Lula resolvem tudo! É só acreditar que o centro de toda sabedoria deles se concentra exatamente na bolsa escrotal. Os que conseguirem sobreviver a esse tipo de gente, ainda terão de agradecer pelo direito a enfileirarem-se para poder tomar um PRATO DE SOPA. Por, Gabriela/Gaúcho
Mais que simples desprezo, essas atitudes denotam um esforço consciente de destruição dos símbolos nacionais. Esse esforço, por sua vez, não precisa de interpretação simbólica: seu sentido é auto-evidente. Ele dá expressão eleitoral à guerra cultural travada contra os EUA, de dentro e de fora do país, desde os anos 60: trata-se de erigir, sobre os escombros do patriotismo e da soberania, um novo sistema de lealdades, baseado na aliança de todos os ódios anti-americanos, anti-ocidentais e anticristãos com os interesses bilionários empenhados na implantação do governo mundial. O sinal mais claro dessa aliança são as fontes de apoio financeiro do candidato: de um lado, grupos radicais e pró-terroristas, de outro as megafortunas globalistas e a grande mídia em peso. Daí o vigor da sua campanha, que tem quatro vezes mais dinheiro que a do oponente e – sem exagero – vinte ou trinta vezes mais cobertura jornalística.
Com esse respaldo, ele se permite desafiar não só todas as conveniências, mas passar por cima das exigências legais mais elementares: depois de sonegar durante meses sua certidão de nascimento, apresentou uma certidão manifestamente falsa – veja aqui
O documento original, que continua sumido, é necessário para tirar a limpo uma questão essencial: Obama é cidadão americano ou é um estrangeiro, inelegível, portanto? A ocultação e a fraude subseqüente falam em favor da última hipótese, mas o entusiasmo inalterado dos obamistas, contrastando com o seu absoluto desinteresse em esclarecer essa questão, mostra que preferem antes demolir de um só golpe o sistema eleitoral americano do que permitir que os republicanos continuem no poder: o novo sistema de lealdades já está em vigor, sobrepondo à integridade nacional as ambições partidárias da esquerda.
Com a mesma insolência autoconfiante, os planos de governo de Obama contrariam flagrantemente a vontade da maioria, sem precisar temer que isso tire um voto sequer do candidato. A nação quer baixar o preço da gasolina; Obama promete aumentá-lo, mantendo o veto à abertura de novos poços de petróleo. A América quer ver os imigrantes ilegais pelas costas; Obama promete não somente anistiá-los, mas dar-lhes assistência médica com o dinheiro dos contribuintes. A nação quer menos impostos; Obama promete criar mais alguns. Se milhões de cidadãos americanos que pensam e querem o contrário de Obama juram votar nele para presidente, não é por causa do que ele promete, mas a despeito de ele lhes prometer até mesmo o inferno. A atração da imagem hipnótica é mais forte do que o cálculo de custo-benefício.
A campanha de Obama é uma obra de engenharia psicológica de precisão, planejada não para conquistar os eleitores pela persuasão racional, mas para debilitá-los, chocá-los e estupidificá-los ao ponto de fazê-los aceitar todo prejuízo, toda humilhação, toda derrota, só para não contrariar a suposta obrigação moral de elegê-lo, pouco importando que ele seja mesmo um inimigo disfarçado. Sacrificar tudo ante um fetiche, e fazê-lo até certo ponto conscientemente, compartilhando portanto as culpas da operação e incapacitando-se previamente para lutar contra ela depois de realizada, eis o que Obama está exigindo – e obtendo – dos eleitores.
Já vimos essa operação ser realizada no Brasil, com base na imagem estereotipada do “presidente operário”, contra cujos crimes e perfídias já ninguém pode levantar uma voz audível, pois, arrastados pela chantagem psicológica, todos se acumpliciaram de algum modo ao ritual de sacrifício ante o altar do ídolo. Jornal do Brasil, 24 de julho de 2008
COMENTÁRIO
O anticristianismo sempre atual - eles chegaram!
