O ministro Carlos Ayres Britto votou pela legalidade da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol como terra contínua, ou seja, votou pela improcedência da ação que questiona a legalidade da demarcação e pela retirada de todos os não-índios da reserva. Na seqüência, o ministro Menezes Direito pediu vistas do processo, encerrando, assim, o julgamento iniciado às 9h desta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal. Redação FBV
NO ESCURO
Nota publicada no Blog de Cristiana Lobo, no G1, um pouco antes do ministro Ayres Brito dar seu voto.
“É grande a expectativa quanto ao pronunciamento do Supremo Tribunal Federal sobre a demarcação de terras da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Entre os próprios ministros, a expectativa é igual porque não se imagina como virá o voto do relator, o ministro Carlos Ayres Brito. Diante disso, a aposta feita nos corredores é a de que um deles peça vista, para que se possa analisar o assunto a partir do voto do relator.”
QUARTIERO CRITICA VOTO DO MINISTRO AYRES BRITO
O líder dos arrozeiros e prefeito de Pacaraima pelo DEM, Paulo César Quartiero, criticou o voto do ministro Carlos Ayres Britto, relator da ação que questiona a legalidade da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol.
“Achei que o ministro foi desrespeitoso e deselegante com os produtores. Ele alterou a história de Roraima a favor de sua idéia”, argumentou. Quartiero disse ainda que a posição de Ayres Britto poderia “ter sido pior. Achei que o ministro fosse mandar me prender e me fuzilar no ato”, ironizou.
Apesar de considerar que o resultado não é definitivo e que o pedido de vistas indica dúvidas no parecer do ministro Menezes Direito, diz que “o indicativo é muito ruim". "Não sei como eles [os ministros] vão solucionar os problemas de Pacaraima e de Roraima, que ficam inviáveis se a decisão se mantiver”.
"Como é difícil ser produtor nesse País", disse em tom de revolta após a interrupção do julgamento do STF. "Tenho vergonha de pagar imposto", ironizou. "Agora é aguardar os acontecimentos".
Os ministros Gilmar Mendes, presidente do STF, e o próprio relator do caso, Ayres Britto, evitaram polemizar sobre as ponderações do produtor de arroz.
"Não vamos ficar fazendo considerações de índole concreta. Sempre temos críticos e temos que nos acostumar a isso. Nos julgamentos há sempre expectativas que acabam frustradas. Vamos também nos acostumar a isso", disse Mendes. Fontes: FBV e Portal Terra
PARA ANCHIETA JÚNIOR, O JOGO ESTÁ SÓ COMEÇANDO
“O jogo está só começando”, disse o governador Anchieta Júnior (PSDB), sobre a vitória parcial dos índios que defendem a manutenção da demarcação contínua da terra indígena Raposa Serra do Sol, com o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto.
Através de sua assessoria, o governador destacou ainda que apenas um voto foi dado e que nem sempre a posição do relator prevalece. “Isso [seguir o voto do relator] não é regra no Tribunal. O julgamento vai continuar”. Para Anchieta Júnior, o pedido de vistas do ministro Menezes Direito, que suspendeu o julgamento, é sinal de que não existe consenso no STF. “O voto do ministro [Ayres Britto] naquele momento não foi convincente para o ministro que votaria na seqüência, então tudo é possível”. Redação da Folha de Boa Vista
13% DO TERRITÓRIO NACIONAL NAS MÃOS DE 0,41 DOS ÍNDIOS
As reservas indígenas já somam 13% do território brasileiro (1.105.000 km²), onde, SUPOSTAMENTE, VIVEM 750 mil índios, 0,41% da população do país. Mas até isso é falso, porque tais números incluem os índios que já vivem nas cidades. Nesses 13% do território brasileiro sob o domínio de reservas, a exploração ilegal de madeira e do garimpo corre solta, com índios metidos com o crime organizado. Pesquisem o caso dos cintas-largas: alguns deles são nada menos do que bandidos. Por Reinaldo de Azevedo
COTAS E MAIS COTAS
Senado: CDH aprova cotas para negros em empresas
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou o projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS) que estabelece cotas para a inclusão de afro-brasileiros no mercado de trabalho. O texto reserva 20% dos cargos de comissão do grupo de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) da Administração Pública e 46% das vagas em empresas com mais de 200 empregados aos negros. A proposta ainda será examinada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na qual receberá decisão terminativa. As informações são da Agência Senado.
