A Venezuela foi adotada pelos órfãos do anticomunismo como a grande ameaça à estabilidade do continente. Os arroubos de Hugo Chávez, despachando tropas contra a Colômbia ou ameaçando intervir na Bolívia, alimentam a histeria. Mas, quando se deixa sua retórica de lado para examinar a gestão, surge um país mais próximo de um Estado falido do que de uma potência regional.
Em nove anos de Chávez, sobram exemplos de improvisação, aparelhamento e corrupção. Correios, emissão de documentos, hospitais, geração de estatísticas, controle das fronteiras - quase todo serviço público básico peca pela ineficiência extrema, às vezes maquiada pelos petrodólares. O descontrole mais visível talvez seja no campo econômico, onde o hiperestatismo não pára de crescer. Há tempos a Venezuela vem registrando a inflação mais alta das Américas, com um acumulado de 33,7% nos últimos 12 meses. Como em outros países, o índice é puxado pelos alimentos. Mas, ao importar 80% do que come, a Venezuela é especialmente vulnerável aos preços internacionais e ao desabastecimento. Um dos produtos que mais têm faltado é o açúcar. Como solução, Chávez ordenou a construção de uma usina e incentivou a cana. O resultado: mergulhada num escândalo de corrupção, a fábrica nunca ficou pronta, e dezenas de milhares de hectares de cultivo foram jogados fora desde o ano passado.
Nem o petróleo vai bem. A PDVSA aumentou sua dívida de US$ 3 bilhões para quase US$ 20 bilhões em dois anos, mas a produção vem caindo, segundo a Opep. E isso em meio a recordes do preço do barril. A administração é tão ruim que o ministro Rodolfo Sanz (Indústrias Básicas) aconselhou há pouco os trabalhadores da siderúrgica recém-nacionalizada Sidor a não imitar a PDVSA.
Outra área crítica é o sistema carcerário. Se, como diz Nelson Mandela, a melhor forma de avaliar um governo é ver como trata os presos, Chávez está reprovado. Somente no ano passado, 498 dos mais de 21 mil presos perderam a vida no país - quase todos com arma de fogo -, uma média de 23,4 mortos por cada mil detidos. (No Brasil, a média foi de cerca de 0,7 por mil no mesmo período.) É o sistema carcerário mais violento da América Latina, segundo o Observatório Venezuelano de Prisões.
O descontrole beira o surrealismo. Recentemente, descobriu-se que um estuprador condenado da Penitenciária Geral da Venezuela abusou sexualmente de cinco mulheres, entre as quais uma psiquiatra, ajudado por funcionários. As recentes nacionalizações só farão inchar um Estado já altamente incapaz. E este é o grande paradoxo venezuelano: quanto mais Chávez concentra poder, mais o país escorrega de suas mãos. Por Fabiano Maisonnave – correspondente da Folha de Caracas
Em nove anos de Chávez, sobram exemplos de improvisação, aparelhamento e corrupção. Correios, emissão de documentos, hospitais, geração de estatísticas, controle das fronteiras - quase todo serviço público básico peca pela ineficiência extrema, às vezes maquiada pelos petrodólares. O descontrole mais visível talvez seja no campo econômico, onde o hiperestatismo não pára de crescer. Há tempos a Venezuela vem registrando a inflação mais alta das Américas, com um acumulado de 33,7% nos últimos 12 meses. Como em outros países, o índice é puxado pelos alimentos. Mas, ao importar 80% do que come, a Venezuela é especialmente vulnerável aos preços internacionais e ao desabastecimento. Um dos produtos que mais têm faltado é o açúcar. Como solução, Chávez ordenou a construção de uma usina e incentivou a cana. O resultado: mergulhada num escândalo de corrupção, a fábrica nunca ficou pronta, e dezenas de milhares de hectares de cultivo foram jogados fora desde o ano passado.
Nem o petróleo vai bem. A PDVSA aumentou sua dívida de US$ 3 bilhões para quase US$ 20 bilhões em dois anos, mas a produção vem caindo, segundo a Opep. E isso em meio a recordes do preço do barril. A administração é tão ruim que o ministro Rodolfo Sanz (Indústrias Básicas) aconselhou há pouco os trabalhadores da siderúrgica recém-nacionalizada Sidor a não imitar a PDVSA.
Outra área crítica é o sistema carcerário. Se, como diz Nelson Mandela, a melhor forma de avaliar um governo é ver como trata os presos, Chávez está reprovado. Somente no ano passado, 498 dos mais de 21 mil presos perderam a vida no país - quase todos com arma de fogo -, uma média de 23,4 mortos por cada mil detidos. (No Brasil, a média foi de cerca de 0,7 por mil no mesmo período.) É o sistema carcerário mais violento da América Latina, segundo o Observatório Venezuelano de Prisões.
O descontrole beira o surrealismo. Recentemente, descobriu-se que um estuprador condenado da Penitenciária Geral da Venezuela abusou sexualmente de cinco mulheres, entre as quais uma psiquiatra, ajudado por funcionários. As recentes nacionalizações só farão inchar um Estado já altamente incapaz. E este é o grande paradoxo venezuelano: quanto mais Chávez concentra poder, mais o país escorrega de suas mãos. Por Fabiano Maisonnave – correspondente da Folha de Caracas
Religiosos reclamam a liberação de 2.000 presos políticos. E querem oposição brasileira à venda de armas aos birmaneses.