O assunto Obama é sempre interessante porque não precisa de grandes esforços para entender o maquiavelismo (na pessoa de Obama, Lula, Chávez e outros que consideram lícito tudo que fazem e utilizam os meios, inclusive, os mais pérfidos, para alcançarem um determinado fim (...)
Muito bem colocadas as definições por Olavo de Carvalho, (lavagem cerebral) que caracterizam esses sujeitos que manipulam o cenário político para confundir o povo diante das desgraças e dos fracassos. – Nem podemos mais falar em vida saudável, pois com esses ESCROTAIS não há mais lugar para lidar com a felicidade do povo, e sim, com tudo ensimesmado neles próprios.
Nada está bom e nada presta. E seguindo esse EIXO do mal - Obama segue nas alturas com os povos do mundo o aceitando como se ele fosse um príncipe Negro querendo resgatar todas as injustiças nos mais variados graus de estado de infelicidade dos humanos.
Ora, que transplante psicológico eles fizeram! Todos nós que lutamos e pagamos a conta, agora somos os culpados pelos desatinos do destino de cada homem infeliz. Mas, o importante mesmo é que o Obama e o Lula resolvem tudo! É só acreditar que o centro de toda sabedoria deles se concentra exatamente na bolsa escrotal. Os que conseguirem sobreviver a esse tipo de gente, ainda terão de agradecer pelo direito a enfileirarem-se para poder tomar um PRATO DE SOPA. Por, Gabriela/Gaúcho
O MOVCC recebeu o material abaixo, da nossa amiga Ana Prudente, uma política atuante que se sente no dever de publicar a agenda do Foro de São Paulo, que cada vez mais se infiltra atrevidamente em terras alheias para divulgar e implantar o pior dos mundos (Comunismo). Solicitamos aos nossos leitores estrangeiros, preocupados e interessados em impedir a entrada desses mal-intencionados terroristas em outros países, para que enviem esse comunicado aos seus governantes. É só constatar! Por, Gabriela/Gaucho
POR, ANA PRUDENTE
Prezados (as)
Recebi de fonte incontestável, um dos relatórios internos de viagem apresentado por um membro do Partido dos Trabalhadores - PT.
Vejam como seus representantes estão trabalhando nos paises vizinhos, insuflando a reação do povo contra a ordem e conseqüente progresso. A tentativa de manter vivo o Foro de São Paulo é clara! Vivemos um momento decisivo para o futuro dos paises da América - Latina. Ponto a ponto, se faz necessário que destruamos seus argumentos.
Aqui no Brasil a reação já começou, lá no sul, que obteve o apoio do Ministério Público contra estes vândalos, criminosos terroristas do MST. Ao norte, um impasse importante, decisivo e que afeta em alto grau nossa segurança nacional. Dependemos da decisão do STF.
Leiam o relato e discurso desse tal de Romenio e saibam como eles agem.
Ana Prudente
Assunto: ENC: [ptcol] Relatório viagem - Porto Rico e Nova Iorque
Veja abaixo comentários sobre as tropas no Haiti...
DE: ROMÊNIO PEREIRA - SECRETÁRIO NACIONAL DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS
PARA: SECRETARIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS E COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PT.
Relatório da viagem a Porto Rico e Nova Iorque (04 a 11 de Junho de 2007).
Estive em Porto Rico e Nova Iorque entre os dias 04 e 11 do mês de junho. Minha tarefa consistiu em representar o Fórum de São Paulo e o PT numa intensa agenda política em solo porto-riquenho e em reunião do Comitê de Descolonização das Nações Unidas. As agendas em Porto Rico serviram para apropriar-me em termos mais exatos do pleito atual dos movimentos sociais e partidos progressistas, da conjuntura - na qual ganha destaque convocação de uma "Assembléia Constituinte de Status" - instrumento este, que pretende mobilizar e definir a situação da nação enquanto Estado. Na ONU, expus em cerca de 10 minutos a posição do FSP sobre e tema em debate: levar a Assembléia geral das Nações Unidas à discussão sobre a soberania porto-riquenha em relação aos EUA (fala na ONU em anexo).
