Há dois equívocos na avaliação do plano de resgate do sistema financeiro, em votação no Congresso americano. O primeiro é achar que o pacote não serve para nada, que é pouco dinheiro para o tamanho do buraco a preencher. O segundo é achar que está tudo resolvido e a crise acabou.
Quanto ao primeiro: US$ 700 bilhões – isso é dinheiro em qualquer lugar do mundo. Trata-se do equivalente a 5% do PIB americano. (A propósito: sabe quanto custaram o Proer e o Proes brasileiros? 3% do PIB). Com esses 700 bilhões, os bancos ganham um tremendo reforço de capital e se livram de papéis podres.
Um cálculo feito por Marcos Lisboa, quando o entrevistei no Espaço Aberto da Globonews: supondo uma alavancagem conservadora, de dez vezes, com 700 bilhões, os bancos podem fazer crédito, bom, de 7 trilhões.
Quanto ao segundo ponto: mesmo com o pacote aprovado e implementado, há um longo caminho pela frente. No caso dos bancos, limpar os ativos e tentar recuperar a confiança. No caso das pessoas e empresas, é hora de economia, de reduzir o endividamento, investir menos e consumir menos. Por Carlos Alberto Sardenberg do Portal G1 - Continue lendo aqui
Quanto ao primeiro: US$ 700 bilhões – isso é dinheiro em qualquer lugar do mundo. Trata-se do equivalente a 5% do PIB americano. (A propósito: sabe quanto custaram o Proer e o Proes brasileiros? 3% do PIB). Com esses 700 bilhões, os bancos ganham um tremendo reforço de capital e se livram de papéis podres.
Um cálculo feito por Marcos Lisboa, quando o entrevistei no Espaço Aberto da Globonews: supondo uma alavancagem conservadora, de dez vezes, com 700 bilhões, os bancos podem fazer crédito, bom, de 7 trilhões.
Quanto ao segundo ponto: mesmo com o pacote aprovado e implementado, há um longo caminho pela frente. No caso dos bancos, limpar os ativos e tentar recuperar a confiança. No caso das pessoas e empresas, é hora de economia, de reduzir o endividamento, investir menos e consumir menos. Por Carlos Alberto Sardenberg do Portal G1 - Continue lendo aqui
A crise financeira internacional foi o assunto da reunião semanal da coordenação política no Palácio do Planalto. O governo já reconhece que apesar de estável, a economia brasileira também pode sofrer com as turbulências lá de fora. Os ministros tranqüilizaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas a ordem é acompanhar atentamente, e nada de pacote anti-crise, como afirmou o ministro do Planejamento Paulo Bernardo:
?Nós achamos que pacote é uma coisa do milênio passado. A recomendação do presidente Lula foi: cuidem do crédito, o Natal está chegando e nós precisamos de crédito para as pessoas?
Mesmo evitando a palavra pacote, o governo não esconde a preocupação com a falta de crédito no mercado brasileiro. Para garantir a produção, anunciou a liberação de R$ 5 bilhões em linhas de crédito para o setor agrícola.
O governo garante: o dinheiro escasso não vai afetar programas de investimento nem as obras do PAC. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, convocado para tranqüilizar a população reconheceu que a crise é grave. Mas já estão tomando as medidas necessárias para manter a estabilidade econômica do país. Medidas que segundo ele não tem nada a ver com pacotes.
?Não há necessidade nenhuma de fazer pacote. Mas sim, de tomar medidas específicas diante de problemas específicos. Quem precisa de pacote, ou um ?pacotão?, são os Estados Unidos?. Da Redação da Band News
JURO PARA COMPRAR CARRO SOBE ATÉ 25% A PARTIR DE ONTEM
Na terça-feira, as concessionárias de veículos foram orientadas pelas instituições financeiras a fecharem contratos pendentes, pois a partir desta quarta seriam entregues novas tabelas. Portal RPC
JÁ FALTA FINANCIAMENTO NO MERCADO
Muitas concessionárias reduziram o prazo de financiamento. As taxas de juros aumentaram. Resultado: a prestação está mais cara. No Brasil, as revendas de automóveis já começam a sentir os reflexos dessa crise. Há dois motivos para isso: aumento nos juros e redução no prazo de financiamento. Mas não é só o financiamento de veículos que está mais caro. O crédito para eletrodomésticos teve a taxa reajustada entre 2% e 6%. Dados preliminares da pesquisa mensal de juros da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) demonstram que conseguir crédito também já não é tão fácil. A taxa média de juros dos empréstimos para pessoa física passou de 7,39% para 7,45% ao mês. Matéria completa aqui, no Bom Dia Brasil
INADIMPLÊNCIA FAZ BANCO DE SP FECHAR FINANCEIRA
O Banco Credibel, com sede em São Paulo, encerrou as operações de sua financeira voltada a empréstimos para as classes C e D. Segundo a direção da instituição, a decisão foi tomada por causa da alta taxa de inadimplência e da dificuldade, com o agravamento da crise internacional, de captar novas linhas de crédito. Foram fechadas as 15 unidades de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De acordo com o superintendente do banco, Paulo Nogueira, os cerca de 60 mil contratos de financiamento, a maioria voltada para a aquisição de automóveis, serão absorvidos pela estrutura do próprio banco. Assinante da Folha lê mais aqui
31 EMPRESAS BRASILEIRAS ESTÃO ENTRE AS 100 MAIS CASTIGADAS NA AMÉRICA
Segundo levantamento feito pela Economática, setor imobiliário no Brasil foi o que mais perdeu na bolsa.