Com outros dois monges budistas, Nayaka está no Brasil desde 17 de agosto, para pedir apoio do governo brasileiro no embargo à venda de armas a Mianmar e no pedido de libertação dos 2 mil prisioneiros políticos birmaneses – entre eles, a líder oposicionista Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz em 1991, cuja prisão domiciliar foi recentemente estendida por mais um ano.
Sem isso, dizem os monges, as próximas eleições legislativas do país, agendadas para 2010, não representarão a vontade popular. “A votação não será justa ou livre e só servirá para legitimar as atrocidades do governo”, disse Ashin Nayaka ao G1. “Queremos que o Brasil se oponha a isso e defenda o Tratado de Vendas de Armas, que proibirá a venda de armamento para o governo militar”. Atualmente, os maiores fornecedores de armas para Mianmar são Rússia, China e Índia. Leia mais aqui, no Portal G1
EXÉRCITO COLOMBIANO MATA COMANDANTE DAS FARC
Mais um que foi para inferno! Parabéns ao Presidente Uribe e ao Exército colombiano.
Sem isso, dizem os monges, as próximas eleições legislativas do país, agendadas para 2010, não representarão a vontade popular. “A votação não será justa ou livre e só servirá para legitimar as atrocidades do governo”, disse Ashin Nayaka ao G1. “Queremos que o Brasil se oponha a isso e defenda o Tratado de Vendas de Armas, que proibirá a venda de armamento para o governo militar”. Atualmente, os maiores fornecedores de armas para Mianmar são Rússia, China e Índia. Leia mais aqui, no Portal G1
EXÉRCITO COLOMBIANO MATA COMANDANTE DAS FARC
Mais um que foi para inferno! Parabéns ao Presidente Uribe e ao Exército colombiano.
"Gabino" era "homem de confiança" de Germán Briceño Suárez, conhecido como "Grannobles". O Exército colombiano matou o líder guerrilheiro das FARC conhecido como "Gabino".
O general José Rafael González Villamil disse que "Gabino" e outros dois rebeldes morreram durante um combate na zona rural de Tame, no departamento de Arauca, que faz fronteira com a Venezuela. Segundo as autoridades colombianas, "Gabino" era "homem de confiança" de Germán Briceño Suárez, conhecido como "Grannobles". Villamil informou ainda que o guerrilheiro era um dos principais líderes da coluna móvel "Alfonso Castelhanos" das Farc, e que "comandava uma estrutura formada por cerca de 80 homens". A imprensa colombiana disse que a morte de "Gabino" é o mais duro golpe que o Exército colombiano aplica nas Farc nessa região do país. EFE
O escritório de campanha do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, John McCain, disse ontem que Joe Biden, nomeado por Barack Obama para a Vice-presidência na chapa democrata, foi o maior crítico de sua "falta de experiência".
"Não houve um crítico mais duro da falta de experiência de Obama do que Joe Biden", disse o porta-voz de McCain, Ben Porritt.
"Biden denunciou a falta de critério de Obama em política externa e, com suas próprias palavras, argumentou que os americanos agora vêem que Barack Obama não está preparado para ser presidente", acrescentou.
A campanha republicana também lançou um anúncio de TV que mostra um trecho de uma entrevista, sem mostrar a data, de Biden ao jornalista George Stephanopoulos, da rede de televisão "ABC". Na conversa, Biden fala sobre Obama: "Penso que possa estar pronto, mas agora, neste momento, não acho que esteja. A Presidência não é algo que se pode aprender durante sua oucpação". Fonte - EFE
"Quem entre nós será capaz de assumir o poder e encerrar a guerra [do Iraque]? Quem entre nós sabe o que fazer sobre o Paquistão? Quem de nós vai pegar o telefone e ligar para Putin [Vladimir, presidente russo] e dizer para ele sair da Geórgia, porque Saakashvili [Mikhail, presidente georgiano] está em apuros?", perguntou Biden. Durante outro debate, Biden foi adiante. Leia matéria aqui, na Folha UOL
"Não houve um crítico mais duro da falta de experiência de Obama do que Joe Biden", disse o porta-voz de McCain, Ben Porritt.
"Biden denunciou a falta de critério de Obama em política externa e, com suas próprias palavras, argumentou que os americanos agora vêem que Barack Obama não está preparado para ser presidente", acrescentou.
A campanha republicana também lançou um anúncio de TV que mostra um trecho de uma entrevista, sem mostrar a data, de Biden ao jornalista George Stephanopoulos, da rede de televisão "ABC". Na conversa, Biden fala sobre Obama: "Penso que possa estar pronto, mas agora, neste momento, não acho que esteja. A Presidência não é algo que se pode aprender durante sua oucpação". Fonte - EFE
"Quem entre nós será capaz de assumir o poder e encerrar a guerra [do Iraque]? Quem entre nós sabe o que fazer sobre o Paquistão? Quem de nós vai pegar o telefone e ligar para Putin [Vladimir, presidente russo] e dizer para ele sair da Geórgia, porque Saakashvili [Mikhail, presidente georgiano] está em apuros?", perguntou Biden. Durante outro debate, Biden foi adiante. Leia matéria aqui, na Folha UOL
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