Em Porto Rico estive com membros do governo, com a Associação dos Juristas e líderes comunitários, concedi diversas entrevistas a rádios porto-riquenhas; participei também de entrevista coletiva; o que suponho ser retrato da importância da representação do partido do Presidente Lula. Sucintamente, defendi a política de soberania e autonomia de Porto Rico, que deve ser consagrada a partir da vontade manifesta da sociedade civil daquele país. Fui perguntado muitas vezes sobre a situação do Haiti; há muita resistência quanto à manutenção das tropas de paz, tema que sugiro ser debatido pela direção do PT.
Estive com o líder político Rafael Cancel Miranda - que foi preso político durante 25 anos nos EUA, com representantes do grupo Las Madres contra la Guerra, com sindicalistas e ativistas sociais. Invariavelmente perguntado sobre a questão "Haiti". Em tais conversas, prevaleceu o tom de agradecimento pelo envolvimento com a pauta soberania, tema com o qual a esquerda porto-riquenha enfrenta muitíssimas dificuldades; em sua maioria baseadas na intensa incidência do Governo estadudinense.
É importante registrar que, embora haja amplas manifestações favoráveis à soberania de Porto Rico, inclusive nos EUA, importantes parcelas da população são manipuladas por uma política de concessão de vistos e intromissão nos assuntos internos de Porto Rico por parte dos sucessivos governos dos EUA. A ingerência e manipulação da opinião pública porto-riquenha sustentada por interesses econômicos sediados na potência do Norte deve ser levada ao conhecimento da comunidade internacional o mais breve possível, sobretudo aos nossos aliados do Fórum de São Paulo.
Na reunião do Comitê de Descolonização da ONU, estiveram representantes do Departamento de Estado Estadudinense. Não se manifestaram, mas acompanharam as discussões na íntegra.
Porto Rico hoje é um estado associado aos EUA. Segundo o então Presidente dos EUA, Bill Clinton, "o Porto Rico pertence aos EUA, embora não sejam os porto-riquenhos americanos". Participaram do evento em Nova Iorque cerca de 40 representantes de entidades de todo o mundo, além de diversos representantes do corpo diplomático residente na sede da ONU.
Sem mais,
Romênio Pereira
Fala do Romênio na ONU
Reunião do Comitê de Descolonização das Nações Unidas - Pela Soberania de Porto Rico e em favor do fim do estatuto colonial em toda América-latina.
Prezados integrantes do Comitê Especial de Descolonização das Nações Unidas, embaixadores, representantes de partidos, representantes de organizações da sociedade civil, representantes de Porto Rico, senhores e senhoras.
Acompanhamos em nosso continente um grande esforço para recuperarmos o tempo perdido. Nos últimos anos, Governos Nacionais, Partidos Políticos e os Movimentos Sociais, estiveram comprometidos com a aceleração do processo de integração entre as nações Latino-americanas. Não resta mais dúvida, vivemos hoje o momento mais oportuno para consolidarmos nossas identidades culturais, políticas e sociais.
A motivação para tamanha convicção baseia-se em: 1) na evidente alteração na correlação de forças no continente, expressa na eleição de governos progressistas e de esquerda em quase todos os países da América do Sul e América Central; 2) na vontade resoluta dos governos do continente em superar suas respectivas objeções internas a opção da integração prioritária entre os latino-americanos; 3) a inequívoca negação dos povos latino-americanos às políticas neoliberais, que hoje guardam forte influência, sobretudo nos países menos alinhados com a onda de mudanças políticas ocorridas nos últimos 10 anos.
Segundo o Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não haverá verdadeira integração latino-americana sem a unidade dos povos; esta unidade deve ser prioritariamente política e cultural. A integração física e seus desdobramentos econômicos deve ser um postulado mediado com o reconhecimento de nossas diferenças, pois a análise destas, antes de ser um fator desagregador, é, justamente, o que garantirá a superação de desavenças históricas e diferenças econômicas. Nossas semelhanças são superiores as diferenças.