NO ESCURO
Nota publicada no Blog de Cristiana Lobo, no G1, um pouco antes do ministro Ayres Brito dar seu voto.
“É grande a expectativa quanto ao pronunciamento do Supremo Tribunal Federal sobre a demarcação de terras da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima. Entre os próprios ministros, a expectativa é igual porque não se imagina como virá o voto do relator, o ministro Carlos Ayres Brito. Diante disso, a aposta feita nos corredores é a de que um deles peça vista, para que se possa analisar o assunto a partir do voto do relator.”
QUARTIERO CRITICA VOTO DO MINISTRO AYRES BRITO
O líder dos arrozeiros e prefeito de Pacaraima pelo DEM, Paulo César Quartiero, criticou o voto do ministro Carlos Ayres Britto, relator da ação que questiona a legalidade da demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol.
“Achei que o ministro foi desrespeitoso e deselegante com os produtores. Ele alterou a história de Roraima a favor de sua idéia”, argumentou. Quartiero disse ainda que a posição de Ayres Britto poderia “ter sido pior. Achei que o ministro fosse mandar me prender e me fuzilar no ato”, ironizou.
Apesar de considerar que o resultado não é definitivo e que o pedido de vistas indica dúvidas no parecer do ministro Menezes Direito, diz que “o indicativo é muito ruim". "Não sei como eles [os ministros] vão solucionar os problemas de Pacaraima e de Roraima, que ficam inviáveis se a decisão se mantiver”.
"Como é difícil ser produtor nesse País", disse em tom de revolta após a interrupção do julgamento do STF. "Tenho vergonha de pagar imposto", ironizou. "Agora é aguardar os acontecimentos".
Os ministros Gilmar Mendes, presidente do STF, e o próprio relator do caso, Ayres Britto, evitaram polemizar sobre as ponderações do produtor de arroz.
"Não vamos ficar fazendo considerações de índole concreta. Sempre temos críticos e temos que nos acostumar a isso. Nos julgamentos há sempre expectativas que acabam frustradas. Vamos também nos acostumar a isso", disse Mendes. Fontes: FBV e Portal Terra
PARA ANCHIETA JÚNIOR, O JOGO ESTÁ SÓ COMEÇANDO
“O jogo está só começando”, disse o governador Anchieta Júnior (PSDB), sobre a vitória parcial dos índios que defendem a manutenção da demarcação contínua da terra indígena Raposa Serra do Sol, com o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto.
Através de sua assessoria, o governador destacou ainda que apenas um voto foi dado e que nem sempre a posição do relator prevalece. “Isso [seguir o voto do relator] não é regra no Tribunal. O julgamento vai continuar”. Para Anchieta Júnior, o pedido de vistas do ministro Menezes Direito, que suspendeu o julgamento, é sinal de que não existe consenso no STF. “O voto do ministro [Ayres Britto] naquele momento não foi convincente para o ministro que votaria na seqüência, então tudo é possível”. Redação da Folha de Boa Vista
13% DO TERRITÓRIO NACIONAL NAS MÃOS DE 0,41 DOS ÍNDIOS
As reservas indígenas já somam 13% do território brasileiro (1.105.000 km²), onde, SUPOSTAMENTE, VIVEM 750 mil índios, 0,41% da população do país. Mas até isso é falso, porque tais números incluem os índios que já vivem nas cidades. Nesses 13% do território brasileiro sob o domínio de reservas, a exploração ilegal de madeira e do garimpo corre solta, com índios metidos com o crime organizado. Pesquisem o caso dos cintas-largas: alguns deles são nada menos do que bandidos. Por Reinaldo de Azevedo
COTAS E MAIS COTAS
Senado: CDH aprova cotas para negros em empresas
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado aprovou o projeto de lei do senador Paulo Paim (PT-RS) que estabelece cotas para a inclusão de afro-brasileiros no mercado de trabalho. O texto reserva 20% dos cargos de comissão do grupo de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) da Administração Pública e 46% das vagas em empresas com mais de 200 empregados aos negros. A proposta ainda será examinada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), na qual receberá decisão terminativa. As informações são da Agência Senado.
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