O ranking das 100 maiores quedas nas bolsas de valores da América Latina e nos Estados Unidos tem 31 empresas negociadas na BM&F/Bovespa. Levantamento feito pela Economática no período entre 31 de dezembro de 2007 e 30 de setembro de 2008 mostra que o mercado acionário brasileiro perdeu apenas para a Bolsa de Nova York, que detém 46 companhias entre os maiores prejuízos. No ano, esse grupo de empresas viu seu valor de mercado encolher US$ 522 bilhões - de US$ 618 bilhões para US$ 96 bilhões. Leia mais aqui, no Estadão
BRASIL ESTÁ ENTRE AS NAÇÕES MENOS COMPETITIVAS
Falta de reformas faz país manter posição há 4 anos, diz Fiesp
Pelo quarto ano consecutivo, o Brasil manteve a 38ª posição entre 43 países acompanhados pelo Índice de Competitividade das Nações, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A carga tributária, a falta de reformas como a da Previdência e a precária infra-estrutura foram alguns dos motivos que puseram o país à frente de apenas cinco nações - Índia, Colômbia, Filipinas, Turquia e Indonésia - e atrás de economias como Coréia do Sul, Rússia, República Tcheca e os vizinhos Argentina e Chile.
A Fiesp analisou 40 mil informações em 83 variáveis quantitativas referentes ao cenário econômico de 2006. De acordo com o estudo, o avanço recente da economia brasileira melhorou o resultado da série - a nota do Brasil saiu de 19,7, em 1997, para 20,2, em 2006 -, mas foi insuficiente para melhorar sua posição. Segundo José Ricardo Coelho, diretor da Fiesp, a crise financeira pode ser oportunidade para o país ganhar posições no ranking:
- O Brasil pode aumentar sua participação no mercado internacional. Vejo a crise como uma oportunidade para ganharmos posições no ranking.
Os Estados Unidos, com nota 91, lideram o ranking, seguidos por Noruega (76,9), Japão (75,3) e Suécia (74,9). Por Lino Rodrigues –O Globo
EDUCAÇÃO: BRASIL ESTÁ ABAIXO DA MÉDIA NA AMÉRICA LÁTINA
Um novo indicador, calculado pelo Banco Mundial, aponta: as oportunidades educativas oferecidas às crianças brasileiras são piores que a média latino-americana. Em uma escala de zero a cem, o I-O-H do Brasil na área educacional ficou em 67 pontos - 9 a menos que o índice da América Latina. Chile, Argentina e Costa Rica foram os países em que o indicador apontou uma distribuição mais equitativa de oportunidades. Nas últimas posições, aparecem Nicarágua, Guatemala e Honduras. Band News
PERDA DE ARRECADAÇÃO COM O “PROUNI” É DE R$ 385,3 MI
As 1.416 instituições de ensino superior que integram o Programa Universidade Para Todos – ProUni – “recebem”, em média, R$ 230,1 mil por ano em troca da concessão de bolsas a alunos de baixa renda. Os benefícios às faculdades são concedidos em forma de renuncia fiscal. Ou seja, as instituições concedem bolsas de estudos e, em troca, têm direito ao abatimento na declaração do imposto de renda. Este ano, a estimativa da Receita Federal para a perda de arrecadação com o ProUni é de R$ 385,3 milhões. Leia mais aqui, no Contas Abertas
2 comentários:
pois é nada como uma crise para a verdade começar a aparecer.quero ver quando não tiver grana suficiente para as tais bolsas e o povão se der conta que a festa das compras acabou
E nós, que nunca tivemos festa?
Elle quer salvar o Natal; só se o próprio sair descendo pela chaminé!
E quando a crise se fizer sentir intensamente no próximo governo, o ratão vai soltar sua verborragia sobre 'no meu tempo'...
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