Para este imenso desafio, temos de superar duas dificuldades básicas. A primeira delas é a visão de que qualquer processo de integração do nosso continente deve estar pautado pelo consentimento de nosso poderoso vizinho do Norte. Sustentadas pela matriz econômica de seus respectivos países, as anacrônicas oligarquias latino-americanas estão cada vez mais isoladas, em alguns casos, flertam abertamente com o golpismo. A solução deste problema é, sem dúvida, a defesa da democracia e do direito aos nossos povos de zelar pelo seu próprio futuro. É a soberania nacional que será a fiadora da estabilidade política, da superação das desigualdades sociais e da mudança na organização da produção e distribuição das riquezas entre seus respectivos povos.
A segunda dificuldade a ser superada pelos latino-americanos, é a demasiada influência do governo estadunidense nos assuntos internos de nossos países. Se, podemos comemorar a mudança do eixo político do continente, com destaque para as forças progressistas, registra-se que é em muitas das embaixadas estadudinenses que se articulam as reações ao vigoroso processo de mudanças pelo qual passa a América Latina. Não queremos tutela de nenhum país, sobretudo os que ainda dispõem de instrumentos francamente imperialistas para controlar os destinos de nossos povos. Aguardamos ansiosos pelo dia em que teremos nos EUA um governo comprometido com a diminuição das desigualdades sociais no continente, e que não faça de seus interesses econômicos o interesse de todo o continente.
Prezadas Senhoras, prezados senhores, hoje nos reunimos aqui para reivindicar a soberania de um dos mais significativos exemplos do colonialismo moderno; trata-se da estimada pátria Porto-riquenha, que permanece sob controle dos Estados Unidos da América. É por essa razão que trago os cumprimentos do Foro de São Paulo, organização criada em 1990, congregando partidos da esquerda e partidos progressistas da América Latina. Entre os partidos membros, destaco o Partido dos Trabalhadores (Brasil), Partido Comunista de Cuba, Partido da Revolução Democrática do México, Frente Farabundo Marti de El Salvador, Frente Sandinista de Libertação Nacional da Nicarágua, Partido Socialista Unificado da Venezuela, Movimento ao Socialismo da Bolívia, Frente Amplio do Uruguai, entre muitos outros.
Os dois últimos grandes processos de descolonização, do sudeste asiático e do continente africano, foram permeados por guerras intermináveis e grande sofrimento da população nativa. A vitória dos povos em luta por sua soberania deveria ter servido de alerta para que novos processos de descolonização fossem pautados pela diplomacia e pela mediação política destes conflitos. Ocorre que, no entanto, diversas nações permanecem na condição de colônias que pouco ou nada tem a ver com as respectivas metrópoles. Há de chegar o dia em que isso será parte do passado; mas até lá, marchamos pela resistência. Esta sessão é prova de que nossos esforços não cessarão na defesa da autonomia irrestrita do povo Porto-riquenho em alcançar sua total soberania.
Invocamos o direito desta nação em organizar sua Assembléia Constituinte de Status, forma pela qual pretende deliberar, livre das pressões estadunidense e dos interesses econômicos sediados na metrópole do Norte, sobre seu futuro enquanto nação. Nosso apoio à luta pela independência de Porto Rico se estende, portanto, a luta pelo fim do estatuto colonial em outras regiões de nosso continente.
Nossos votos, mais uma vez, em nome do FORO de São Paulo e do Partido dos Trabalhadores, são de solidariedade e apoio à causa do povo de Porto Rico, e compreende também a defesa da libertação dos presos políticos porto-riquenhos encarcerados nos Estados Unidos. Estes são presos políticos que honram seu país e, que de nossa parte, tem nossa solidariedade assim como os cinco cidadãos cubanos que permanecem detidos nos EUA a despeito dos apelos internacionais. Sem falar no famigerado campo de concentração de Guantánamo, situação digna de repúdio de toda a comunidade internacional. A causa destes presos políticos, ao nosso juízo, é a causa dos que lutam verdadeiramente em defesa da democracia e pela autodeterminação dos povos na América - latina.
Por todos estes motivos, o Partido dos Trabalhadores e o Foro de São Paulo apresentam, ao Comitê Especial de Descolonização das Nações Unidas, o pleito de que este caso seja levado à apreciação da Assembléia Geral da ONU.
Obrigado pela atenção dispensada às minhas palavras.
Romênio Pereira
Secretário de Assuntos Institucionais
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores
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